Memória de Santo Irineu, bispo, que, como escreve São
Jerônimo, foi desde a infância discípulo de São Policarpo de Esmirna e guardou
fielmente a memória dos tempos apostólicos.
Santo Irineu de Lião ou Lyon é o novo doutor da Igreja,
reconhecimento merecido por ser um dos teólogos da Igreja nos séculos II e III
e por ter vivido o seguimento a Jesus Cristo, ter desenvolvido a doutrina
trinitária, cristológica, eclesiologia e salvífica influenciando as visões
posteriores dos santos padres.
Era presbítero de Lyon quando sucedeu ao bispo São Potino
e, segundo a tradição, recebeu como ele a coroa do martírio.
Escreveu muito sobre a tradição apostólica e compôs
livros excelentes contra os hereges para defender a fé católica.
Irineu nasceu por volta do ano 130 e foi educado em
Esmirna.
Foi discípulo de são Policarpo, bispo desta cidade, e
guardou fielmente a memória dos tempos apostólicos.
Foi promotor da reconciliação na controvérsia sobre a
Páscoa, tutelou a integridade da doutrina cristã, ameaçada pelo gnosticismo,
aprofundou em obras de grande valor a compreensão das Escrituras e dos
mistérios da fé.
Grande bispo e mártir, tornou-se o mais importante dos
escritores cristãos do século II. Ele escreveu muitas obras, mas chegaram até
nós em fragmentos ou mesmo os títulos. Ele também elaborou muitas cartas e as
enviava para as Igrejas vizinhas para confirmá-las na fé cristã, ou mesmo para
advertir certos irmãos para seguir a verdade em Jesus Cristo.
No ano de 175, foi enviado a Roma para, junto do Papa
Eleutério, resolver a delicada questão doutrinal dos hereges montanistas,
fanáticos, vindos do Oriente, que pregavam o desprezo pelas coisas do mundo,
anunciando o breve retorno de Cristo para o juízo final.
No ano 177 era presbítero em Lyon, na França, e, pouco
tempo depois, foi eleito bispo da mesma cidade, sucedendo ao bispo são Potino.
Segundo a tradição, recebeu como ele a coroa do martírio,
por volta do ano 202.
Ocupou-se da evangelização e combateu, principalmente, a
heresia dos gnósticos, além das outras que proliferavam nesses primeiros
tempos.
Obteve êxito, junto ao papa Vitor I, na questão
da comemoração da festa da Páscoa, quando lhe pediu que atuasse com moderação
para manter a união entre a Igreja do Ocidente e a do Oriente.




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