A solenidade da Natividade de João Batista é uma das
celebrações mais antigas da Igreja introduzidas tanto nas liturgias orientais
(gregas) quanto ocidentais (latinas) para homenagear um santo. Há relatos de
que já era celebrada publicamente no século IV.
João Batista era filho de Zacarias e Isabel, ambos com
idade avançada, sendo Isabel estéril. Seu nascimento foi considerado um
milagre.
São João Batista, o Precursor do Senhor, já no seio
materno, por virtude do Espírito Santo, exultou de alegria com a vinda da
salvação humana, profetizando com o próprio nascimento o Senhor Jesus Cristo.
De tal modo se manifestou nele a graça divina, que o próprio Senhor disse a seu
respeito: «Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João
Batista».
Os que tinham ido participar da circuncisão de João
Batista, queriam colocar o nome do seu pai, Zacarias. Mas, quem interveio, caso
muito raro, foi Isabel, que disse “João”.
O Arcanjo Gabriel anunciou ao seu esposo Zacarias, o
nascimento de um filho: “Não temas Zacarias – disse-lhe – a tua oração foi
ouvida e tua mulher, Isabel, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E
terás prazer e alegria e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será
grande diante do Senhor”. (Lc 1,13)
Zacarias havia começado mal com Deus, demonstrando a sua
incredulidade, que o levou a ficar mudo. Agora, obedecendo ao que Deus lhe
havia pedido - para chamar João - começava uma nova história.
Lucas fala a respeito da infância de João: o menino foi
crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que
se apresentou diante de Israel.
A solenidade do nascimento de João foi oficialmente
estabelecida no Concílio da Igreja de Agde, em 506. A partir de então, os
católicos celebraram o nascimento de João Batista em 24 de junho.
Esta é uma das poucas festas litúrgicas dedicadas ao
nascimento de um santo, e João Batista é considerado o santo mais próximo de
Cristo e, dia 29 de agosto, celebrará a memória do seu martírio.
João Batista pregava a conversão e batizava as pessoas no
rio Jordão, preparando o povo para o batismo de Jesus. O sobrinho da Virgem
Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo.
O próprio Jesus disse: “Em verdade vos digo que entre os
nascidos de mulher não há ninguém maior do que João Batista” (Mt 11,11): o
último dos grandes Profetas de Israel, o primeiro a dar testemunho de Jesus e a
iniciar o batismo para o perdão dos pecados; neste contexto, ele batizou Jesus;
e foi mártir em defesa da lei Judaica.







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