domingo, 8 de junho de 2025

08 de junho - SOLENIDADE DE PENTECOSTES

 

A solenidade de Pentecostes é celebrada após 50 dias da Páscoa.

Nesta festa, recorda-se o dom do Espírito Santo, que dissipa a confusão de Babel (Gn 11,9): com a morte, ressurreição e ascensão ao Céu de Jesus, os povos voltam a se entender com a mesma língua: a do amor. 

Pentecostes é o coroamento de todo o ciclo da Páscoa

É a solenidade que celebramos após 50 dias da ressurreição. Pentecostes marca o início solene da vida da Igreja (Cf. At 2,1-41), não o seu nascimento, pois este se dá, misteriosamente, na Sexta-Feira Santa, do lado do Cristo Crucificado, como sua esposa imaculada.

Pentecostes coroa a obra da redenção, pois nela Cristo cumpre a promessa feita aos apóstolos, segundo a qual enviaria o Espírito Santo Consolador, para os confirmar e os fortalecer na missão apostólica. 

A vinda do Espírito Santo, no episódio bíblico de At 2,1-4, deve ser entendida em dimensão também eclesiológica, ou seja, como ação estendida a toda a Igreja, no desejo do Pai e do Filho. Com Pentecostes encerra-se, pois, o ciclo da Páscoa.

O profeta Isaías falou dos dons do Espírito: “Espírito de sabedoria e de entendimento; Espírito de prudência e de coragem; Espírito de ciência e de temor do Senhor” (Is 11,2).

Mas, estes dons serão "inatingíveis" se não forem ligados aos seus frutos: “O fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há Lei” (Gl 5,22-23).

Esses dons se iluminam entre si.

O Espírito Santo nos foi dado como um dom de Jesus ressuscitado. É o dom mais excelente que poderíamos receber, é o próprio Deus-Espírito Santo, 3ª. Pessoa da Santíssima Trindade, que veio a nós, para termos em nós a vida divina.

Nós recebemos o Espírito Santo no dia do nosso Batismo e, novamente na Crisma, como um presente de Deus.

Ao longo da vida, podemos invocar o Espírito Santo, para que venha a nós e nos ajude, ilumine, conduza, fortaleça em todas as circunstâncias da vida.

Em Rm 8, 14-16, São Paulo ensina que “todos os que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” e podem chamar a Deus de Pai, porém “Se alguém não possui o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo” (Rm 8,9).



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