terça-feira, 3 de junho de 2025

03 de junho - SÃO CARLOS LWANGA e Companheiros

 

Memória dos santos Carlos Lwanga e companheiros, com idades entre os quatorze e os trinta anos, pertencentes à corte dos jovens nobres ou ao corpo de guarda do rei Mwanga, inimigo da religião cristã, neófitos ou fervorosos seguidores da fé católica, que por se terem recusado ceder às impuras intenções do rei, uns foram decapitados e outros queimados no monte Namugongo, no Uganda pela sua inquebrantável adesão à fé católica.

Entre eles distinguem-se Carlos Lwanga e seus companheiros.

Em 1877 chegaram os protestantes, primeiros missionários cristãos a pisarem o atual território de Uganda.

Dois anos mais tarde, em 1879, era a vez dos católicos serem acolhidos: os Missionários da África – ou "Padres Brancos", como eram denominados – também passaram a evangelizar Uganda.

Entre os anos 1885 e 1887, foram condenados à morte muitos cristãos em Uganda, por ordem do rei Mwanga, porque ser cristão era absolutamente proibido. 

Carlos e os vinte e um companheiros são os primeiros mártires da África negra.

Assassinados por ódio à fé, São Carlos Lwanga e seus Companheiros, doze católicos e nove anglicanos, são os mártires mais famosos de Uganda, vítimas das perseguições anticristãs no país, perpetradas no final do século XIX.

Carlos Lwanga, chefe dos pajens, foi o primeiro a ser assassinado. Foi queimado lentamente a começar pelos pés. O martírio se deu em 3 de junho de 1886, em Uganda. Um ano após sua morte, o número de catecúmenos já havia se multiplicado por quatro. 

Ao ser lentamente queimado na pira, Carlos falou ao Guardador da Chama Sagrada: "Pobre homem bobo! Não entendes o que estás a dizer. Estás me queimando, mas é como se estivésseis colocando água sobre minha cabeça. Eu estou morrendo por amor a Deus, mas fique atento pois se não te arrependeres, é tu que queimarás pela eternidade." Após, Lwanga ficou orando em silêncio. Quando finalmente percebeu que seu último suspiro estava próximo, gritou: "Meu Deus!".

Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920, pelo papo Bento XV.

Carlos Lwanga foi declarado “Padroeiro da Juventude Africana” em 1934.

Trinta anos depois, em 1964, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires.

O mesmo pontífice, em 1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído no local onde fora a prisão em Namugongo, na qual os vinte e um pajens, dirigidos por Carlos Lwanga, rezavam aguardando a hora de testemunhar a fé em Cristo.


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