Santo Antônio é conhecido tanto por Santo Antônio de
Pádua como por Santo Antônio de Lisboa.
O nome "de Pádua" refere-se à cidade italiana
onde passou os últimos anos da sua vida, onde foi sepultado e onde a sua
basílica é um dos principais pontos de peregrinação, e "de Lisboa"
refere-se à cidade portuguesa onde nasceu.
Nascido em Lisboa, Portugal, no final do século XII, com o nome de Fernando de Bulhões, Santo
Antônio faleceu em 13 de junho de 1231, nas proximidades de Pádua, na Itália.
Por isso, é conhecido tanto como Santo Antônio de Lisboa
quanto Santo Antônio de Pádua.
Inicialmente, acreditava-se que ele havia nascido em
1191, mas uma exumação científica autorizada pelo Vaticano em 1981 revelou que
Santo Antônio faleceu aos 40 anos, sugerindo que ele nasceu no final dos anos
1180.
Nessa exumação, a língua de Santo Antônio, um dos pedaços
mais intactos de seu corpo, foi encontrada 40 anos após sua morte, em uma
exumação.
Esta relíquia é celebrada em Pádua no dia 15 de fevereiro
durante a “festa da língua”.
Com 15 anos, entra para a Ordem dos Cônegos Regulares de
Santo Agostinho.
Preparou-se para o sacerdócio no mosteiro de Santa Cruz,
em Coimbra.
Sendo ordenado sacerdote, com 24 anos de idade, foi
encaminhado à carreira de filósofo e teólogo. Mas, desejava uma vida religiosa
mais severa.
Fernando decidiu deixar os Cônegos Agostinianos para
seguir as pegadas de São Francisco de Assis, na Ordem dos Frades Menores,
escolheu ser chamado Antônio, para imitar o santo anacoreta egípcio, com a
intenção de dedicar-se à propagação da fé entre os povos da África, mas foi na Itália e na França que, exercendo com
muito fruto o ministério da pregação, atraiu muita gente à verdadeira doutrina,
convertendo muitos hereges.
Com 32 anos foi nomeado superior das Fraternidades
franciscanas do norte da Itália. Ao cumprir tal função, visitou,
incansavelmente, os numerosos Conventos, sob a sua jurisdição, e abriu outros.
Decidiu estabelecer-se em Pádua, junto à pequena comunidade franciscana da
igreja de Santa Maria Mater Domini. No entanto, continuou a atrair grandes
multidões com suas pregações, transcorrendo diversas horas no confessionário e
a reservar, para si, momentos de retiro em solidão.
Ele foi um grande pregador da Palavra de Deus, conhecido
por sua eloquência e profundidade teológica.
Incansável pregador e confessor, Santo Antônio conjugou a
vida apostólica com períodos de retiro na solidão, com amor a Deus e ao
próximo.
Escreveu sermões impregnados de doutrina, unção
espiritual e suavidade e, por ordem de São Francisco, ensinou teologia aos seus
irmãos, até que em Pádua, em 1231, partiu deste mundo ao encontro do Senhor.
Menos de um ano após sua morte, em 30 de maio de 1232,
ele foi canonizado, tornando-se um dos santos canonizados mais rapidamente na
história.
Em 1946, o Papa Pio XII o proclamou “doutor da Igreja”
com o título de ‘Doctor Evangelicus’ (Doutor Evangélico).
Santo Antônio é frequentemente representado com um lírio,
símbolo de pureza e castidade, e com o Menino Jesus, que, segundo a tradição,
apareceu em seus braços acariciando-o.
É universalmente venerado pelo povo cristão.
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