Em 1804 Marcelino decide entrar no Seminário, inspirado
pelo convite: “Deus o quer”.
Em 1816 Marcelino é ordenado sacerdote, na Capela do
Seminário Santo Irineu, em Lyon e tem contato com o jovem Montagne.
No Seminário Maior de Lião, tem por colegas João Maria
Vianney, futuro cura d'Ars, e João Cláudio Colin, que será o fundador dos
Padres Maristas.
Junta-se a um grupo de seminaristas que projeta fundar
uma Congregação que abrange padres, religiosas e uma Ordem Terceira, levando o
nome de Maria: a "Sociedade de Maria" - para cristianizar a
sociedade.
A 2 de janeiro de 1817, apenas a 6 meses de sua chegada a
Lã Valla, na França, Marcelino, o jovem coadjutor de 27 anos, reúne seus dois
primeiros discípulos: Jean-Marie-Granjon e Jean-Baptiste Audras e funda o Instituto
dos Irmãozinhos de Maria ou Instituto Marista, que nasce na pobreza e
humildade, na total confiança em Deus, sob a proteção de Maria.
Foi um homem humilde, mas com grandes sonhos e visão de
futuro. Dedicou-se à vida religiosa e, com fé em Maria, a Boa Mãe, construiu
uma obra educativa dedicada à educação evangelizadora de crianças, adolescentes
e jovens, especialmente aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade
social.
Movido pelo Espírito Santo dedicou-se aos problemas e à
situação de abandono por que passavam os jovens de sua época e liderou um grupo
para a educação da juventude.
Na congregação que criou, determinou que os membros não
deveriam ser sacerdotes, mas irmãos leigos, a fim de assumirem a missão de
catequizar e alfabetizar as crianças, jovens e adultos, nas escolas paroquiais.
Ainda hoje temos como referência a criteriosa e moderna
educação marista presente nas melhores escolas do mundo.
Ele é considerado o “Santo da Escola” e um grande
precursor dos modernos métodos pedagógicos, que excluem todo tipo de castigo no
educando.
Em 1836 faz a primeira impressão das Regras da
Congregação.
†1840 em Saint-Chamond, cidade do território de Lyon, na
França, deixando aos seus Irmãos esta mensagem: "Que haja entre vocês um
só coração e um só espírito! Que se possa dizer dos Irmãozinhos de Maria como
dos primeiros cristãos: 'Vejam como eles se amam!'".
Champagnat foi canonizado em 1999 pelo Papa João Paulo
II, que o reconheceu como santo da Igreja.
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