segunda-feira, 2 de junho de 2025

01 de junho - SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

 

A Ascensão, que celebra a subida do Senhor ao céu, é uma solenidade litúrgica, comum em todas as Igrejas cristãs, celebrada no quadragésimo dia após a Páscoa da Ressurreição (Cf. At 1,1-3), sempre na quinta-feira da sexta semana do Tempo Pascal, no Vaticano e em alguns países do mundo.

A solenidade da Ascensão do Senhor, no Brasil, é comemorada no domingo seguinte, ocupando o lugar do 7º Domingo da Páscoa.

São João Crisóstomo e Santo Agostinho já se referiam a esta solenidade, mas uma influência incisiva na sua difusão deve-se, provavelmente, a São Gregório Nazianzeno.

Com a Ascensão ao Céu, conclui-se a vida do "CRISTO HISTÓRICO" e se inicia o TEMPO DA IGREJA, ou seja, é quando termina a missão terrena de Jesus e inicia a missão da Igreja.

A Comunidade de discípulos, que acolhe o "testemunho" da proclamação do Evangelho, é uma Comunidade ferida, por causa da ausência de um companheiro, Judas. Embora imperfeita, é a esta Comunidade, concreta e real, que Jesus confiou a missão de dar testemunho do seu Evangelho, da sua proposta de amor.

O Catecismo da Igreja Católica (#668) afirma: “A ascensão de Cristo ao céu significa a sua participação, em sua humanidade, no poder e autoridade de Deus”.

Em Lucas 24,50-53 e Marcos 16,19 temos: Jesus ressuscitado foi elevado ao céu com seu corpo físico, na presença de onze de seus apóstolos. Ascensão significa libertação, cura e transformação.

A Ascensão é uma reafirmação da profissão de fé: "ressuscitou, subiu aos céus e está sentado à direita de Deus Pai". 

Santo Agostinho de Hipona, bispo nos séculos IV e V, afirmou que o Senhor após a ressurreição foi exaltado além dos altos céus, sentando-se à direita do Pai.

Para São Leão Magno a Páscoa e a Ascensão estão interligadas. Se na solenidade pascal, a ressurreição do Senhor foi causa da alegria para as mulheres, aos discípulos e para a humanidade, a sua Ascensão aos céus é motivo presente de alegria, enquanto faz-se memória e venera-se aquele dia em que a humildade da natureza humana em Cristo foi elevada acima de todas as milícias celestes, das ordens dos anjos, além das potestades, ao trono de Deus Pai. É preciso ter fé neste mistério porque ele exalta o ser humano além do que é visível, para estar no invisível.



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