Na véspera de Pentecostes, honramos Nossa Senhora Rainha
dos Apóstolos por sua presença e intercessão nesse momento da história da
Igreja.
Ela é a Rainha dos Apóstolos, pois em questão de
missionariedade, ensinou com seu exemplo como deve ser um apostolado puro,
autêntico e santo.
Foi São Vicente Pallotti quem difundiu o título de
“Rainha dos Apóstolos”.
Ao celebrarmos Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, neste
sábado, na véspera de Pentecostes, reconhecemos seu papel como protetora e guia
dos apóstolos e de todos os seguidores de Cristo. Ela é um exemplo de fé,
devoção e intercessão, lembrando-nos da importância de buscar a ação do
Espírito Santo em nossas vidas e de compartilhar o amor de Cristo com o mundo,
assim como fizeram os apóstolos.
Maria é discípula e apóstola porque coopera com o plano
salvífico de Deus, é ela quem diz sim à santa vontade do Pai, da forma mais
devota e perfeita que alguém poderia dizer neste mundo.
Como apóstola, Maria cumpre sua missão com perfeição e
assim é para todos nós modelo de entrega, resignação e obediência.
Maria é a apóstola que enfrentou de cabeça erguida todas
as intempéries de sua missão com confiança e perfeição, desde o seu sim (Lc
1,38) até o momento da crucificação de Nosso Senhor (Jo 19,25).
Ao olharmos para Maria, percebemos tudo o que um apóstolo
deve ser, como a sua fé e sua postura em meio às adversidades. Ela será sempre
o farol que todo apóstolo encontrará pelo caminho.
Maria esteve presente nos momentos mais importantes da
história cristã: na espera do Messias, na encarnação do verbo e no cenáculo em
Pentecostes.
Como discípula fiel de Deus, ela espera com confiança a
vinda do Messias, na encarnação do verbo, Maria como mãe participa ativamente
deste momento único em que a salvação chega para o povo de Deus.
E no terceiro momento, em Pentecostes, Maria e os
apóstolos no cenáculo recebem a graça da presença e dos dons do Espírito Santo.
Não é difícil imaginar a importância que Maria teve em
Pentecostes, pois naquele momento, quando os discípulos estavam receosos,
encontraram em Maria o conforto e fortaleza daquela que soube esperar e
contemplar as promessas de Deus.
É na presença do Espírito Santo e da Virgem Maria que
nasce a missão da Igreja.
A narração do livro dos Atos dos apóstolos (At 1,13-14)
enfatiza bem a presença da Virgem Maria no cenáculo e nos aponta que a tinham
como um sinal de que a promessa de Deus se cumpriria.
Pois, foi em Maria, que a promessa do Messias esperado se
cumpriu, e em Maria assistiu à promessa do Pentecostes se realizar.
Ela esteve com os apóstolos no Cenáculo, onde eles se
reuniram em oração, e testemunhou o poder e a efusão do Espírito Santo sobre
eles. Sua presença e apoio maternal foram fundamentais para fortalecer e
encorajar os apóstolos nessa missão.
Maria foi uma contínua fonte de inspiração na vida dos
Apóstolos, especialmente depois da Ressurreição de Jesus. Assim como Maria
coopera para que o Filho de Deus Se possa encarnar e salvar a humanidade,
também coopera com a nascente Igreja, fundada por seu Filho sobre o fundamento
dos Apóstolos que perseveravam em oração junto a Ela, no Cenáculo, à espera do
Espírito Santo.
fonte: https://www.comsantosanjos.org.br/nossa-senhora-rainha-dos-apostolos-conheca-esta-devocao-palotina/
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