domingo, 15 de junho de 2025

15 de junho - SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE

 

O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode nos dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo.

Pela graça do Batismo "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade. “Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos” (Ef 4,5-6).

Pela Confirmação ou Crisma somos chamados a confirmar essa fé para darmos, vivermos e darmos testemunho da Palavra de Deus e levá-la por toda parte.

Pelo Dogma da Santíssima Trindade, a Trindade é Una; não professamos três deuses, mas um só Deus em três Pessoas. 

Cada uma das três Pessoas é a substância, a essência ou a natureza divina. 

As pessoas divinas são distintas entre si pela sua relação de origem: o Pai gera; o Filho é gerado; o Espírito Santo é quem procede. Ou seja, ao Pai atribui-se a criação, ao Filho atribui-se a Redenção e ao Espírito Santo atribui-se a Santificação.

A segunda pessoa da Trindade não seria um Filho se não tivesse sido gerado pela primeira pessoa da Trindade.

Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim” (Jo 15,26).

O dogma da Trindade se definiu em duas etapas, no Concílio de Niceia (325 d.C.): foi definida a divindade do Filho e se escreveu a parte do Credo que se ocupa Dele. 

No Concílio de Constantinopla (381 d.C.): foi definida a divindade do Espírito Santo.

Nesta solenidade celebramos o mistério de um único Deus que é o Pai, e o Filho, e o Espírito Santo. Três Pessoas, mas um só Deus! O Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito é Deus, é um Deus em três Pessoas. É o mistério que nos foi revelado por Jesus Cristo: a Santíssima Trindade, é a comunhão entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Este Deus, que se apresenta como Uno e Trino, não está distante, como parece, mas tão perto de nós, como Pão partido, Corpus Christi, que celebraremos na próxima quinta-feira. 

Pão dos Anjos e caminho para o Céu. Trata-se de um dom que custodia e revela o Sagrado Coração de Jesus, solenidade que celebraremos depois de Corpus Christi. 

Estas três celebrações litúrgicas representam o mistério da nossa fé, revelado nestes meses: do Natal à morte e ressurreição de Jesus, à Ascensão ao Céu e Pentecostes.

Pai criador, Filho salvador, Espírito Santificador, Honra e louvor a vós. Amém!

Celebrar a solenidade da Santíssima Trindade significa reconhecer a solicitude de Deus, a sua fidelidade em relação aos homens: Deus se interessou pelas vicissitudes humanas, fazendo de tudo para se aproximar de todos. Animados pelo Espírito Santo, tal solicitude e proximidade são exigidas, agora, de cada um de nós, pela nossa maior perfeição, cultivando os mesmos sentimentos de Jesus e vivendo em paz, como recorda São Paulo em II Cor 13, 11-13. Trata-se de uma festa que não deve ser vivida como espectadores, mas que exige de cada um de nós "Caminhar" com os outros, sendo próximos deles (Cf. Lc 15).

A revelação da Santíssima Trindade, “mistério central da fé e da vida cristã” (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 232-267), nos é dada através da Sagrada Escritura e da Sagrada Tradição.

Esse mistério foi sistematizado no Símbolo dos Apóstolos, a profissão de fé batismal da Igreja romana (séc. III): - “Creio em Deus Pai... Creio em Jesus Cristo, seu único Filho... Creio no Espírito Santo...”; e aprofundado no Símbolo Niceno-Constantinopolitano, fruto dos Concílios de Niceia (325) e Constantinopla (381).


 

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