sábado, 31 de maio de 2025

31 de maio - NOSSA SENHORA MEDIANEIRA DE TODAS AS GRAÇAS

 

A celebração de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças é tradicionalmente comemorada em diversas regiões do Brasil no dia 31 de maio.

Em Santa Maria (RS), onde a Romaria Estadual é realizada no segundo domingo de novembro.

Em 1929, o Papa Pio Xl concedeu a Diocese de Santa Maria o privilégio de realizar a Festa de Nossa Senhora Medianeira, com missa própria. A Primeira Festa da Medianeira foi realizada em 31 de maio de 1930, na Capela do Seminário São José.

Em 25 de outubro de 1942, Nossa Senhora Medianeira foi proclamada Padroeira do Estado do Rio Grande do Sul, pelo Arcebispo Metropolitano Dom João Becker e pelos demais bispos do Estado. A partir de 1943 a Romaria passou a ser Estadual e realizada sempre no 2° Domingo do Mês de Novembro.

Hoje a Romaria Estadual de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças é considerada um dos maiores eventos religiosos do Rio Grande do Sul, recebendo cerca de 400 mil fiéis. São milhares de devotos que relatam ter alcançado inúmeras graças concedidas por Nossa Senhora Medianeira, em especial na forma de milagres.

A Veneração a Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, Mãe de Jesus, vem dos tempos do início do Cristianismo e tem origem no próprio evangelho, pelo fato de Maria ter feito sempre a Vontade do Pai e de sempre ter acompanhado seu Filho Jesus.  De estar sempre com os apóstolos, como disse o próprio Jesus a João "Eis aí tua Mãe".

Maria, no princípio, colaborou com o plano de Deus para a humanidade, na Encarnação de Jesus e no final, em sua Redenção. Presente na hora da morte de Jesus, ela foi o sustento que os Apóstolos necessitavam. Se tornando a Medianeira, a Mãe de todas as horas, desde o início da Igreja no Cenáculo, quando todos receberam o Espírito Santo.



31 de maio - NOSSA SENHORA DA VISITAÇÃO


A referência mais antiga da invocação de Nossa Senhora da Visitação pertence a Ordem franciscana, que assim a festejava desde 1263, na Itália.

Em 1441, o Papa Urbano VI instituiu esta festa, pois a Igreja do Ocidente necessitava da intercessão de Maria, para recuperar a paz e união do clero dividido pelo grande cisma.

A Bíblia narra que Maria viajou para a casa da família de Zacarias logo após a anunciação do Anjo, que lhe dissera “vossa prima Isabel, também conceberá um filho em sua idade avançada. E este é agora o sexto mês dela, que foi dita estéril; nada é impossível para Deus”. (Lc 1, 36,37). Já concebida pelo Espírito Santo, a puríssima Virgem foi levar sua ajuda e apoio à parenta genitora do precursor do Messias Salvador.

O encontro das duas Mães é a verdadeira explosão de salvação, de alegria e de louvor ao Criador. Dele resultou a oração da Ave Maria e o cântico do “Magnificat”, rezados e entoados por toda a cristandade aos longos destes mais de dois milênios.

A devoção a Nossa Senhora da Visitação é totalmente inspirada no Novo Testamento, mais precisamente no Evangelho de São Lucas 1, 26-56.

Daí o nome de Nossa Senhora da “Visitação”. 

Desde 1412, Nossa Senhora da Visitação é festejada especialmente pelos italianos da Sicília, como a Padroeira da cidade da Enna. Mas nem todo o mundo cristão celebrava esta veneração, por isto foi confirmada no sínodo de Basiléia em 1441.

Em 1978, a Madre Maria Vincenza Minet foi chamada pelo Senhor para fundar uma congregação de religiosa sob o carisma de Nossa Senhora da Visitação. Com o apoio do Bispo de Assis, nesta cidade da Itália nasceu as Servas da Visitação em 1978, para abrirem missões a fim de atender as necessidades dos mais pobres e marginalizados em todos os continentes. Hoje, além da Itália, atuam na Polônia, Filipinas, África e Brasil.


Sábado, 31 de maio de 2025 - Visitação da Bem-aventurada Virgem Maria, Festa, Ano C

 

ORAÇÃO
“Deus todo-poderoso e eterno, que inspirastes à Virgem santa Maria o desejo de visitar santa Isabel, levando consigo o vosso Filho, tornai-nos dóceis à inspiração do Espírito Santo, para podermos, com ela, cantar sempre as vossas maravilhas.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”



31 de maio - VISITAÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA

 

Maio é o mês dedicado à particular devoção de Nossa Senhora.

A Igreja o encerra com a Festa da Visitação da Virgem Maria, a Mãe de Deus, à sua santa prima Isabel, que em avançada idade iria conceber um filho, e a saudou, o que simboliza o cumprimento dos tempos.

No feliz encontro das duas futuras mães, o Redentor que vinha ao mundo santificou o precursor ainda no seio da sua mãe, e Maria, respondendo à saudação de Isabel e exultando na alegria do Espírito Santo, deu glória ao Senhor com um cântico de louvor, o “Magnificat”, que narra a reviravolta da lógica humana, onde os últimos serão os primeiros, que se torna vida no serviço.

A visita de Maria a Isabel é um momento de grande significado, pois revela a união entre a futura Mãe do Messias e a mãe de quem seria o profeta precursor de Jesus.

A festa da Visitação de Nossa Senhora foi instituída pelo Papa Urbano VI, em 1389, com o intuito de pôr fim ao Grande Cisma, por intercessão de Maria. 

Esta festa teve início em Bizâncio, no dia 2 de julho, com a leitura do Evangelho da visita de Maria a Isabel, por ocasião da "Deposição da santa Túnica da Theotokos na Blachernes (basílica)".

Após a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, esta festa passou a ser celebrada em 31 de maio, no fim do mês dedicado a Maria, entre a Anunciação do Senhor (25 de março) e o Nascimento de João Batista (24 de junho).


sexta-feira, 30 de maio de 2025

30 de maio - SANTA JOANA D’ARC

 

Joana D’Arc foi uma jovem que restituiu a honra à coroa da França e morreu acusada, falsamente, de heresia. Esta é a dramática história desta Santa, que morreu queimada viva, em uma fogueira, aos 19 anos, com os olhos fixos na grande cruz, que o frade Isembard de la Pierre havia trazido para ela.

Sem nenhum conhecimento militar, a jovem com jeito de anjo, chefiou o Exército de Carlos VII, da França e reconquistou Orleans das mãos dos ingleses. 

Joana D'Arc nasceu em 1412, cresceu no meio rural e ouvia as “vozes” do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância , depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.

A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França.

Conseguiu aos dezoito anos de idade que Carlos VII concordasse em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.

E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.

Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.

A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como “feiticeira, blasfema e herética”. Presa em um poste, ela apertava uma cruz sobre o coração, invocando o nome de Jesus Cristo e as suas “vozes”. O poste caiu nas chamas, mas, mesmo assim, a ouviram gritar seis vezes “Jesus”. Os ingleses lançaram as cinzas dela no rio Sena. Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.

Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d’Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França.

O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d’Arc, mártir da pátria e da fé. Para a França, Joana é sua maior heroína e para Igreja uma de suas maiores mártires da fé.

FONTE: https://paroquiajoanadarc.com.br/padroeiro


quinta-feira, 29 de maio de 2025

29 de maio - SÃO PAULO VI, papa

 

João Batista Montini nasceu no dia 26 de setembro de 1897, na cidade de Concésio, na província italiana de Bréscia. Foi ordenado presbítero no dia 29 de maio de 1920, desempenhou o seu ministério na Sé Apostólica e foi nomeado arcebispo de Milão. 

Elevado à cátedra de Pedro no dia 21 de junho de 1963, presidiu à conclusão do Concílio Vaticano II, promoveu a instauração da vida eclesial, sobretudo a liturgia, e empenhou-se no diálogo ecumênico e na mensagem do Evangelho ao mundo contemporâneo.

No dia 6 de agosto de 1978 elevou o espírito a Deus.

Completou feliz e diligentemente o Concílio Vaticano II, promoveu a renovação da vida eclesial, sobretudo a sagrada Liturgia, e empenhou-se no diálogo ecumênico e na mensagem do Evangelho pelo mundo contemporâneo.

Pontífice de 1963 a 1978, Montini foi um Papa inovador, que encerrou o Concílio Vaticano II, mas, também, defensor da vida e dos povos oprimidos. 

Grande reformador da Igreja, deu início às Viagens Apostólicas: fez 9 viagens nos 5 continentes.

Dom Montini recebeu a púrpura cardinalícia de João XXIII, em 15 de dezembro de 1958, e participou do Concílio Vaticano II, onde apoiou, abertamente, a linha reformadora. 

Após a morte de Ângelo Roncalli, foi eleito Papa, em 21 de junho de 1963, escolhendo o nome de Paulo, com uma clara referência ao Apóstolo dos Gentios.

Instituiu o Dia Mundial da Paz, celebrado todos os anos, desde 1968, no dia 1º de janeiro.

Paulo VI foi canonizado pelo Papa Francisco, em 2018.



terça-feira, 27 de maio de 2025

27 de maio - SANTO AGOSTINHO DE CANTUÁRIA

 

Santo Agostinho, bispo de Cantuária, na Inglaterra, filho espiritual de são Gregório Magno e seu sucessor como abade do mosteiro de Santo André de Roma, foi por ele enviado, no ano 597, à Inglaterra, que havia se tornado terra de missão, após a degeneração dos costumes e a invasão dos Bárbaros, para pregar o Evangelho. Foi bem recebido e ajudado por Ediberto, rei de Kent.

Imitou a vida apostólica da Igreja primitiva, converteu o próprio rei e muitos outros à fé cristã e fundou algumas Igrejas, principalmente no reino de Kent.

Santo Agostinho é chamado com razão, “Apóstolo da Inglaterra”.

Antes do seu eterno descanso, Agostinho conseguiu consagrar mais duas sedes episcopais, além de Cantuária: Londres e Rochester.

Com o seu falecimento, em 604, seu corpo foi sepultado em Cantuária, na igreja a ele dedicada, onde é venerado por católicos e anglicanos. Seu túmulo tornou-se, logo, meta de peregrinações.



 

segunda-feira, 26 de maio de 2025

26 de maio - NOSSA SENHORA DO CARAVAGGIO

 

Em 26 de maio de 1432, às 17h da segunda-feira, nesse cenário desolador, ocorreu a aparição de Nossa Senhora a uma camponesa de nome Joaneta. Maltratada e humilhada pelo marido, Francisco Varoli, Joaneta colhia pasto em um prado próximo. Entre lágrimas e orações, ela avistou uma senhora, semelhante a uma rainha e cheia de bondade.

Foi Nossa Senhora que apareceu à vidente Joaneta. Sua mensagem: “Tenho conseguido afastar do povo cristão os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça e venho anunciar a Paz”. Pediu que o povo voltasse a fazer penitência, jejuar nas sextas-feiras e orar na igreja, no sábado à tarde, em agradecimento pelos castigos afastados, e que lhe fosse erguida uma capela. Assim, foi denominada Nossa Senhora de Caravaggio.

Ao lado de onde estavam seus pés, brotou uma fonte de água, existente até os dias de hoje, onde muitos doentes recuperam a saúde.

Joaneta, como verdadeira missionária, levou ao povo e aos governantes a mensagem de Maria. Em suas visitas, levava ânforas com água da fonte sagrada, que resultava em curas extraordinárias, prova da veracidade da aparição. A paz foi restabelecida na pátria e na Igreja.

Uma resistência, porém, tornou-se famosa: é a história de Graziano, que certo dia chegou à margem da fonte milagrosa e permaneceu incrédulo. Pegou um galho seco e desfolhado, atirou na água e disse: “Se é verdade que Nossa Senhora pisou esta terra, enverdeça este ramo”. Conta-se que quando o bastão seco tocou a água, verdejou-se, brotaram galho, cobriu-se de folhas e desabrocharam flores. Recordando esse sinal, é costume representar a aparição de Caravaggio com um ramo florido entre a Virgem Maria e a vidente Joaneta. 

Os imigrantes italianos eram pessoas de fé. Em 1879, em Caravaggio/Farroupilha/RS, Antônio Franceschet e Pasqual Pasa construíram um oratório, um capitel de doze metros quadrados, com alpendre na entrada, localizado em frente ao atual cemitério de Caravaggio. A notícia se espalhou rapidamente e a obra ganhou doações em dinheiro e mão de obra, transformando o oratório em capela, que comportava cerca de cem pessoas.

Como não havia uma imagem da santa, Natal Faoro ofereceu como empréstimo um pequeno quadro com a imagem de Nossa Senhora de Caravaggio, trazido da Itália. Foi posto sobre um altarzinho, cuja inauguração ocorreu em 1879, ano I do início da devoção a Nossa Senhora de Caravaggio no Brasil e ano primeiro das romarias concorridas e numerosas.

A estátua de Nossa Senhora de Caravaggio, localizada no altar do Santuário, foi feita pelo artista plástico conhecido como Stangherlin, em Caxias do Sul/RS, em 1885. O modelo da obra foi o quadro, em preto-e-branco, datado de 1724. A estátua foi trazida a pé, de Caxias do Sul a Caravaggio. 

Em 1890 um templo de alvenaria foi inaugurado e, em 26 de maio de 1921, foi elevado à categoria de “Santuário”. Hoje é conhecido como “Santuário antigo”.

Em 1959, Nossa Senhora de Caravaggio foi declarada pela Santa Sé padroeira da Diocese de Caxias do Sul. A construção do atual Santuário de Caravaggio durou dezoito anos (1945-1963). Imponente, em estilo romano e com capacidade para acolher duas mil pessoas, hoje revela-se pequeno diante da quantidade de devotos que acorrem a Nossa Senhora de Caravaggio.

No Brasil, a devoção a Nossa Senhora de Caravaggio é especialmente celebrada em Farroupilha, Rio Grande do Sul, onde se encontra o maior santuário em homenagem a Nossa Senhora de Caravaggio.


FONTE: https://caravaggio.org.br/pagina/historia-da-devocao

Segunda-feira, 26 de maio de 2025 - São Filipe Néri, presbítero, Memória

 

ORAÇÃO
“Senhor nosso Deus, que sempre glorificais a santidade dos que Vos servem fielmente, acendei em nós o fogo do Espírito Santo, que tão maravilhosamente ardia no coração de são Filipe Néri.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”



26 de maio - SÃO FILIPE NÉRI

 

Memória de São Filipe Néri, presbítero, fundador da Congregação dos Padres do Oratório que, para salvar os jovens do mal, fundou em Roma um oratório, no qual se praticavam as leituras espirituais, o canto e as obras de caridade.

Foi famoso por seu amor do próximo, simplicidade evangélica, espírito alegre, zelo infatigável e fervoroso serviço de Deus.

Filipe Néri nasceu em Florença, no ano 1515 e morreu no ano 1595. Dirigiu-se para Roma e começou por se dedicar ao apostolado da juventude. Fundou uma associação em favor dos enfermos pobres, levando sempre uma vida de grande perfeição cristã.

Foi ordenado presbítero no ano 1551 e fundou o Oratório que tinha por objetivo dedicar-se à instrução espiritual, ao canto e às obras de caridade. 

Promotor de novas expressões culturais e artísticas, notabilizou-se sobretudo pelo seu amor ao próximo, pela sua simplicidade evangélica e pela sua alegria no serviço de Deus.

Junto com Pedro e Paulo, Filipe é conhecido como “Apóstolo de Roma”. Esta cidade nutriu um grande amor por este homem, natural de Florença.

Filhos, sejam humildes e obedientes; sejam humildes e obedientes”, repetia Filipe, lembrando que, para ser filho de Deus, “não era suficiente honrar só os superiores, mas honrar também os semelhantes e inferiores, procurando ser o primeiro a honrar”.

São Filipe Néri é chamado de “santo da alegria e da caridade”.



domingo, 25 de maio de 2025

Domingo, 25 de maio de 2025 - 6º Domingo da Páscoa, Ano C

 

ORAÇÃO
“Deus todo-poderoso, dai-nos viver com ardor estes dias de júbilo em honra do Senhor ressuscitado, para que sempre manifestemos com nossas obras o mistério que celebramos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”



25 de maio - SÃO BEDA VENERÁVEL

 

São Beda Venerável, presbítero beneditino e doutor da Igreja, nasceu no território do mosteiro de Jarrow, na Notúmbria, região da Inglaterra, no ano 673.

Passou toda a sua vida como servo de Cristo, desde os oito anos de idade, foi educado por são Bento Biscop, no mosteiro de Jarrow, na Notúmbria, região da Inglaterra, fervorosamente dedicado à meditação e explicação da Sagrada Escritura. Além da observância da disciplina monástica e o exercício cotidiano do canto na igreja, as suas delícias foram sempre aprender, ensinar e escrever.

Viveu intensamente o ideal monástico da oração litúrgica, da contemplação e da penitência. Exerceu o seu ministério dedicando-se ao ensino e à atividade literária. Escreveu obras sobre matérias teológicas, históricas, patrísticas e bíblicas. Morreu no ano 735.

São Beda Venerável, monge e historiador inglês, foi proclamado Doutor da Igreja por seu vasto conhecimento das Sagradas Escrituras, e por seus numerosos escritos. O Santo, que dedicou toda a sua vida ao estudo e à oração, foi o maior exegeta da Igreja ocidental, desde o fim da era patrística, também por seus comentários, tratados e coleções de homilias. 

Era sua a Bíblia usada pela Igreja até 1966.

O título de "Venerável", Beda recebeu durante a sua vida, por sua fama de santidade e sabedoria que se difundiu rapidamente. Beda foi o primeiro a narrar os anos, divididos em "antes de Cristo" e "depois de Cristo".

"O Cálculo, por ele cientificamente elaborado, para estabelecer a data exata da celebração da Páscoa e, portanto, todo o Ciclo do ano Litúrgico, tornou-se o texto de referência para toda a Igreja Católica" (Bento XVI, audiência geral de 18 de fevereiro de 2009).

São Beda inventou as anotações e rodapés.


 

sábado, 24 de maio de 2025

24 de maio - NOSSA SENHORA AUXILIADORA

 

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano de 1571, em eventos históricos, como a vitória na batalha de Lepanto, onde a Virgem Maria foi invocada por Dom João da Áustria.

Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico. A vitória aconteceu e afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos. 

A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, após ser libertado da prisão em França por Napoleão Bonaparte, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus.

Dom Bosco, o fundador da Congregação Salesiana, foi um grande devoto de Nossa Senhora Auxiliadora, que ele colocou à frente de sua obra educacional para a proteção da igreja e dos cristãos, especialmente em momentos de dificuldade, e a sua devoção tem fortes ligações com a obra e a vida de São João Bosco.

São João Bosco foi um grande propagador do amor a esta devoção mariana, porque a própria Virgem Maria apareceu a ele em 1860 e assinalou o lugar em Turim (Itália) onde queria que fosse construído um templo em sua homenagem. Do mesmo modo, pediu para ser homenageada com o título de “Auxiliadora”.

Em 1863, são João Bosco começou a construção da igreja com alguns centavos, mas com a intercessão da Santíssima Virgem Maria, em 9 de junho de 1868, apenas 5 anos depois, foi realizada a consagração do templo.

O santo costumava dizer: “Cada tijolo deste templo corresponde a um milagre da Santíssima Virgem Maria”. A partir daquele Santuário, começou a espalhar pelo mundo a devoção a Maria sob o título de Auxílio dos Cristãos.

O papa são João XXIII cultivou uma especial devoção a Nossa Senhora Auxiliadora. 

São João Paulo II costumava visitar a igreja de santo Estanislau Kostka dos salesianos, em Cracóvia, entre os anos 1938 e 1944, e muita vez rezou na capela de Nossa Senhora Auxiliadora. 

O papa Francisco, durante sua visita apostólica a Turim em 2015, por ocasião dos 200 anos do nascimento do fundador dos salesianos, são João Bosco, contou que durante a sua infância foi educado em um colégio salesiano e aprendeu a amar Nossa Senhora Auxiliadora.