A referência mais antiga da invocação de Nossa Senhora da
Visitação pertence a Ordem franciscana, que assim a festejava desde 1263, na
Itália.
Em 1441, o Papa Urbano VI instituiu esta festa, pois a
Igreja do Ocidente necessitava da intercessão de Maria, para recuperar a paz e
união do clero dividido pelo grande cisma.
A Bíblia narra que Maria viajou para a casa da família de
Zacarias logo após a anunciação do Anjo, que lhe dissera “vossa prima Isabel,
também conceberá um filho em sua idade avançada. E este é agora o sexto mês
dela, que foi dita estéril; nada é impossível para Deus”. (Lc 1, 36,37). Já
concebida pelo Espírito Santo, a puríssima Virgem foi levar sua ajuda e apoio à
parenta genitora do precursor do Messias Salvador.
O encontro das duas Mães é a verdadeira explosão de
salvação, de alegria e de louvor ao Criador. Dele resultou a oração da Ave
Maria e o cântico do “Magnificat”, rezados e entoados por toda a cristandade
aos longos destes mais de dois milênios.
A devoção a Nossa Senhora da Visitação é totalmente
inspirada no Novo Testamento, mais precisamente no Evangelho de São Lucas 1,
26-56.
Daí o nome de Nossa Senhora da “Visitação”.
Desde 1412, Nossa Senhora da Visitação é festejada
especialmente pelos italianos da Sicília, como a Padroeira da cidade da Enna.
Mas nem todo o mundo cristão celebrava esta veneração, por isto foi confirmada
no sínodo de Basiléia em 1441.
Em 1978, a Madre Maria Vincenza Minet foi chamada pelo
Senhor para fundar uma congregação de religiosa sob o carisma de Nossa Senhora
da Visitação. Com o apoio do Bispo de Assis, nesta cidade da Itália nasceu as
Servas da Visitação em 1978, para abrirem missões a fim de atender as
necessidades dos mais pobres e marginalizados em todos os continentes. Hoje,
além da Itália, atuam na Polônia, Filipinas, África e Brasil.
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