Vigília Pascal – Durante o Sábado Santo, a Igreja
permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua
descida à mansão dos mortos, esperando na oração e no jejum Sua Ressurreição.
Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental
da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da Morte para a vida.
Sábado Santo, pela manhã, prolongará o silêncio do dia anterior.
No Sábado Santo, a Igreja fica em silêncio: os sinos não
tocam, as igrejas são despojadas e vazias. No dia de hoje, um grande silêncio
envolve a terra; um grande silêncio e uma grande serenidade, porque o Rei
adormeceu.
O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada
acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta:
Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode
ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está
calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?”, Ele
cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”.
A Igreja, em oração diante da sepultura do Senhor, contemplará o mistério de sua Morte. Por ela, o Senhor desce à “mansão dos mortos” para resgatá-los. Chegada a noite, a Igreja, cheia de alegria e jubilo, reúne-se para o grande anúncio da Ressurreição do Senhor.
Bênção do fogo – Fora da Igreja, prepara-se a fogueira.
Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo.
Lucernário: bênção do fogo, acendimento do Círio pascal e
entrada na igreja, até ao canto do Exultet.
A Vigília Pascal, celebrada após o pôr do sol, é o ponto
alto do Tríduo Pascal. Ela começa com a cerimônia do fogo novo e a bênção do
círio pascal, simbolizando a luz de Cristo que dissipa as trevas do pecado e da
Morte.
Liturgia batismal: celebração do Batismo aos adultos ou
da “água lustral”, seguida da renovação das promessas batismais e da aspersão
com água benta.
Liturgia eucarística: a celebração deste sacramento
torna-nos contemporâneos de Jesus e do seu mandamento: “Fazei isto em memória
de mim”; “Anunciamos, Senhor, a vossa Morte, proclamamos a vossa Ressurreição!
Vinde, Senhor Jesus!”
Procissão do Círio Pascal – As luzes da igreja devem
permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo,
proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”.
Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O
Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos
guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em
procissão.
Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote.
Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade
de Cristo. Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do
império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção
do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.
Proclamação da Páscoa – O povo permanece em pé com as
velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a
Páscoa é proclamada. Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a
alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos
cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada
a proclamação, apagam-se as velas.
Nesta data, a Igreja Católica faz a Vigília Pascal, onde
é lembrada a “descida de Jesus à mansão dos mortos”.
Nesta noite santíssima, a “Igreja aguarda, vigilante, a
Ressurreição de Cristo e a celebra com os Sacramentos":
O Domingo de Páscoa começa com a celebração na noite de
Sábado Santo.
Sábado Santo: Também conhecido como Sábado de Aleluia, é
um dia de vigília e espera. A Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor,
meditando em seu sofrimento e Morte.
Além da liturgia da Palavra e a Eucarística, essa missa
também possui a liturgia da luz, e liturgia batismal (muitas vezes, a Vigília
Pascal inclui o batismo de novos membros na comunidade cristã, bem como a
renovação das promessas batismais pela congregação).
Com uma rica e longa celebração, ouviremos as leituras
que farão o grande resumo de toda história da salvação, acompanharemos os que
se prepararam para receber os sacramentos da iniciação, renovaremos nossa fé́
batismal e finalmente cantaremos alegres o Aleluia que anuncia a vitória de Jesus sobre a Morte.
Liturgia da Palavra: sete leituras do Antigo Testamento,
uma de São Paulo e, por último, o Evangelho da Páscoa. Trata-se da história da
salvação: Deus mostra a sua fidelidade ao seu povo.
Liturgia da Palavra – Nesta noite, a comunidade cristã se
detém mais que o usual na proclamação da Palavra. As leituras da vigília têm
uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio
Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes
(aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc
24, 27).
Será proclamado o Evangelho de Lucas (Lc 24,1-12)
Por que estais procurando entre os mortos aquele que está
vivo?
Vigília da Noite Santa – a Mãe de todas as vigílias.
Assim define Santo Agostinho esta celebração. Não só os fatos da ressurreição
são celebrados nele, mas também os da Paixão de Cristo.
1. A Liturgia da Luz, recorda que Cristo é a luz do mundo, Ele veio para iluminar todos os homens, o batizado é aquele que deve conduzir a sua vida, à luz de Cristo;
2. A Liturgia da Palavra, perpassa toda a história da
salvação, vendo como Deus se manifestou ao povo, e em seu filho fez-se um de
nós, para salvar toda a humanidade;
3. A Liturgia Batismal, o batismo que nos purifica é
recordado, pois nele passamos da morte para vida, vida nova, também renovada
com a manifestação das promessas batismais;
4. A Celebração Eucarística fonte e cume de toda a vida
sacramental na Igreja, ela é o memorial quotidiano da Páscoa do Senhor.
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