Martinho nasceu em Todi, na Úmbria, região de Itália e
pertencia ao clero romano.
No ano 649 foi eleito para a cátedra de Pedro.
Nesse mesmo ano celebrou o Sínodo de Latrão, em que foi
condenada a heresia dos monotelitas.
São Martinho I, papa e mártir, que condenou veementemente
a heresia dos monotelistas (a heresia que negava a dupla natureza de Jesus) no
Sínodo de Latrão; e quando o exarca Calíopa, por ordem do imperador Constante
II, no ano 653, invadiu violentamente a
Basílica Lateranense, foi arrancado da sua sede e conduzido a Constantinopla,
por defender os dogmas cristãos, onde ficou prisioneiro e submetido a duros
sofrimentos a grandes humilhações e a degradantes torturas, no século VII, sob
fortíssima vigilância; finalmente, transferido para Quersoneso, hoje, na
Ucrânia, passados cerca de dois anos alcançou o fim das tribulações e morreu no
ano 656.
Desde então, é venerado como mártir da fé.
Foi o último papa a ser martirizado e sua comemoração foi
determinada pelo novo calendário litúrgico da Igreja.
O que aconteceu com o comando da Santa Sé depois de sua
prisão, até a eleição do seu sucessor Eugênio, em 654, não é bem conhecido.
Sabe-se que mesmo com a eleição do Papa Eugênio I, considera-se o fim do
pontificado de Martinho I, como sendo a data de sua morte, 16 de setembro de
655, portanto cerca de um ano e um mês depois da eleição de Eugênio I.
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