Começa na
4ª feira de cinzas (05/03) e termina na 5ª feira santa (17/04)
A cada ano, os bispos do Conselho Episcopal Pastoral
(CONSEP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acolhendo as
sugestões vindas dos regionais, dos organismos do Povo de Deus, das ordens e
congregações religiosas e dos fiéis leigos e leigas, escolhem um tema e um lema
para a Campanha da Fraternidade, com o objetivo de chamar a atenção sobre uma
situação que, na sociedade, necessita de conversão, em vista do bem de todos.
Em 2025, motivados pelos 800 anos da composição do
Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis; pelos 10 anos de publicação da
Carta Encíclica Laudato Si; pela recente publicação da Exortação Apostólica
Laudate Deum; pelos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (REPAM) e
pela realização da COP 30, em Belém (PA), a primeira na Amazônia, acolhendo a
sugestão da Comissão Episcopal Especial para a Mineração e a Ecologia Integral,
foi escolhido o
A identidade visual da Campanha da Fraternidade 2025 é de
autoria do Paulo Augusto Cruz, da Assessoria de Comunicação da CNBB. Nela estão
representados os seguintes elementos:
Em destaque no cartaz, São Francisco de Assis representa
o homem novo que viveu uma experiência com o amor de Deus, em Jesus
crucificado, e reconciliou–se com Deus, com os irmãos e irmãs e com toda a
criação. Esta reconciliação universal ganha sua maior expressão no Cântico das
Criaturas, composto por São Francisco há precisos 800 anos. O recorte é da obra
do período barroco “Êxtase de São Francisco de Assis”, de Jusepe de Ribera.
A CRUZ
No centro, a Cruz é um elemento importante na espiritualidade quaresmal e franciscana. No cartaz, ela recorda a experiência do Irmão de Assis com o crucifixo da Igreja de São Damião, em Assis, na Itália, onde Francisco ouviu o próprio Cristo que falava com ele e o enviava para reconstruir a sua Igreja. No início, Francisco entendeu que era a pequena Igreja de São Damião. Mais tarde, compreendeu que se tratava de algo bem maior, a Igreja mesma de Deus. A Quaresma é este tempo de reconstrução de cada cristão, cada comunidade, a sociedade e toda a Criação, porque somos chamados à conversão.
A NATUREZA
A araucária, o ipê amarelo, o igarapé, o mandacaru, a onça pintada e as araras canindés, representam a fauna e a flora brasileiras em toda a sua exuberância, que ao invés de serem exploradas de forma predatória, precisam ser cuidadas e integradas pelo ser humano, chamado por Deus a ser o guarda e o cuidador de toda a Criação.
AS CIDADES
Os prédios e as favelas refletem o Brasil a cada dia mais urbano, onde se aglomeram verdadeiras multidões num estilo de vida distante da natureza e altamente prejudicial à vida. Cada um de nós, seres humanos, o campo, a cidade, os animais, a vegetação e as águas fomos criados para ser, com a nossa vida, um verdadeiro “louvor das criaturas” ao bom Deus.
Fonte: https://www.cnbb.org.br/campanha-da-fraternidade-2025-conheca-o-tema-a-identidade-visual-e-a-oracao/
ORAÇÃO |
“Ó Deus, nosso Pai, ao contemplar o trabalho de tuas mãos, viste que tudo era muito bom! O nosso pecado, porém, feriu a beleza de tua obra, e hoje experimentamos suas consequências. Por Jesus, teu Filho e nosso irmão, humildemente te pedimos: dá-nos, nesta Quaresma, a graça do sincero arrependimento e da conversão de nossas atitudes. Que o teu Espírito Santo reacenda em nós a consciência da missão que de ti recebemos: cultivar e guardar a Criação, no cuidado e no respeito à vida. Faz de nós, ó Deus, promotores da solidariedade e da justiça. Enquanto peregrinos, habitamos e construímos nossa Casa Comum, na esperança de um dia sermos acolhidos na Casa que preparaste para nós no Céu. Amém!” |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.