São Luís Orione nasceu em Pontecurone, lugarejo do Piemonte, na Itália em
23 de junho de 1872.
Foi aluno de Dom Bosco no Oratório Salesiano de Valdocco
em Turim.
Desde sua ordenação sacerdotal se dedicou com ardor à ação pastoral e às obras em favor dos necessitados.
No dia de sua primeira missa, tomou a decisão de não ser um padre somente para os que iam à Igreja, mas ser padre para todos, especialmente para os mais afastados da Igreja e para os pobres.
Dom Orione esteve pessoalmente como missionário, duas vezes, na América Latina: em 1921 e nos anos de 1934 a 1937, no Brasil, na Argentina e no Uruguai, tendo chegado até o Chile.
Ligados a Dom Orione se uniram, Seminaristas e Padres, que formaram o primeiro núcleo de uma nova Família Religiosa a «Pequena Obra da Divina Providência».
Em 1899 Dom Orione deu início a mais um Ramo da nova Congregação: os «Eremitas da Divina Providência». O Bispo de Tortona, Dom Igino Bandi, com Decreto datado de 21 de março de 1903, deu aprovação canônica aos «Filhos da Divina Providência», Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência.
A Congregação e toda a Família Religiosa se propunha «trabalhar para levar os pequenos os pobres e o povo à Igreja e ao Papa, mediante obras de caridade», desejando consagrar-se com um IV Voto «de especial fidelidade ao Papa».
Já nas Primeiras Constituições de 1904 constava também o propósito de «trabalhar pela união das Igrejas Separadas».
Vinte anos depois da fundação dos Filhos da Divina Providência, em 29 de junho de 1915, surgiu como novo ramo a Congregação das «Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade», Religiosas movidas pelo mesmo carisma fundacional.
Ao novo ramo se associaram as «Irmãs Sacramentinas Adoradoras não videntes» e algum tempo depois as «Contemplativas de Jesus Crucificado»
O Pe. Luís Orione se empenhou em organizar grupos Leigos: as «Damas da Divina Providência», os «Ex-Alunos» e os «Amigos». Nos anos seguintes, outros grupos foram constituídos como o «Instituto Secular Orionita — ISO» e o amplo leque de Associações do «Movimento Laical Orionita — MLO».
Em 1940, Dom Orione atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias foi enviado e praticamente forçado pelos médicos e confrades a se retirar para Sanremo; foi para lá protestando: «não é entre as palmeiras que eu quero viver e morrer, mas no meio dos pobres que são Jesus Cristo». E ali, três dias depois de ter chegado, morreu no dia 12 de março, sussurrando suas últimas palavras: «Jesus! Jesus! estou indo».
O corpo foi sepultado devotamente na cripta do Santuário
da Guarda e encontrado incólume vinte e cinco anos depois, em 1965. No dia 26
de outubro de 1980, João Paulo II declarou Dom Orione bem-aventurado.
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