Memória das santas mártires Perpétua e Felicidade, presas
e martirizadas em Cartago, com outros jovens catecúmenos, no tempo do imperador
Septímio Severo.
Perpétua era uma dama nobre de família rica. Quando foi
levada para a prisão, com cerca de vinte e dois anos de idade, tinha um filho
recém-nascido.
Perpétua escreveu um diário na prisão, onde relata todo o
sofrimento de que foram vítimas e que figura entre os escritos mais realistas e
comoventes da Igreja. Além de descrever os horrores da escuridão e a forma
selvagem como eram tratadas no calabouço, ela narrou como seu pai a procurou na
prisão, com autorização do juiz, para tentar fazê-la desistir da fé em Cristo e
assim salvar sua vida.
Felicidade era escrava de Perpétua e, quando foi para a
prisão, estava com oito meses de gestação e, segundo as leis, devia ser
conservada até dar à luz; mas, apesar das dores de parto, mostrava-se serena
diante das feras, e deu à luz a uma menina neste lugar.
Perpétua ae Felicidade foram batizadas no cárcere e passaram ambas do cárcere
para o anfiteatro, de rosto alegre, seguras de que iam para o céu. Uma
encorajou a outra na arena até o fim. Sofreram o martírio no ano 203.
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