Instituído em 1981, pela CNBB, em sua 19ª Assembleia Geral, o mês vocacional tinha como objetivo principal conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional. De lá para cá, todos os anos alguma temática tem sido trabalhada.
Este ano, a Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) junto com o Serviço de Animação Vocacional – Pastoral Vocacional, definiu como temática principal do mês vocacional: “Igreja como uma sinfonia vocacional” e o lema: “Pedi, pois, ao Senhor da Messe” (Mt 9, 38).
Irmão Luiz Carlos Lima, autor da identidade visual, destaca os elementos da obra de 2024:
Jesus, é aquele que rege essa grande sinfonia de
vocações, dons e carismas. Ele, com seu grande coração, se move a convidar,
animar e acompanhar os vocacionados e as vocacionadas em seus mais diferentes
chamados. Ao mesmo tempo esse movimento parte da Igreja, mas sai dela, como nos
convida o Papa Francisco: para que sejamos uma “Igreja em saída”. Dessa forma,
a pauta, utilizada para escrever as partituras musicais, traz em si os
vocacionados e vocacionadas como notas musicais, “com todas as vocações unidas e
distintas em harmonia e juntas em saída para irradiar no mundo a vida nova no
Reino de Deus”. (Papa Francisco)
A circularidade e os círculos que compõem a imagem, falam
da fraternidade e da saída de modelos até então “enquadrados” por diversas
leis, passando para as possibilidades de movimentos mais circulares,
horizontais, sem dobras, mas inteiro e partindo de um único ponto: Jesus Cristo
e o Reino.
O coração exposto de Jesus faz menção ao recente Ano
Vocacional que a Igreja no Brasil vivenciou. Este coração que arde e que faz os
nossos pés se colocarem a caminho, em uma Igreja em que a cultura vocacional
seja cada vez mais cultivada.
O telhado abaixo da torre quer simbolizar a casa, lugar
da família, igreja doméstica, pois “na Igreja, somos todos servos e servas,
segundo diversas vocações, carismas e ministérios. A vocação ao dom de si
próprio no amor, comum a todos, desenvolve-se e concretiza-se na vida dos
cristãos leigos e leigas, empenhados a construir a família como uma pequena
igreja doméstica”. (Papa Francisco)
O relógio evoca a hora dedicada a Nossa Senhora (18h).
Ela que é a vocacionada por excelência, também nos convida a entrar nessa
sinfonia. As pessoas, apresentadas na partitura, traz representações das mais
diversas expressões de vocações: laical, ministérios ordenados e vida
consagrada.
A arte convida o leitor a entrar nessa melodia, a sentir
e a confirmar que sua vocação não é apenas uma nota ou um tom isolado, mas sim,
parte de uma grande Sinfonia. Uma só canção, um só coração, um só corpo em
Cristo (cf. I Cor 12,12).
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