Memória de Santo Agostinho, bispo e insigne doutor da Igreja, que, depois de uma juventude inquieta, quer intelectual quer moralmente, se converteu à fé católica e foi batizado por Santo Ambrósio de Milão no ano 387, e, regressando à sua pátria, aí levou com alguns amigos uma vida ascética, consagrada a Deus e ao estudo da Escritura.
Eleito depois bispo de Hipona, hoje Annaba, na Argélia, durante trinta e quatro anos foi perfeito modelo do seu rebanho e deu-lhe uma sólida formação cristã por meio de numerosos sermões e escritos, com os quais combateu fortemente os erros do seu tempo e expôs com sabedoria a verdadeira fé.
Agostinho nasceu em Tagaste, na atual Argélia, no ano 354. Morreu no dia 28 de agosto do ano 430.
Inquieto em descobrir a Verdade, as adversidades do seu caminho de conversão o tornaram sempre atual.
Entre os Padres da Igreja, Santo Agostinho é o que melhor explicou os princípios e dogmas do Cristianismo. “Não saia para fora, mas volte para dentro de si: a verdade reside no interior do homem” (A verdadeira religião, 39, 72).
Em Tagaste, Agostinho funda sua primeira comunidade.
Entre o fim de 390 e início de 391, encontra-se, casualmente, na basílica de Hipona, onde o Bispo Valério pregava aos fiéis sobre a necessidade de um presbítero na sua diocese. Por entusiasmo popular, Agostinho foi conduzido diante do Bispo, que o ordenou sacerdote.
Ciente de ter que viver voltado para Deus, estudando e meditando as Escrituras, compreendeu que era chamado para algo mais.
Sucedendo Valério, tornou-se Bispo de Hipona. Deixa numerosos escritos, onde consegue conciliar “fé e razão”. Entre eles, “O livre arbítrio”, “A Trindade”, “A cidade de Deus” e “As Confissões”, nas quais Agostinho faz uma auto narração, deixando emergir, de modo magistral, a sua interioridade e a história do seu coração.
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