Santa Rosa, virgem, insigne desde tenra idade pela sua
austera sobriedade de vida, tomou em Lima, cidade do Peru, o hábito das Irmãs
da Ordem Terceira de São Domingos; dedicada à penitência e à oração, e ardente
de zelo pela salvação dos pecadores e das populações indígenas, aspirava a dar
a vida por eles, submetendo-se espontaneamente a todo o género de sacrifícios,
a fim de conquistar a todos para Cristo. A sua morte ocorreu no dia 24 de
agosto.
A primeira santa do Novo Mundo foi Isabel Flores, hoje,
Santa Rosa de Lima, é Padroeira da América Latina, do Peru, das Filipinas e das
Índias ocidentais.
Na casa paterna, criou uma espécie de asilo para os
necessitados, onde dava assistência às crianças e aos idosos abandonados,
sobretudo de origem indígena.
Desde pequena, Rosa desejava consagrar-se a Deus com a
vida claustral, permanecendo “virgem no mundo”; como Terciária Dominicana,
trancou-se em uma cela de poucos metros quadrados, construída no jardim da casa
paterna, da qual saía apenas para a função religiosa; ali, transcorria grande
parte dos dias, dedicando-se à oração e em íntima comunhão com o Senhor.
Em trinta anos de vida, consagrou-se totalmente ao
Crucificado pela salvação dos pecadores e a evangelização dos índios. Ela
repetia sempre: “Meu Deus, podeis aumentar meus sofrimentos, contanto que
aumenteis o meu amor por vós”.
Quando ainda era viva, Rosa foi examinada por uma
Comissão mista de religiosos e cientistas, que julgou as suas experiências
místicas como verdadeiros “dons da graça”; tanto é verdade que, quando ela
morreu, pela enorme multidão que participou do seu enterro, já era considerada
Santa.
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