terça-feira, 6 de agosto de 2024

06 de agosto - TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR


A Transfiguração do Senhor diante dos apóstolos Pedro, Tiago e João, com o testemunho da Lei e dos Profetas, «manifestou a sua glória e na sua humanidade, em tudo semelhante à nossa, fez resplandecer a luz da sua divindade, para tirar do coração dos discípulos o escândalo da cruz e mostrar que devia realizar-se no corpo da Igreja o que resplandecia na sua cabeça». 

Esta celebração realça a dimensão pascal e escatológica da liturgia e de toda a vida cristã.

Originariamente celebrada no Oriente, foi estendida a toda a Igreja pelo papa Calisto II, no dia 6 de agosto de 1457.

A festa da Transfiguração começou a ser celebrada, no Ocidente, a partir do século IX, quando foi inserida no calendário romano pelo Papa Calisto III, em 1457: uma ocasião histórica pela feliz recordação da vitória contra os Turcos, ocorrida no ano anterior, que ameaçavam seriamente o Ocidente. 

O ponto central da festa, é o mistério da Transfiguração. 

A narrativa evangélica, transmitida por Mateus, Marcos e Lucas, se encontra entre dois prenúncios da paixão de Cristo, e os três discípulos presentes ao evento da transfiguração são os mesmos que assistirão, embora de longe e sonolentos, à dolorosa oração de Jesus no Jardim das Oliveiras. 

Sabemos, através de Lucas, que Jesus subiu para rezar. Logo, a Transfiguração é um acontecimento de oração, onde Jesus mostra ser um só com o Pai (Cf. Jo 10,30). 

No diálogo, onde “suas vestes eram resplandecentes de brancura”, Jesus revela ser a Luz do mundo (Cf. Jo 12,46).


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