A Transfiguração do Senhor diante dos apóstolos Pedro,
Tiago e João, com o testemunho da Lei e dos Profetas, «manifestou a sua glória
e na sua humanidade, em tudo semelhante à nossa, fez resplandecer a luz da sua
divindade, para tirar do coração dos discípulos o escândalo da cruz e mostrar
que devia realizar-se no corpo da Igreja o que resplandecia na sua cabeça».
Esta celebração realça a dimensão pascal e escatológica
da liturgia e de toda a vida cristã.
Originariamente celebrada no Oriente, foi estendida a
toda a Igreja pelo papa Calisto II, no dia 6 de agosto de 1457.
A festa da Transfiguração começou a ser celebrada, no
Ocidente, a partir do século IX, quando foi inserida no calendário romano pelo
Papa Calisto III, em 1457: uma ocasião histórica pela feliz recordação da
vitória contra os Turcos, ocorrida no ano anterior, que ameaçavam seriamente o
Ocidente.
O ponto central da festa, é o mistério da Transfiguração.
A narrativa evangélica, transmitida por Mateus, Marcos e
Lucas, se encontra entre dois prenúncios da paixão de Cristo, e os três
discípulos presentes ao evento da transfiguração são os mesmos que assistirão,
embora de longe e sonolentos, à dolorosa oração de Jesus no Jardim das
Oliveiras.
Sabemos, através de Lucas, que Jesus subiu para rezar. Logo, a Transfiguração é um acontecimento de oração, onde Jesus mostra ser um só com o Pai (Cf. Jo 10,30).
No diálogo, onde “suas vestes eram resplandecentes de brancura”, Jesus revela ser a Luz do mundo (Cf. Jo 12,46).
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