A devoção a Nossa Senhora de Copacabana vem da Bolívia,
país do qual ela é a Padroeira.
A palavra “Copacabana” significa “lugar luminoso” na
língua dos Incas.
A fama dos milagres da Virgem de Copacabana espalhou-se
pela América e, assim, comerciantes bolivianos, peruanos e portugueses
trouxeram uma cópia da Sua imagem para o Rio de Janeiro, no Brasil.
Logo foi construída uma capela em Sua homenagem, na rocha
que separa as atuais praias de Copacabana e Ipanema.
Até o início do século XVII, Copacabana era conhecida como Sacopenapã (caminho dos socós ‒ ave pernalta, da família dos ardeídeos, abundante nas restingas do Rio de Janeiro).
Os pescadores de Sacopenapã ergueram uma capelinha sobre a rocha para acolher a imagem, em 1732.
Salvo de um naufrágio por milagre atribuído à santa, o bispo Dom Antonio do Desterro fez construir uma igreja, em 1746, para substituir a construção dos pescadores.
A santa, ao atrair romarias por mais de 150 anos, acabou por dar nome ao bairro.
A igrejinha do Forte foi demolida em 1908 para a construção do Forte de Copacabana, e no mesmo ano o Cardeal Joaquim Arcoverde criou a Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, em 30 de agosto de 1908, localizada na Rua Hilário Gouveia, onde havia uma igreja dedicada ao Senhor do Bonfim, logo depois substituída por uma maior, cuja torre pode ser vista numa foto da década de 1920.
E, mais tarde construiu-se o conjunto arquitetônico que
conhecemos, inaugurado em 1976.
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