domingo, 22 de dezembro de 2024

Domingo, 22 de dezembro de 2024 - 4º Domingo do Advento, Ano C

 


ORAÇÃO
“Infundi, Senhor, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela anunciação do Anjo a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

22 de dezembro - 4º DOMINGO DO ADVENTO

Ano C - (Lc 1, 39-45) 
“Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”

O 4º domingo do Advento “anuncia a vinda iminente do Messias”, nos fala do Advento do Filho de Deus ao mundo. Maria é figura central, e sua espera é modelo e estímulo da nossa espera.

Ele está chegando…Alegremo-nos!

O quarto domingo de Advento nos deixa muito próximos do Natal.

Jesus: A alegria do Deus conosco

Durante o tempo do Advento fomos chamados a vigiar, preparar, alegrar e, então, celebrar o nascimento de Jesus, o Emanuel, Deus conosco.

A presença de Jesus neste mundo é a concretização das promessas de salvação e de libertação feitas por Deus ao seu Povo.



sábado, 21 de dezembro de 2024

Sábado, 21 de dezembro de 2024 - 3ª Semana do Advento

 

ORAÇÃO
"Atendei, Senhor, a oração do vosso povo, que se alegra com a vinda do vosso Filho na humildade da nossa carne, e concedei-nos o dom da vida eterna quando Ele vier na sua glória.
Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

21 de dezembro – SANTO PROFETA MIQUÉIAS

 

Comemoração de São Miquéias, profeta, que exerceu sua atividade profética no final do século VIII aC. defendeu com a sua pregação os oprimidos, denunciou a exploração dos pobres e as injustiças, perpetradas pelos poderosos corruptos, condenou a idolatria e as injustiças e anunciou ao povo eleito que havia de nascer em Belém de Judá o rei prometido desde os tempos antigos, para apascentar Israel com o poder do Senhor.

Contemporâneo da queda de Samaria, Miquéias fala, ao mesmo tempo, de Israel e de Judá, sua atividade deve ser situada no tempo de Isaías, por volta de 740-700aC.

Conteúdo geral da Profecia de Miquéias:

A profecia de Miquéias se divide em ameaças e promessas.
Os pecados de Jacó-Israel e de Judá provocam a ruína de Samaria e a invasão de Judá. Denúncia dos ricos proprietários e dos líderes políticos e religiosos. (1-3)
As profecias são centradas no tema da salvação. (4-5)
Processo entre Deus e seu povo, com denúncias da injustiça e da falsidade. (6,1-7,7)
Reconhecimento da culpa do povo e proclamação da certeza da salvação. (7,8-20)

O livro é de Miquéias dividido em

1.  1,1-16    – Teofania e consequências
2.  2,1-3,12 – Justificação do castigo
3.  4,1-5,14 – Superação do castigo
4.  6,1-7,20 – Julgamento de Deus

Temas específicos da Profecia de Miquéias:

A injustiça no âmbito rural. Miquéias vive preocupado com os que, perdendo seus bens, tornam-se presa dos poderosos, autoridades civis e militares, sacerdotes e falsos profetas, que invocam em proveito próprio as tradições estabelecidas de Israel.

Deus não fica indiferente. Deus há de intervir contra seu próprio povo. Impressiona em Miquéias a ausência de oráculos contra as potências estrangeiras. O problema está no próprio povo. “Povo meu, o que fiz eu de mal contra ti?" (Mq 6,3)

O anúncio do Messias, nascido do interior de Judá (Mq 5). Este tema marcou profundamente o Novo Testamento e a tradição cristã.

Caminhar com Deus. Em três expressões, Mq 6,8 sintetiza o caminho da vida que o profeta nos propõe: “respeitar o direito, amar a fidelidade e caminhar com teu Deus”.




Fonte: Bíblia Sagrada, tradução da CNBB

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Sexta-feira, 20 de dezembro de 2024 - 3ª Semana do Advento

 

ORAÇÃO
“Deus de infinita majestade, que pela anunciação do anjo quisestes que a Virgem Imaculada se tornasse Mãe do vosso Verbo e, envolvida na luz do Espírito Santo, fosse consagrada templo da divindade, ajudai-nos a ser humildes como ela, para cumprirmos fielmente a vossa vontade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Quinta-feira, 19 de dezembro de 2024 - 3ª Semana do Advento

 

ORAÇÃO
“Senhor nosso Deus, que revelastes ao mundo o esplendor da vossa glória pelo nascimento do Filho da Virgem Maria, concedei-nos a graça de celebrar o grande mistério da encarnação com verdadeira fé e sincera piedade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

18 de dezembro - NOSSA SENHORA DO Ó, também conhecida como NOSSA SENHORA DA EXPECTAÇÃO

 

Festa católica de origem espanhola, instituída no século VI pelo décimo Concílio de Toledo, conhecida na liturgia com o nome de “Expectação do parto de Nossa Senhora”, e entre o povo com o título de “Nossa Senhora do Ó”.

Os dois nomes têm o mesmo significado e objetivo: os anseios de Maria por ver o seu Filho nascido. 

O desejo inspirado e sobrenatural da "bendita entre as mulheres", que foi escolhida para Mãe Virgem do Redentor dos homens.

Primeiramente se comemorava a Anunciação de Nossa Senhora e Encarnação do Verbo, mas Santo Ildefonso estabeleceu-a definitivamente e deu-lhe o título de “Expectação do parto”. Assim ficou sendo na Península Ibérica e passou a muitas Igrejas no mundo inteiro.

No Brasil, o culto iniciou desde o início da colonização, com o Capitão donatário Duarte Coelho, na Capitania de Pernambuco. Tendo fundado a vila de Olinda, nessa povoação erigiu-se uma Igreja sob a invocação de São João Batista, administrada por militares, onde era venerada uma imagem de Nossa Senhora da Expectação ou do Ó.


18 de dezembro - NOSSA SENHORA DO BOM PARTO

 

Nossa Senhora do Bom Parto é uma devoção muito antiga, da qual se tem notícia desde o Século XI.

Atualmente, a Virgem aparece nas imagens com a pele clara, porém, nas igrejas católicas mais antigas sua imagem pode ser encontrada com a pele morena. Isso ocorre porque antigamente a cor preta nas imagens religiosas simbolizava a fertilidade. 

O culto à Virgem do Bom Parto foi mundialmente propagado pelos missionários espiritanos.

Quando chegaram ao Brasil, no ano de 1885, eles se surpreenderam ao descobrir que Nossa Senhora do Bom Parto já era venerada aqui.

Diversos registros mostram que a Virgem do Bom Parto era aqui venerada com a imagem de Nossa Senhora do Ó em uma igreja que foi construída no Rio de Janeiro em 1650.

Os bebês no céu, perto de Nossa Senhora e do Menino Jesus lembram-nos que o Pai nos conhece antes mesmo de nascermos.

As meninas ajoelhadas em volta de Nossa Senhora nos lembram a veneração devida à nossa Mãe e a adoração prestada ao Menino Jesus no colo de Maria.

A capa vermelha do Menino Jesus simboliza o Sangue e a Paixão de Cristo.

Os detalhes em dourado na roupa de Nossa Senhora e do Menino Jesus simbolizam a realeza espiritual e a divindade, no caso de Jesus.

A túnica branca de Nossa Senhora do Bom Parto e do Menino Jesus simbolizam a pureza.

Nossa Senhora e o Menino Jesus tem sobre a cabeça uma coroa dourada de três círculos, simbolizando a Santíssima Trindade, Deus, Pai, filho e Espírito Santo.


Quarta-feira, 18 de dezembro de 2024 - 3ª Semana do Advento

 

ORAÇÃO
“Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que o esperado nascimento do vosso Filho unigênito nos liberte da antiga escravidão do pecado.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

18 de dezembro – SANTO PROFETA MALAQUIAS

 

O profeta Malaquias viveu no século V aC., antes da reforma de Esdras e Neemias, e seu ministério ocorreu em algum momento entre 480 e 450 ou 433 e 430 aC., na época da volta dos judeus do cativeiro babilônico.

O templo está reconstruído e o culto funciona, sacerdotes e levitas estão organizados.

Malaquias foi o último dos profetas do Antigo Testamento, por isso, os Santos Padres o chamam de "o selo dos profetas".

Ao voltar do exílio babilônico, denunciou a religiosidade exterior dos seus conterrâneos, que nada tinha a ver com Deus e a justiça.

Exortava ao encontro com o Senhor e profetizava a vinda de Jesus Cristo e de seu precursor João Batista, e o Juízo Final (Ml 3,1-5;4,1-6).

Seu livro profético, está incluído no Cânone do Antigo Testamento, e é posterior ao restabelecimento do culto no Templo reconstruído (515) e anterior à proibição dos matrimônios mistos (445).

Manifestando-se com uma imagem de bondade espiritual e piedade, ele surpreendeu a nação e foi chamado Malaquias, ou seja, um anjo. 

Temas específicos da Profecia de Malaquias:

Dia do Senhor como resposta às objeções de que Deus deixa os malvados prosperarem.
A lei e os Profetas (representados por Moisés e Elias) como referências para preparar o Dia do Senhor.
O culto universal, embora ainda pensado em moldes judaicos, mas de toda maneira aberto a todas as nações.
A fidelidade matrimonial conforme o plano original de Deus. Isso, num contexto em que os cidadãos de Jerusalém arrumavam segundas esposas de origem não judaica, um perigo para os costumes israelitas. 

O livro é de Malaquias dividido em

1. 1,2-5 – O amor de Deus: Jacó e Esaú ou judeus e edomitas.
2. 1,6-2,9 – Censura os sacerdotes por sua mesquinhez no culto
3. 2,10-16 - Matrimônios mistos e divórcio
4. 2,17-3,5 – Retribuição divina e julgamento de purificação
5. 3,6-24 – Dízimos e primícias e más colheitas (Ml 3,6-12), retribuição de bons e maus (Ml 3,13-21); conclusão com dois apêndices (Ml 3.22.23-24)

Conteúdo geral da profecia de Malaquias:

Malaquias em seu livro, acusa os abusos dos judeus depois da volta do exílio: negligência dos sacerdotes no culto e na instrução do povo, sacrifícios sem valor, negligência no dízimo, casamentos mistos, divórcio... É uma visão muito sacerdotal, enquanto a preocupação social dos profetas antigos fica no segundo plano. 

A mensagem principal é o anúncio do Dia do Senhor, como referência para a conversão.




Fonte: Bíblia Sagrada, tradução da CNBB

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

17 de dezembro - 88.º aniversário natalício do Papa Francisco

 

O primeiro Papa americano é o jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires.

Nasceu na capital argentina no dia 17 de dezembro de 1936.

A 13 de Dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote pelo arcebispo D. Ramón José Castellano.

De 1970 a 1971 deu continuidade à sua preparação em Alcalá de Henares, na Espanha, e a 22 de abril de 1973 emitiu a profissão perpétua nos jesuítas.

Regressou à Argentina, onde foi mestre de noviços na Villa Barilari em San Miguel, professor na faculdade de teologia, consultor da província da Companhia de Jesus e reitor do colégio.

No dia 31 de julho de 1973 foi eleito provincial dos jesuítas da Argentina, cargo que desempenhou durante seis anos. No mês de março de 1986 partiu para a Alemanha, onde concluiu a tese de doutoramento.

No dia 27 de junho de 1992 recebeu a ordenação episcopal. Como lema, escolheu "Miserando atque eligendo" ("Olhou-o com misericórdia e o escolheu") e no seu brasão inseriu o cristograma IHS, símbolo da Companhia de Jesus.

A 3 de Junho de 1997, foi promovido arcebispo coadjutor de Buenos Aires. Com o falecimento do cardeal Quarracino, sucedeu-lhe a 28 de fevereiro de 1998 como arcebispo, primaz da Argentina e ordinário para os fiéis de rito oriental residentes no país e desprovidos de ordinário do próprio rito.

Três anos mais tarde, no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, João Paulo II criou-o cardeal, atribuindo-lhe o título de São Roberto Bellarmino.

Papa Francisco, o 226.º papa da história da Igreja foi eleito Papa no conclave de 13 de março de 2013.

O nome Francisco foi escolhido por Bergoglio em referência a São Francisco de Assis, pela sua simplicidade e dedicação aos pobres.


Terça-feira, 17 de dezembro de 2024 - 3ª Semana do Advento

 

ORAÇÃO
"Senhor nosso Deus, criador e redentor do gênero humano, que no seio de Maria, sempre Virgem, quisestes realizar o grande mistério da encarnação do Verbo, ouvi a nossa oração e concedei que o vosso Filho unigênito, feito homem como nós, nos torne participantes da sua vida divina.
Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

17 de dezembro – SANTO PROFETA DANIEL

 

Daniel é contado na tradição cristã entre os quatro “Profetas maiores” (embora na Bíblia hebraica seu livro esteja entre os “Escritos”).

A data da composição do livro de Daniel pode ser fixada entre os anos 175 e 163 aC. embora o personagem Daniel seja apresentado como alguém que viveu na época do cativeiro da Babilônia por volta do ano 550 aC.

Os acontecimentos aparecem como se ainda tivessem que acontecer no futuro.

Daniel, judeu, de família nobre, foi deportado para a Babilônia (séc. VII aC.) , juntamente com Ananias, Misael e Azarias (também chamados Sidrac, Misac e Abdênago). 

Pela sua sabedoria e capacidade de interpretar sonhos, foi escolhido para o serviço de Nabucodonosor.

Profetizou a decadência do Império babilônico. 

Os quatro personagens lutaram para manter firme sua fé diante das práticas idolátricas dos babilônios.

Foram condenados por sua recusa a prestar culto ao rei como a um deus: os três jovens foram jogados em uma fornalha (Dn 3) e Daniel aos leões, sob o reinado de Dario (Dn 6), mas Deus os salvou e os perseguidores tiveram de reconhecer o poder do verdadeiro Deus. Por ser fiel à Lei e repudiar a idolatria foi protegido e recompensado por Deus.

Conteúdo geral da Profecia de Daniel:

Os estudiosos datam o livro no tempo de Judas Macabeu, um pouco antes de 164aC, pois não menciona a reconquista do templo de Jerusalém, mas o livro apresenta o profeta como contemporâneo dos reis babilônios Nabucodonosor II e seu filho Baltazar, e dos reis Ciro e Dario da Pérsia, atuando de 600 a 500aC, o que parece improvável.

O livro de Daniel divide-se numa parte mais narrativa (Dn 1-6) e uma parte mais apocalíptica visionária (Dn 7-12), seguida dos dois anexos, independentes um do outro, a história de Susana (Dn 13) e o episódio de Bel e o Dragão (Dn 14).

A parte narrativa conta a vida de Daniel e seus companheiros na corte do rei da Babilônia enquanto a parte apocalíptica é uma visão da história do tempo de Antíoco Epifanes.

O livro é de Daniel dividido em:

Daniel e seus companheiros na corte do rei da Babilônia (Dn 1),
sonho da estátua dos pés de barro (Dn 2),
os três jovens na fornalha (Dn 3),
sonho da grande árvore (Dn 4),
banquete do rei Baltazar (Dn 5),
Daniel na cova dos leões (Dn 6),
a visão do filho do homem (figura humana ou figura de um homem que por falsa tradução se converteu em “filho do homem”) (Dn 7)
e as quatro feras que são os impérios (leão = Babilônia, urso = Média, leopardo = Pérsia e besta (Alexandre, da Macedônia), a visão do carneiro (o último rei Persa) e do bode (Alexandre) (Dn 8),
as setenta semanas (Dn 9),
o anjo revelador e os sucessores de Alexandre; Antíoco Epifanes (Dn 10-11),
a ressurreição dos justos e apoteose (Dn 12).

Temas específicos da Profecia de Daniel:

A apocalíptica e a compreensão ampla da história, baseia-se numa visão ampla da história. Deus dá a conhecer as grandes linhas da história, e isso, na ótica da vitória final dos justos.
A fidelidade ao Deus de Israel.
Os mártires.
A  futilidade do sistema babilônico e do sistema idólatra em geral.
A justiça de Deus, vencedora da hipocrisia.




Fonte: Bíblia Sagrada, tradução da CNBB

17 de dezembro - SANTOS ANANIAS, AZARIAS E MISAEL

 

Os três jovens hebreus, em exílio na Babilônia (séc. VII aC.), foram funcionários de Nabucodonosor. 

O episódio está narrado no livro do profeta Daniel, capítulo 3, com a finalidade de mostrar como Daniel e seus companheiros – Ananias, Azarias e Misael – (também chamados Sidrac, Misac e Abdênago) resistiram aos poderosos do império, mantendo-se fiéis a Deus que os salvou da fornalha ardente. 

Os Santos Jovens Ananias (“Deus é gracioso”), Azarias (“a quem Deus ajuda”) e Misael (“Quem é o que Deus é?”), foram escolhidos para servir no palácio do rei com Daniel (Daniel 1,6) e eram todos da tribo de Judá. 

Eles deram a Ananias o nome caldeu Sidrac (“real”), Azarias o nome caldeu Abdênago (“servo de Nego”) e Misael o nome caldeu Misac (“convidado”).

Conforme se lê em Daniel 3,8ss: 

"Disse-lhes Nabucodonosor: "É verdade, ó Sidrac, Misac e Abdênago, que não servis a meus deuses e não rendeis adoração à estátua de ouro que erigi? (...) Se não a adorardes, sereis imediatamente precipitados na fornalha acesa. E qual é o Deus que poderia livrar-vos das minhas mãos?" (...) 

Em resposta, disseram Sidrac, Misac e Abdênago ao rei Nabucodonosor: "Não há necessidade alguma de replicar-te neste assunto. Se assim for, o nosso Deus, a quem servimos, tem o poder de nos livrar da fornalha acesa e nos livrará também, ó rei, da tua mão. Mas se ele não fizer, fica sabendo, ó rei, que não serviremos o teu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste".

Ao rejeitar adorar a estátua do Rei, foram jogados em uma fornalha ardente, onde, acompanhados por um anjo, caminhavam tranquilamente entre as chamas, louvando e engrandecendo o Senhor, pediam-lhe socorro, confiavam. Deus protegeu e livrou os três sem se ferirem pelo fogo.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Segunda-feira, 16 de dezembro de 2024 - 3ª Semana do Advento

 

ORAÇÃO
“A vossa graça, Senhor, nos acompanhe sempre e nos prepare para a vinda tão desejada do vosso Filho, a fim de recebermos os auxílios necessários para o tempo presente e para a vida futura.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

16 de dezembro – SANTO PROFETA AGEU

 

Comemoração de Santo Ageu, profeta, que, no tempo de Zorobabel, governador de Judá, exortou o povo para reedificar a casa do Senhor, à qual afluiria o tesouro de todas as nações.

A profecia de Ageu, um breve escrito, em dois capítulos, com quatro pequenos discursos, situa-se logo após o retorno do exílio da Babilônia (538 aC.), iniciando o último período profético e insiste na importância da reconstrução do Templo, no mesmo lugar em que, antes, se encontrava o antigo Templo de Salomão, destruído, o que trará uma era de prosperidade, Deus habitará de novo no meio deles e espalhará as suas bênçãos. Suas exortações datam do final do ano 520 aC.

Temas específicos da Profecia de Ageu:

Reconstruir o Templo e o povo em honra de Deus. O afinco de Ageu em promover a reconstrução do Templo explica-se por que o Templo era o ponto de referência para a reunião do povo, seu ponto de encontro, símbolo de sua identidade religiosa e nacional. Aí se haveria de invocar o nome de Javé, “o Senhor dos exércitos”, nome que lembra os antigos grandes feitos de Deus no meio de seu povo.

Conteúdo geral da Profecia de Ageu:

O texto apresenta quatro oráculos pronunciados entre o sexto e o nono mês do segundo ano de Dario (fim agosto-dezembro de 520 aC.).

O livro de Ageu é dividido em:

1º oráculo: 1,1-15 – o insucesso econômico e o mau tempo provêm de não terem terminado a reconstrução do templo
2º oráculo: 2,1-9 – a intervenção de Deus garantirá a glória futura do Templo
3º oráculo: 2,10-19 – a partir da fundação do Templo o povo será abençoado
4º oráculo: 2,20-23 – a eleição de Zorobabel em tempo de conflito escatológico


 

domingo, 15 de dezembro de 2024

Domingo, 15 de dezembro de 2024 - 3º Domingo do Advento, Ano C

 


Dia da Coleta da Campanha para a Evangelização 
"Jesus, nossa Esperança, habita entre nós. É nossa missão anunciá-lo."
ORAÇÃO
““Ó Deus, que vedes o vosso povo esperando fervoroso o Natal do Senhor, concedei-nos chegar às alegrias da salvação e celebrá-las sempre com intenso júbilo na solene liturgia.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

15 de dezembro - 3º DOMINGO DO ADVENTO: DOMINGO GAUDETE, DOMINGO DA ALEGRIA

 Ano C - (Lc 3,10-18) “Que devemos fazer?”

O 3º domingo do Advento “apresenta os tempos messiânicos”.

A alegria de preparar e percorrer o caminho do senhor

A força que move e conduz a vida da Igreja neste domingo é a Alegria. A cor rosa sinaliza o espírito de exultação que nos movimenta em direção à Belém.

No Evangelho de hoje o profeta João Batista indica como proceder para percorrer esse caminho de transformação e preparar a “vinda do Senhor”.

Ao enxergar a sobriedade e a simplicidade da vida de João, o povo desperta para uma necessária mudança de vida. Acorrem a ele e suplicam: E nós, o que devemos fazer?”

João indica que mais do que mera boa vontade é preciso atitudes concretas para uma transformação verdadeira.