Festa de São João, Apóstolo e Evangelista, filho de
Zebedeu, que, juntamente com seu irmão Tiago e com Pedro, foi testemunha da
transfiguração e da paixão do Senhor, de quem recebeu, junto à cruz, Maria como
mãe.
Passou o resto da sua vida em Éfeso, na atual Turquia,
junto com a Virgem Maria, que lhe foi confiada por Jesus. "O discípulo que
Jesus amava": assim João se autodefine, simplesmente, em seu Evangelho.
Ele tinha razão em definir-se desta maneira, porque
assumiu uma das funções mais importantes na história da salvação, além,
naturalmente, de Maria, que Jesus lhe confiou, pessoalmente, quando estava
agonizante na cruz: "eis o teu filho" e "eis a tua mãe".
Desde então, João levou Maria consigo e cuidou dela como
"a pessoa mais querida"; o elo de união entre os dois era,
precisamente, a pureza e a vida virginal, que ambos viveram.
João, "o apóstolo predileto", autor do quarto
Evangelho, de três Cartas e do Apocalipse foi o mais longevo dos Doze e o único
a não ser martirizado.
No seu Evangelho e em outros escritos mostra-se como
teólogo, que, tendo contemplado a glória do Verbo encarnado, anunciou o que viu
com os próprios olhos.
O Evangelho de São João, escrito por volta do final do
primeiro século, é distinto dos outros três Evangelhos sinóticos (Mateus,
Marcos e Lucas) e é conhecido por seu tom mais espiritual e teológico. Ele
narra os ensinamentos, milagres e a paixão de Jesus de uma perspectiva única,
destacando aspectos da divindade de Cristo.
São João nos dá a mais alta definição da divindade: «Deus
é amor» (1Jo 4,8).
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