Nove meses antes do nascimento de Maria (8 de setembro),
a Igreja celebra Nossa Senhora da Conceição.
A devoção à Nossa Senhora da Conceição vem do século 15.
Oficialmente, a igreja católica festeja a data de 8 de
dezembro desde 1476, quando a celebração passou a constar no calendário após
ordem do papa Sisto IV e, depois, de modo extensivo para toda a Igreja, por
Clemente XI, em 1708.
O dogma da Imaculada Conceição, foi estabelecido em 1854
por meio de uma promulgação feita pelo papa Pio IX.
No Brasil existem mais de 500 paróquias dedicadas à
Virgem Imaculada.
A primeira imagem chegou em uma das naus de Pedro Álvares
Cabral.
Os Frades Menores Franciscanos foram os propagadores
dessa devoção.
O culto teve início na Bahia em 1549, quando Tomé de
Souza chegou a Salvador trazendo uma escultura da santa.
Ela foi a protetora de nosso país no período colonial e
foi proclamada Padroeira do Império Brasileiro por Dom Pedro I.
No século XX, com o advento da República, o título cedeu
lugar a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que é uma antiga imagem da
Imaculada Conceição encontrada nas águas do rio Paraíba do Sul.
Reunindo a doutrina secular dos Padres e Doutores da
Igreja, dos Concílios e de seus predecessores, Pio IX proclamou, solenemente,
em 1854, o Dogma da Imaculada Conceição de Maria, através da bula
"Ineffabilis Deus": “Declaramos, confirmamos e definimos a doutrina,
revelada por Deus, que a Bem-aventurada Virgem Maria foi preservada e imune de
toda mancha do pecado original, desde o primeiro instante da sua concepção, por
graça particular e privilégio de Deus Todo-Poderoso, pelos méritos de Jesus
Cristo, Salvador do gênero humano”.
Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca,
que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não renunciamos nunca.
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