Os três jovens hebreus, em exílio na Babilônia
(séc. VII aC.), foram funcionários de Nabucodonosor.
O episódio está narrado no livro do profeta Daniel,
capítulo 3, com a finalidade de mostrar como Daniel e seus companheiros –
Ananias, Azarias e Misael – (também chamados Sidrac, Misac e Abdênago)
resistiram aos poderosos do império, mantendo-se fiéis a Deus que os salvou da
fornalha ardente.
Os Santos Jovens Ananias (“Deus é gracioso”), Azarias (“a quem Deus ajuda”) e Misael (“Quem é o que Deus é?”), foram escolhidos para servir no palácio do rei com Daniel (Daniel 1,6) e eram todos da tribo de Judá.
Eles deram a Ananias o nome caldeu Sidrac (“real”), Azarias o nome caldeu Abdênago
(“servo de Nego”) e Misael o nome caldeu Misac (“convidado”).
Conforme se lê em Daniel 3,8ss:
"Disse-lhes Nabucodonosor: "É verdade, ó Sidrac, Misac e Abdênago, que não servis a meus deuses e não rendeis adoração à estátua de ouro que erigi? (...) Se não a adorardes, sereis imediatamente precipitados na fornalha acesa. E qual é o Deus que poderia livrar-vos das minhas mãos?" (...)
Em resposta, disseram
Sidrac, Misac e Abdênago ao rei Nabucodonosor: "Não há necessidade alguma
de replicar-te neste assunto. Se assim for, o nosso Deus, a quem servimos, tem
o poder de nos livrar da fornalha acesa e nos livrará também, ó rei, da tua
mão. Mas se ele não fizer, fica sabendo, ó rei, que não serviremos o teu deus,
nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste".
Ao rejeitar adorar a estátua do Rei, foram jogados em uma
fornalha ardente, onde, acompanhados por um anjo, caminhavam tranquilamente
entre as chamas, louvando e engrandecendo o Senhor, pediam-lhe socorro,
confiavam. Deus protegeu e livrou os três sem se ferirem pelo fogo.
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