São João Diogo Cuauhtlatoatzin, nasceu por volta do ano
1474, de origem indígena, no território que é atualmente o México.
Homem de fé puríssima, que, pela sua humildade e fervor,
conseguiu que se edificasse um santuário em honra de Nossa Senhora de
Guadalupe, na colina de Tepeyac, perto da cidade do México, onde ela lhe tinha
aparecido e ele descansou no Senhor no ano 1548.
Durante uma de suas idas à igreja, no dia 9 de dezembro
de 1531, por volta de três horas e meia, entre a vila e a montanha, ocorreu a
primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe.
João Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta
e quatro anos, de morte natural.
O papa João Paulo II, durante sua canonização em 2002,
designou a festa litúrgica para 9 de dezembro, dia da primeira aparição, e
louvou são João Diego, pela sua simples fé nutrida pelo catecismo, como um
modelo de humildade para todos nós.
Durante uma de suas idas à igreja, no dia 9 de dezembro
de 1531, por volta de três horas e meia, entre a vila e a montanha, ocorreu a
primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, num lugar hoje chamado
"Capela do Cerrinho", onde a Virgem Maria o chamou em sua língua
nativa, nahuatl, dizendo: "Joãozinho, João Dieguito", "o mais
humilde de meus filhos", "meu filho caçula", "meu
queridinho".
A Virgem o encarregou de pedir ao bispo, o franciscano
João de Zumárraga, para construir uma igreja no lugar da aparição. Como o bispo
não se convenceu, ela sugeriu que João Diego insistisse. No dia seguinte,
domingo, voltou a falar com o bispo, que pediu provas concretas sobre a
aparição.
Na terça-feira, 12 de dezembro, João Diego estava indo à
cidade quando a Virgem apareceu e o consolou. Em seguida, pediu que ele
colhesse flores para ela no alto da colina de Tepeyac. Apesar do frio inverno,
ele encontrou lindas flores, que colheu, colocou no seu manto e levou para
Nossa Senhora. Ela disse que as entregasse ao bispo como prova da aparição.
Diante do bispo, João Diego abriu sua túnica, as flores caíram e no tecido
apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Tinha, então, cinquenta
e sete anos.
Após o milagre de Guadalupe, foi morar numa sala ao lado
da capela que acolheu a sagrada imagem, depois de ter passado seus negócios e
propriedades ao seu tio. Dedicou o resto de sua vida propagando as aparições
aos seus conterrâneos nativos, que se convertiam.
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