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“Ó Deus, que destes ao presbítero São Jerônimo profundo amor pela Sagrada Escritura, concedei ao vosso povo alimentar-se cada vez mais da vossa palavra e nela encontrar a fonte da vida.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.” |
Memória de São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja,
que nasceu na Dalmácia, na atual Croácia, por volta do ano 340.
Jerônimo, um dos Padres da Igreja Ocidental, dedicou toda
a sua vida ao estudo das Escrituras, colocando em prática a Palavra de Deus.
Estudou em Roma, onde adquiriu uma vastíssima cultura
literária, e aí recebeu o Batismo; depois, atraído pelo valor da contemplação e
da vida ascética, partiu para o Oriente e foi ordenado presbítero.
Regressou a Roma e foi secretário do papa Dâmaso; mais
tarde, estabeleceu-se em Belém e retirou-se na vida monástica, dedicando-se com
exímia competência a traduzir e explicar a Sagrada Escritura.
Conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico,
gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja, prestava serviço
ao Papa São Dâmaso, que o incumbiu de traduzir a Bíblia, os Evangelhos do grego
e o Antigo Testamento do hebraico, para o latim.
Nesse trabalho, dedicou quase toda a sua vida.
O conjunto final de sua tradução da Bíblia em latim
chamou-se "Vulgata" e tornou-se oficial no Concílio de Trento.
A preparação literária e a vasta erudição permitiram a
Jerônimo a revisão e a tradução de muitos textos bíblicos: um belíssimo
trabalho para a Igreja e para a cultura ocidental.
Consciente de que a ignorância das Escrituras é
ignorância de Cristo, dedicou-se à tradução da Bíblia a partir dos textos
originais e à revisão da antiga versão latina. São Jerônimo diz: «Ignorar as
escrituras é ignorar Cristo».
Os textos por ele elaborados (Vulgata) entraram no uso
litúrgico da Igreja latina.
Promoveu a vida monástica. Escreveu muitas obras,
principalmente comentários à Sagrada Escritura. De modo admirável tomou parte
ativa nos vários problemas e necessidades da Igreja; finalmente, chegando a uma
idade avançada, descansou na paz do Senhor. Morreu em Belém, no ano 420.
A Igreja o declarou padroeiro de todos os que se dedicam
ao estudo da Bíblia e fixou o “Dia da Bíblia”, no mês do seu aniversário de
morte.
O nome do Arcanjo Miguel possui como significado em hebraico:
"Quem é como Deus".
Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes
ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de
Deus.
No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de
príncipe protetor dos judeus, enquanto no Novo Testamento ele é o protetor dos
filhos de Deus e de sua Igreja.
Segundo a tradição, o Arcanjo Miguel é o Príncipe que
luta contra o mal, de cujos assaltos defende perenemente a fé e a Igreja.
Nas Escrituras Sagradas o Arcanjo Miguel é mencionado
como o «Príncipe dos espíritos celestiais», ele aparece como um grande lutador
contra o diabo e toda a iniquidade entre os homens, daí o seu nome na Igreja de
«Príncipe dos espíritos celestiais»
Um dos sete arcanjos que assistem ao Trono de Deus.
A história do Arcanjo Rafael é narrada no Livro de
Tobias, no Antigo Testamento, na época da revolta dos Macabeus. Enviado por
Deus para curar e guiar pai e filho.
São Rafael é aquele que cura, que expulsa os demônios, é o companheiro de viagem do homem, seu guia e seu protetor nas adversidades.
Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus",
nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta,
porém, amiga e importante.
O nome deste Arcanjo significa
"Força de Deus" ou
"Deus é a minha força" ou
"Deus é a minha proteção".
É muito conhecido devido a sua singular missão de
mensageiro de Deus, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João
Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico, o anúncio da
encarnação do Filho de Deus: o anjo veio à presença de Maria e disse-lhe:
“Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus”...
Festa dos santos Miguel, Gabriel e Rafael, Arcanjos,
servidores e mensageiros de Deus.
A palavra "Arcanjo" significa "Anjo
principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa
"mensageiro".
Esses três arcanjos representam a alta hierarquia dos
anjos-chefes, o seleto grupo dos sete espíritos puros que atendem ao trono de
Deus e são seus “mensageiros dos decretos divinos” aqui na terra.
No dia da dedicação da basílica de São Miguel,
antigamente edificada na Via Salária, a seis milhas da cidade de Roma,
celebram-se juntamente os três arcanjos, cujas missões singulares são reveladas
na Sagrada Escritura e que, servindo a Deus dia e noite e contemplando o seu
rosto, incessantemente O glorificam.
Os três arcanjos têm missões singulares, sugeridas pelos
seus nomes:
Miguel («Quem é como Deus»?) é o príncipe dos anjos, o
anjo dos supremos combates, o melhor guia do cristão na hora da viagem para a
eternidade, o protetor da Igreja de Deus (Ap. 12-19);
Gabriel («Deus é a minha força») é o mensageiro da
Encarnação (Dn. 9, 21-22), o enviado das grandes embaixadas divinas, o Patrono
das telecomunicações;
Rafael («Medicina de Deus») é conselheiro, companheiro de
viagem, defensor e médico.
Honrando os anjos, cuja existência é testemunhada pela
Sagrada Escritura, nós exaltamos o poder de Deus, Criador do mundo visível e
invisível.
A Igreja peregrina sobre a terra, especialmente na
liturgia eucarística, é associada às multidões dos anjos, que, na Jerusalém
celeste, cantam a glória de Deus.
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“Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai em nós a vossa graça, para que, correndo ao encontro das vossas promessas, mereçamos participar dos bens celestes.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.” |
Papa Pio XII declarou Nossa Senhora Conquistadora como Padroeira da Diocese de Uruguaiana, juntamente com São Miguel Arcanjo.
Por volta de 1626, o Padre Roque Gonzáles, das Missões Jesuíticas atravessou o Rio Grande do Sul levando um quadro da Virgem Maria, batizando-a de Conquistadora, pois “conquistava e convertia os indígenas”. Foi a primeira imagem de Nossa Senhora, a entrar no estado.
O quadro original foi destruído por um cacique indígena em 1628.
Indígenas cristãos juntaram alguns pedaços e levaram para Corrientes, onde a Mártir Excelsa, em migalhas, foi recebida com grandes homenagens.
Após alguns séculos de ausência a Virgem Campeira chegou novamente a Bagé em 1972, retornando ao seu antigo local de glórias e abençoando o povo que a tomou por Madrinha. É admirável naquele recanto gaúcho o entusiasmo pela construção de seu Santuário e a expansão da Obra da Conquistadora.
No Santuário, em Bagé, há atualmente duas imagens, em quadro, uma reprodução da antiga obra e uma pintura da artista plástica Marly Meira.
O Santuário surgiu por obra do Padre Pedro Luís Bottari, em 1976.
Em 2000 o templo foi transformado em Santuário Diocesano, recebendo nova imagem da Conquistadora, uma estátua de mogno.
A procissão de Nossa Senhora Conquistadora acontece no último domingo do mês de setembro, na cidade de Bagé.
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“Ó Deus, que, para o socorro dos pobres e formação do clero, enriquecestes o presbítero São Vicente de Paulo com as virtudes apostólicas, fazei-nos, animados pelo mesmo espírito, amar o que ele amou e praticar o que ensinou.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.” |
Vicente de Paulo nasceu na Aquitânia, França, em 1581. De
origem humilde, Vicente tornou-se sacerdote aos 19 anos, apenas como meio de se
estabilizar.
Cheio de espírito sacerdotal, se entregou ao cuidado dos
pobres em Paris, na França, reconhecendo em cada pessoa atribulada o rosto do
seu Senhor, decidiu dedicar a sua vida à caridade ativa e cuidou da formação do
clero.
Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a
caridade: "A Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos
Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como
padres lazaristas, em 1625, destinada à formação do clero e ao serviço dos
pobres. Com a colaboração de Santa Luísa de Marillac, a "Congregação das
Filhas da Caridade ", em 1633, para socorrer os necessitados.
Faleceu em Paris 1660 e foi canonizado em 1737.
Comemoração de São Gedeão, da tribo de Manassés, que foi
juiz em Israel e, recebendo do Senhor o sinal do orvalho no velo de lã, com a
fortaleza de Deus destruiu o altar de Baal e libertou o povo de Israel dos seus
inimigos.
Gedeão disse a Deus: “Se quereis realmente salvar Israel
por meio de minha mão, como o dissestes, eis que vou estender um velo de lã na
eira: se o orvalho cair só no velo, ficando toda a terra seca, reconhecerei que
é por minha mão que livrareis Israel, como o dissestes”. E assim aconteceu.
Levantando-se Gedeão no dia seguinte pela manhã, espremeu
a lã e encheu um copo de orvalho.
Gedeão disse a Deus: “Não se acenda contra mim a vossa
cólera se vos falo ainda uma vez! Só quero fazer mais uma prova com o velo:
peço que só a lã fique seca e o orvalho molhe toda a terra em redor”. E Deus
assim o fez naquela noite: só o velo ficou seco, enquanto todo o solo estava
coberto de orvalho. (Jz 6,36-40)
Após a instalação na terra prometida o povo de Israel
passa a ser governado pelos juízes (Jz). O livro recorda o nome de 12 deles
(número simbólico), dos quais o representante no Martirológio é Gedeão. Sua
história é descrita nos capítulos 6 a 8 do livro, marcada pelos sinais de Deus
e pelas vitórias contra os inimigos.
Santos Cosme e Damião, mártires (por volta do século
III), que, segundo a tradição, exerceram a medicina em Ciro, na Eufratésia,
território da Síria, sem pedir nunca remuneração e curando a muitos com os seus
cuidados gratuitos.
Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos
conhecimentos científicos.
Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas
vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.
Os dois Santos são padroeiros dos médicos, cirurgiões e farmacêuticos.
Foram martirizados durante o império de Diocleciano.
O seu sepulcro encontra-se em Ciro (Kyros), na Síria,
onde foi erigida em sua honra uma basílica.
Daí, o seu culto passou a Roma e propagou se por toda a
Igreja.
O dia 26 de setembro é a data provável da dedicação da
basílica romana com os seus nomes, edificada no século VI.
São Cléofas, tio de Jesus, irmão de São José, pai de Tiago, o Menor; de José, de Simão e de Judas Tadeu, primos do Senhor Jesus, sendo sua esposa irmã da Mãe Santíssima.
Quando voltava para Emaús, junto com outro discípulo, sentiu arder-lhe o coração quando Cristo, na tarde da Páscoa, lhes apareceu no caminho e lhes explicava as Escrituras e depois, em Emaús, reconheceu o Salvador na fração do pão (cf. Lc 24,13-35).
Cléofas foi perseguido por seus conterrâneos por causa de sua fé inabalável no Messias ressuscitado.
Segundo São Jerônimo, o martírio de são Cléofas aconteceu pelas mãos dos judeus, que o detestavam por sua “inconveniente” pregação cristã.
Considerada, no início, padroeira oficial das Forças Armadas, Nossa Senhora das Mercês é cultuada no Peru desde o século XVI.
Era invocada como padroeira especial de Lima, a capital do país, mas logo seus colonizadores a proclamaram padroeira de toda a nação peruana.
Este título relembra a aparição à São Pedro Nolasco, no início do século XII, solicitando a criação de uma Ordem destinada ao resgate de cristãos feito cativos pelos muçulmanos.
Essa devoção foi trazida à América, em especial ao Peru, pelos padres mercedários, cuja ordem foi fundada por São Pedro Nolasco, com o nome de “Ordem Real e Militar de Nossa Senhora das Mercês para o Resgate dos Cativos” aconselhado por Nossa Senhora, para resgatar os cativos infiéis.
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“Deus eterno e todo-poderoso, que destes ao presbítero São Pio a graça singular de participar da cruz de vosso Filho e, por seu ministério, renovastes as maravilhas de vossa misericórdia, concedei-nos, por sua intercessão, que nos associemos continuamente à paixão de Cristo e cheguemos alegremente à gloria da ressurreição.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.” |
Memória de São Pio de Pietrelcina (Francisco Forgione), que nasceu em Pietrelcina, na região de Benevento, na Itália, no ano de 1887.
Ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e, ordenado presbítero, exerceu o ministério com grande diligência pastoral, especialmente no convento da localidade de San Giovánni Rotondo, na Apúlia, região do sul de Itália.
Se consagrou assiduamente à direção espiritual dos fiéis, serviu o povo de Deus com grande espírito de oração e humildade, na direção espiritual dos fiéis, na reconciliação dos penitentes e na dedicação providente pelos enfermos e os pobres e necessitados.
Assim como aconteceu com São Francisco de Assis, o Senhor crucificado quis partilhar com São Pio as dores da sua Paixão concedendo-lhe a graça dos estigmas.
Este foi o acontecimento místico mais marcante na vida do Frei Pio, mas há outros que importa, pelo menos, enumerar: o dom da profecia, o dom do discernimento dos espíritos, o dom da bilocação, o dom das curas, o dom das conversões, o dom dos perfumes.
Plenamente configurado com Cristo crucificado, completou a sua peregrinação terrena no dia 23 de setembro de 1968.
“Nossa Senhora da Primavera” é um título novo e que ainda não existe na Igreja.
No dia 22 de setembro do ano de 2013 fizeram a primeira grande Celebração em honra a Nossa Senhora, reunindo quase 10 mil pessoas, no Centro de Evangelização na Comunidade Renascidos em Pentecostes.
No mesmo ano de 2013, várias pessoas testemunharam as graças que receberam através da intercessão de Nossa Senhora.
Na noite de 22 para o dia 23 de setembro, você vai preparar um pequeno altar em sua casa com uma imagem de Nossa Senhora, rezar um Terço Mariano, aspergir a casa com água benta e dormir tranquilamente, porque ela visitará a sua casa e a sua família. Faça isso e você verá a graça acontecer! (Padre Moacir Anastácio)
