São Cornélio – Papa; e São Cipriano – Bispo, foram
martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.
Cipriano nasceu em Cartago, por volta do ano 210, de uma
família pagã.
Tendo se convertido à fé e ordenado presbítero, foi
eleito bispo daquela cidade no ano 249.
Em tempos muito difíceis, governou sabiamente, com suas
obras e escritos, a Igreja que lhe foi confiada.
Cipriano foi considerado um dos personagens mais
empolgantes e importantes do século III.
Primeiro pelo destaque alcançado como advogado, quando
ainda era pagão. Depois por ser considerado um mestre da retórica e defensor
irrestrito da unidade da Igreja.
No seu magistério deu um notável contributo à doutrina
sobre a unidade da Igreja, reunida em redor da Eucaristia presidida pelo bispo.
Durante o episcopado de Cipriano, a Igreja africana
passou por sérios problemas. Os imperadores Valeriano e Décio empreenderam uma
perseguição sem tréguas aos cristãos.
Na perseguição de Valeriano sofreu, primeiramente, o
exílio e, depois, o martírio, sentenciado à morte por decapitação.
Depois de um atribulado exílio, consumou o seu martírio
diante de uma grande multidão, morto ao fio da espada por ordem do procônsul, em
Cartago, na Tunísia, no dia 14 de setembro do ano 258.
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