Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, não se glorifica a
crueldade da Cruz, mas o Amor que Deus manifestou aos homens ao aceitar de
morrer na Cruz: “Mesmo sendo Deus, Cristo humilhou-se, fazendo-se servo. Eis a
exaltação da Cruz de Jesus!" (Papa Francisco).
O Evangelho, que a liturgia nos propõe na Festa da
Exaltação da Santa Cruz, diz que Deus pretende construir uma relação de amor
com cada um de nós; Ele se oferece na pessoa do seu Filho Jesus, pregado na
Cruz.
Em 13 de setembro de 335, foram consagradas, em
Jerusalém, duas igrejas: a da Ressurreição e a do Martyrium. No dia seguinte,
com uma cerimônia solene, houve a ostensão da Cruz, que a Imperatriz Helena
havia encontrado, em 14 de setembro de 320.
Em 614, Cosroes II, rei dos Persas, travou uma guerra
contra os Romanos e, depois de derrotar Jerusalém, levou consigo, entre os
diversos tesouros, também a Cruz de Jesus. Heráclio, imperador romano de
Bizâncio, propôs um pacto de paz com Cosroes, que não aceitou. Diante da sua
negação, entrou em guerra com ele e venceu, perto de Nínive, e pediu a
restituição da Cruz, que a levou de volta a Jerusalém.
A cruz, outrora sinal do mais terrível dos suplícios, é
para os cristãos a árvore da vida, o tálamo, o trono, o altar da nova aliança.
A festa da Exaltação da Santa Cruz é celebrada no dia
seguinte à dedicação da basílica da Ressurreição, erigida sobre o sepulcro de
Cristo. Exalta e honra a cruz como troféu da vitória pascal de Cristo e sinal
que há de aparecer no céu para anunciar a todos a segunda vinda do Senhor.
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