terça-feira, 27 de maio de 2025

27 de maio - SANTO AGOSTINHO DE CANTUÁRIA

 

Santo Agostinho, bispo de Cantuária, na Inglaterra, filho espiritual de são Gregório Magno e seu sucessor como abade do mosteiro de Santo André de Roma, foi por ele enviado, no ano 597, à Inglaterra, que havia se tornado terra de missão, após a degeneração dos costumes e a invasão dos Bárbaros, para pregar o Evangelho. Foi bem recebido e ajudado por Ediberto, rei de Kent.

Imitou a vida apostólica da Igreja primitiva, converteu o próprio rei e muitos outros à fé cristã e fundou algumas Igrejas, principalmente no reino de Kent.

Santo Agostinho é chamado com razão, “Apóstolo da Inglaterra”.

Antes do seu eterno descanso, Agostinho conseguiu consagrar mais duas sedes episcopais, além de Cantuária: Londres e Rochester.

Com o seu falecimento, em 604, seu corpo foi sepultado em Cantuária, na igreja a ele dedicada, onde é venerado por católicos e anglicanos. Seu túmulo tornou-se, logo, meta de peregrinações.



 

segunda-feira, 26 de maio de 2025

26 de maio - NOSSA SENHORA DO CARAVAGGIO

 

Em 26 de maio de 1432, às 17h da segunda-feira, nesse cenário desolador, ocorreu a aparição de Nossa Senhora a uma camponesa de nome Joaneta. Maltratada e humilhada pelo marido, Francisco Varoli, Joaneta colhia pasto em um prado próximo. Entre lágrimas e orações, ela avistou uma senhora, semelhante a uma rainha e cheia de bondade.

Foi Nossa Senhora que apareceu à vidente Joaneta. Sua mensagem: “Tenho conseguido afastar do povo cristão os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça e venho anunciar a Paz”. Pediu que o povo voltasse a fazer penitência, jejuar nas sextas-feiras e orar na igreja, no sábado à tarde, em agradecimento pelos castigos afastados, e que lhe fosse erguida uma capela. Assim, foi denominada Nossa Senhora de Caravaggio.

Ao lado de onde estavam seus pés, brotou uma fonte de água, existente até os dias de hoje, onde muitos doentes recuperam a saúde.

Joaneta, como verdadeira missionária, levou ao povo e aos governantes a mensagem de Maria. Em suas visitas, levava ânforas com água da fonte sagrada, que resultava em curas extraordinárias, prova da veracidade da aparição. A paz foi restabelecida na pátria e na Igreja.

Uma resistência, porém, tornou-se famosa: é a história de Graziano, que certo dia chegou à margem da fonte milagrosa e permaneceu incrédulo. Pegou um galho seco e desfolhado, atirou na água e disse: “Se é verdade que Nossa Senhora pisou esta terra, enverdeça este ramo”. Conta-se que quando o bastão seco tocou a água, verdejou-se, brotaram galho, cobriu-se de folhas e desabrocharam flores. Recordando esse sinal, é costume representar a aparição de Caravaggio com um ramo florido entre a Virgem Maria e a vidente Joaneta. 

Os imigrantes italianos eram pessoas de fé. Em 1879, em Caravaggio/Farroupilha/RS, Antônio Franceschet e Pasqual Pasa construíram um oratório, um capitel de doze metros quadrados, com alpendre na entrada, localizado em frente ao atual cemitério de Caravaggio. A notícia se espalhou rapidamente e a obra ganhou doações em dinheiro e mão de obra, transformando o oratório em capela, que comportava cerca de cem pessoas.

Como não havia uma imagem da santa, Natal Faoro ofereceu como empréstimo um pequeno quadro com a imagem de Nossa Senhora de Caravaggio, trazido da Itália. Foi posto sobre um altarzinho, cuja inauguração ocorreu em 1879, ano I do início da devoção a Nossa Senhora de Caravaggio no Brasil e ano primeiro das romarias concorridas e numerosas.

A estátua de Nossa Senhora de Caravaggio, localizada no altar do Santuário, foi feita pelo artista plástico conhecido como Stangherlin, em Caxias do Sul/RS, em 1885. O modelo da obra foi o quadro, em preto-e-branco, datado de 1724. A estátua foi trazida a pé, de Caxias do Sul a Caravaggio. 

Em 1890 um templo de alvenaria foi inaugurado e, em 26 de maio de 1921, foi elevado à categoria de “Santuário”. Hoje é conhecido como “Santuário antigo”.

Em 1959, Nossa Senhora de Caravaggio foi declarada pela Santa Sé padroeira da Diocese de Caxias do Sul. A construção do atual Santuário de Caravaggio durou dezoito anos (1945-1963). Imponente, em estilo romano e com capacidade para acolher duas mil pessoas, hoje revela-se pequeno diante da quantidade de devotos que acorrem a Nossa Senhora de Caravaggio.

No Brasil, a devoção a Nossa Senhora de Caravaggio é especialmente celebrada em Farroupilha, Rio Grande do Sul, onde se encontra o maior santuário em homenagem a Nossa Senhora de Caravaggio.


FONTE: https://caravaggio.org.br/pagina/historia-da-devocao

Segunda-feira, 26 de maio de 2025 - São Filipe Néri, presbítero, Memória

 

ORAÇÃO
“Senhor nosso Deus, que sempre glorificais a santidade dos que Vos servem fielmente, acendei em nós o fogo do Espírito Santo, que tão maravilhosamente ardia no coração de são Filipe Néri.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”



26 de maio - SÃO FILIPE NÉRI

 

Memória de São Filipe Néri, presbítero, fundador da Congregação dos Padres do Oratório que, para salvar os jovens do mal, fundou em Roma um oratório, no qual se praticavam as leituras espirituais, o canto e as obras de caridade.

Foi famoso por seu amor do próximo, simplicidade evangélica, espírito alegre, zelo infatigável e fervoroso serviço de Deus.

Filipe Néri nasceu em Florença, no ano 1515 e morreu no ano 1595. Dirigiu-se para Roma e começou por se dedicar ao apostolado da juventude. Fundou uma associação em favor dos enfermos pobres, levando sempre uma vida de grande perfeição cristã.

Foi ordenado presbítero no ano 1551 e fundou o Oratório que tinha por objetivo dedicar-se à instrução espiritual, ao canto e às obras de caridade. 

Promotor de novas expressões culturais e artísticas, notabilizou-se sobretudo pelo seu amor ao próximo, pela sua simplicidade evangélica e pela sua alegria no serviço de Deus.

Junto com Pedro e Paulo, Filipe é conhecido como “Apóstolo de Roma”. Esta cidade nutriu um grande amor por este homem, natural de Florença.

Filhos, sejam humildes e obedientes; sejam humildes e obedientes”, repetia Filipe, lembrando que, para ser filho de Deus, “não era suficiente honrar só os superiores, mas honrar também os semelhantes e inferiores, procurando ser o primeiro a honrar”.

São Filipe Néri é chamado de “santo da alegria e da caridade”.



domingo, 25 de maio de 2025

Domingo, 25 de maio de 2025 - 6º Domingo da Páscoa, Ano C

 

ORAÇÃO
“Deus todo-poderoso, dai-nos viver com ardor estes dias de júbilo em honra do Senhor ressuscitado, para que sempre manifestemos com nossas obras o mistério que celebramos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”



25 de maio - SÃO BEDA VENERÁVEL

 

São Beda Venerável, presbítero beneditino e doutor da Igreja, nasceu no território do mosteiro de Jarrow, na Notúmbria, região da Inglaterra, no ano 673.

Passou toda a sua vida como servo de Cristo, desde os oito anos de idade, foi educado por são Bento Biscop, no mosteiro de Jarrow, na Notúmbria, região da Inglaterra, fervorosamente dedicado à meditação e explicação da Sagrada Escritura. Além da observância da disciplina monástica e o exercício cotidiano do canto na igreja, as suas delícias foram sempre aprender, ensinar e escrever.

Viveu intensamente o ideal monástico da oração litúrgica, da contemplação e da penitência. Exerceu o seu ministério dedicando-se ao ensino e à atividade literária. Escreveu obras sobre matérias teológicas, históricas, patrísticas e bíblicas. Morreu no ano 735.

São Beda Venerável, monge e historiador inglês, foi proclamado Doutor da Igreja por seu vasto conhecimento das Sagradas Escrituras, e por seus numerosos escritos. O Santo, que dedicou toda a sua vida ao estudo e à oração, foi o maior exegeta da Igreja ocidental, desde o fim da era patrística, também por seus comentários, tratados e coleções de homilias. 

Era sua a Bíblia usada pela Igreja até 1966.

O título de "Venerável", Beda recebeu durante a sua vida, por sua fama de santidade e sabedoria que se difundiu rapidamente. Beda foi o primeiro a narrar os anos, divididos em "antes de Cristo" e "depois de Cristo".

"O Cálculo, por ele cientificamente elaborado, para estabelecer a data exata da celebração da Páscoa e, portanto, todo o Ciclo do ano Litúrgico, tornou-se o texto de referência para toda a Igreja Católica" (Bento XVI, audiência geral de 18 de fevereiro de 2009).

São Beda inventou as anotações e rodapés.


 

sábado, 24 de maio de 2025

24 de maio - NOSSA SENHORA AUXILIADORA

 

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano de 1571, em eventos históricos, como a vitória na batalha de Lepanto, onde a Virgem Maria foi invocada por Dom João da Áustria.

Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico. A vitória aconteceu e afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos. 

A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, após ser libertado da prisão em França por Napoleão Bonaparte, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus.

Dom Bosco, o fundador da Congregação Salesiana, foi um grande devoto de Nossa Senhora Auxiliadora, que ele colocou à frente de sua obra educacional para a proteção da igreja e dos cristãos, especialmente em momentos de dificuldade, e a sua devoção tem fortes ligações com a obra e a vida de São João Bosco.

São João Bosco foi um grande propagador do amor a esta devoção mariana, porque a própria Virgem Maria apareceu a ele em 1860 e assinalou o lugar em Turim (Itália) onde queria que fosse construído um templo em sua homenagem. Do mesmo modo, pediu para ser homenageada com o título de “Auxiliadora”.

Em 1863, são João Bosco começou a construção da igreja com alguns centavos, mas com a intercessão da Santíssima Virgem Maria, em 9 de junho de 1868, apenas 5 anos depois, foi realizada a consagração do templo.

O santo costumava dizer: “Cada tijolo deste templo corresponde a um milagre da Santíssima Virgem Maria”. A partir daquele Santuário, começou a espalhar pelo mundo a devoção a Maria sob o título de Auxílio dos Cristãos.

O papa são João XXIII cultivou uma especial devoção a Nossa Senhora Auxiliadora. 

São João Paulo II costumava visitar a igreja de santo Estanislau Kostka dos salesianos, em Cracóvia, entre os anos 1938 e 1944, e muita vez rezou na capela de Nossa Senhora Auxiliadora. 

O papa Francisco, durante sua visita apostólica a Turim em 2015, por ocasião dos 200 anos do nascimento do fundador dos salesianos, são João Bosco, contou que durante a sua infância foi educado em um colégio salesiano e aprendeu a amar Nossa Senhora Auxiliadora.



24 de maio - NOSSA SENHORA DA ESTRADA (Madonna della Strada), a padroeira da Companhia de Jesus (Jesuítas)

 

A tradição mais antiga da invocação a Nossa Senhora da Estrada teve início no começo século XIII, na Itália.

Nessa época um desconhecido colocou um quadro com a imagem de Maria e o menino Jesus, de autoria anônima, numa velha capelinha à beira da estrada, logo na saída de um dos caminhos que ligavam Roma ao interior.

Surpresos, os viajantes começaram a parar diante da capelinha para orar a Deus pedindo a sua proteção com a ajuda da Virgem Maria.

A mais antiga era aquela capelinha, mas foi derrubada, reconstruída e dedicada à Santa Maria da Estrada, onde o quadro original permaneceu para a veneração dos fiéis.

Depois da sua aprovação canônica, os jesuítas (Companhia de Jesus, fundada por Santo Inácio de Loyola) receberam do Papa Paulo III, em 1541, a sua primeira igreja e paróquia, Santa Maria da Estrada, na cidade de Roma, no mesmo local no qual hoje se ergue a Igreja de Jesus (Chiesa del Gesù).  A imagem de Nossa Senhora da Estrada (Madonna della Strada) tem suas origens nesta modesta capelinha.

Três anos depois, anexa a ela se construiu a casa da Companhia de Jesus, ou ‘casa de La Strada’ onde o fundador da recente Ordem viveu até o final da vida.

De novo, em 1602, a igreja foi demolida, desta vez com parte da casa anexa, para dar lugar à igreja titular da Companhia de Jesus. Entretanto, dentro do novo templo, chamado igreja "del Gesú" construíram uma pequena réplica da capelinha para abrigar o quadro original da imagem de Nossa Senhora da Estrada. 

Madonna Della Strada ou Santa Maria Della Strada (Nossa Senhora do Caminho ou Santa Maria da Boa Estrada) é uma pintura da Virgem Maria consagrada na Igreja do Gesù em Roma, igreja-mãe da Sociedade de Jesus (jesuítas) ordem religiosa da Igreja Católica; é uma variação do tipo de ícone ortodoxo oriental..

Nossa Senhora da Estrada, também conhecida como Madonna della Strada, é a padroeira da Companhia de Jesus (Jesuítas) e sua devoção é especialmente forte entre os jesuítas. A devoção a Nossa Senhora da Estrada é celebrada principalmente em Roma, onde Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, rezava diante de uma imagem dela, localizada na Igreja do Gesù.

Nossa Senhora da Estrada (Madonna della Strada) é também conhecida como Nossa Senhora do Caminho ou Nossa Senhora da Rua ou Santa Maria da Estrada ou Santa Maria Della Strada (Nossa Senhora do Caminho ou Santa Maria da Boa Estrada ou Santa Maria do Bom Caminho). Em algumas localidades essa imagem é venerada com o nome de Nossa Senhora dos Viajantes. A imagem é uma representação de Maria como guia e protetora, que acompanha os fiéis em sua jornada espiritual, especialmente em momentos de dúvida e incerteza.

Santo Inácio celebrava a Santa Missa todos os dias, no altar de Nossa Senhora da Estrada. E nesta casa Santo Inácio passou o resto de sua vida. De lá ele dirigiu a Companhia de Jesus, escreveu suas cartas, escreveu as Constituições, recebeu visitas e morreu em 31 de julho de 1556. Seu corpo foi sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Estrada.

Depois da canonização de Santo Inácio, o 29 de julho de 1622, seus restos mortais foram levados para o altar da Igreja do Gesù, perto da Capela de Nossa Senhora da Estrada.

A imagem de Nossa Senhora da Estrada foi canonicamente coroada em 1638 e ocupa um lugar importante, com notável veneração dos fiéis.



24 de maio - ESTER, Rainha da Pérsia

 

A Rainha Ester deu seu nome a um dos livros das Sagradas Escrituras e é uma das mulheres mais importantes de toda a história bíblica, mas não é celebrada no Rito Romano.

O livro de Ester data provavelmente do fim do período persa (350 a.C).

Por ocasião da morte de seus pais, foi adotada por seu primo Mardoqueu. Ambos pertenciam à tribo de Benjamim. A família havia sido deportada no ano 597 a.C., no tempo do rei Nabucodonosor, para a Babilônia e Mardoqueu nascera no exílio. Xerxes I, conhecido com o nome de Assuero (485-465 a.C), foi o terceiro sucessor de Ciro, rei dos persas. Ele havia repudiado sua mulher, Vasti, porque ela recusara obedecê-lo, e procurava uma nova esposa. Por conselho de Mardoqueu, Ester se candidatou, mantendo em segredo que era judia. E o rei a elegeu sua esposa favorita. Mardoqueu pediu que Ester intercedesse junto ao rei para que a matança dos Hebreus não acontecesse, e o povo judeu se salvou graças à intercessão da Rainha Ester. Ester se tornou rainha da Pérsia e foi usada por Deus para salvar todo o povo hebreu.

Temas específicos do livro de Ester:

O nacionalismo religioso, o antijudaísmo e a desforra dos judeus.

Ester ocupa um lugar entre as “mulheres de valor” na Bíblia.

A intervenção de Ester em prol de seu povo.

Conteúdo geral do livro de Ester:

O rei persa Assuero depõe a rainha Vasti porque ela se recusa apresentar-se para ser admirada no seu banquete.  Ester filha adotiva do israelita Mardoqueu torna-se rainha, sem revelar sua origem. O funcionário persa Amã convence Assuero a editar um decreto contra os judeus, mas Mardoqueu convence Ester a intervir pelo seu povo, mesmo com perigo de vida. Ester se apresenta ao rei, que lhe dá ouvido. Num banquete que reúne Assuero, Ester e Amã, este é desmascarado e em seguida enforcado na forca que preparara para Mardoqueu. O rei recompensa Ester e Mardoqueu e permite que enviem uma carta para todo o reino, dando aos judeus direito de desforra caso sejam atacados. São organizados dia de desforra na capital e no interior, que dão origem à festa de Purim.


 

24 de maio - SANTA JOANA

 

Comemoração de Santa Joana, esposa de Cuza, alto funcionário de Herodes Antipas, que, juntamente com outras mulheres, seguiam e serviam, com os próprios bens, a Jesus e os Apóstolos conforme as suas possibilidades.

Joana é citada na Bíblia apenas duas vezes no Evangelho de Lucas (caps. 8,1-3; 24,1-10). Na primeira referência, encontramos a única informação sobre sua vida pessoal, no caso, o nome de seu marido.

O texto do Evangelho nos diz que seu marido, Cuza, era “alto funcionário de Herodes” (Lc 8,3). Com base nessas palavras, não se sabe exatamente se Cuza era oficial da casa de Herodes, um mordomo, ou um oficial de seu governo.

Na mesma passagem, Joana é citada, juntamente com Maria Madalena e Suzana, como pertencendo a um grupo de mulheres que serviam ao Senhor Jesus e seus discípulos com seus próprios bens, ou seja, a contribuição dessas mulheres ajudava a sustentar o ministério itinerante do Senhor, que percorria “cidades e povoados” (Lc 8,1).

Lucas menciona Joana como estando entre as mulheres da Galileia que foram até o túmulo de Jesus (Lc 23,55-24,10). Joana foi uma das mulheres que escutaram pessoalmente as palavras: “Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, Ressuscitou” (Lc 24,5,6).

No dia da Ressurreição do Senhor encontrou a pedra do túmulo removida e foi anunciá-lo aos discípulos, junto com Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago.