Maria Madalena é mencionada entre os discípulos de
Cristo. Assistiu à sua morte, mereceu ser a primeira a ver o Salvador
ressuscitado de entre os mortos e levou aos outros discípulos o anúncio da
ressurreição (cf. Mc 16, 9). O seu culto difundiu-se na Igreja ocidental,
sobretudo a partir do século XII.
A festa litúrgica de Maria Madalena foi instituída em 3
de junho de 2016 pelo Papa Francisco, durante o Jubileu da Misericórdia.
São João Paulo II dedicou grande atenção, não só à
importância das mulheres na sua missão peculiar de servir a Cristo e a Igreja,
mas também, com especial ênfase, à função particular de Maria Madalena como
primeira testemunha por ver o Ressuscitado e primeira mensageira por anunciar a
ressurreição do Senhor aos apóstolos (cf. Mulieris dignitatem, 16).
Sabe-se que Maria Madalena fazia parte do grupo dos
discípulos de Jesus, o seguiu até o pé da cruz e no jardim onde se situava o
sepulcro ela foi a primeira, segundo São Gregório, “testis divinae
misericordiae”.
O Evangelho de João diz que Maria Madalena chorou quando
não encontrou o corpo do Senhor (cf. Jo 20,11), mas Jesus teve misericórdia
dela, fazendo-se conhecer como o Mestre e transformando suas lágrimas em
alegria pascal.
Maria Madalena, cujo nome deriva de Magdala, onde nasceu
(às margens do Lago de Genesaré [Mar da Galileia], ao norte da Terra Santa),
recebeu de Santo Tomás de Aquino o título de “Apóstola dos Apóstolos”.
Nos quatro evangelhos, ela é a primeira testemunha da
Ressurreição, portanto, é a primeira Apóstola – Apóstola entre os Apóstolos! A
grande anunciadora de que Jesus Cristo vive!
Maria Madalena foi a primeira das mulheres que seguiram
Jesus e a proclamá-lo como Aquele que venceu a morte. Ela demonstrou grande
amor por Jesus, pelo qual foi muito amada.
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