Após 20 anos da Ascensão de Nosso Senhor em Roma, alguns
judeus professavam sua fé em Jesus como o Salvador.
Entre eles, Áquila, um tecedor de tendas. Ele procedia de
Anatólia do Norte, a atual Turquia. Sua esposa, Priscila – nome abreviado para
Prisca – era romana.
Além do casal alojar São Paulo em seu lar, Áquila
compartilhou sua oficina com São Paulo, pois este também era fabricante de
tendas.
Áquila e Prisca ou Priscila, cônjuges e mártires,
colaboradores de São Paulo, recebiam em sua casa a assembleia dos cristãos e
por isso arriscaram a sua vida.
Forçados a deixar Roma, Áquila e Priscila foram para Corinto, a capital de Acaya, conforme relatado nos Atos dos Apóstolos.
Pela
atuação de São Paulo, de Áquila e Priscila e de outros cristãos, a Igreja de
Acaya chegou a ser uma das mais importantes. A sua casa "ecclesia
domestica" era um ponto de referência para as comunidades de Corinto,
Éfeso e Roma.
Áquila e Priscila são recordados por Paulo, o Apóstolo dos Gentios, que elogiou seu
testemunho cristão e seu compromisso na formação dos neófitos.
O casal Áquila e Priscila aparece pela primeira vez em At
18,1-3, quando acolhem Paulo em sua casa, em Corinto, e trabalham juntos.
Em seguida vão com ele a Éfeso (18,18), onde instruem na
fé um judeu chamado Apolo (18,24-26), que se torna um líder da Igreja em
Corinto (cf. 1Cor 3,5-9).
O casal é mencionado ainda nas Cartas Paulinas, sempre
elogiados por acolherem a comunidade (Rm 16,3-5; 1Cor 16,19; 2Tm 4,19).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.