28 de março - QUINTA-FEIRA SANTA - TRÍDUO PASCAL - CEIA DO SENHOR

Na quinta-feira da Semana Santa (à tarde ou à noite), a Igreja se reunirá mais uma vez, agora para abrir solenemente o Tríduo Pascal, com a celebração da Ceia do Senhor, memorial do sacrifício de Cristo na Cruz.

É quando se celebra a cerimônia do Lava-pés e a Última Ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos, de acordo com os relatos bíblicos.

Durante este banquete, Jesus instituiu a Eucaristia, sacramento da salvação, e o sacerdócio ministerial. Jesus realizou um gesto, que revela o "sentido" mais profundo do que acabava de celebrar: o lava-pés, ou seja, serviço, amor.

A partir do século IV, o tríduo pascal começa com a Missa “in Coena Domini” e encontra seu ápice na Vigília Pascal. Começa na quinta-feira à noite, porque, segundo os judeus, o dia começava já na noite anterior.

Jesus celebrou a festa judaica da Páscoa, com seus discípulos, em memorial da libertação do Povo de Israel da escravidão no Egito.

O relato do lava-pés, é um episódio exclusivo do Evangelho segundo João, e é, certamente, uma das passagens mais conhecidas de todo o Novo Testamento, e introduz a narrativa da Paixão de Jesus.

No momento mais decisivo da sua existência terrena, Jesus propôs o serviço, motivado pelo amor.

O gesto de Jesus ao lavar os pés dos discípulos revela o sentido da Paixão iminente e mostra o caminho da Igreja no mundo.

Jesus sabe que a cruz é a sua ascensão ao Pai. A morte, a traição, a aparente derrota da cruz, a solidão dos discípulos no mundo fazem parte do plano de Deus e Jesus aceita tudo isso, livremente.

A celebração se concluirá com a trasladação do Santíssimo Sacramento para o altar da reposição.

A partir deste momento a Igreja permanecerá em vigília de oração, pois o Senhor, após a Ceia celebrada com os discípulos, será entregue aos que irão condená-lo.

ORAÇÃO

“Senhor nosso Deus, que nos reunistes para celebrar a Ceia santíssima em que o vosso Filho unigênito, antes de Se entregar à morte, confiou à Igreja o sacrifício e o banquete da nova e eterna aliança, fazei que recebamos neste grande sacramento a plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”