domingo, 24 de março de 2024

24 de março - DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR

A ação litúrgica deste domingo começa com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, como o Messias, montado em um jumentinho, segundo fora profetizado há muitos séculos antes (cf. Zc 9,9).

Jesus toma a iniciativa de entrar em Jerusalém, porém de modo totalmente fora do comum, mostrando ser o verdadeiro Messias-Rei.

Jesus entra na Cidade Santa montado em um jumento, animal típico das pessoas simples do campo, num jumento que não lhe pertencia, mas que Jesus havia pedido emprestado para esta ocasião, o que não o assemelhava aos poderosos do mundo, mas o fazia chegar de forma simples e humilde.

ORAÇÃO

“Senhor nosso Deus, aumentai a fé dos que esperam em Vós e ouvi com bondade as nossas humildes súplicas, para que, aclamando com estes ramos a Cristo vitorioso, permaneçamos unidos a Ele e dêmos fruto abundante de boas obras. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.”

Procuravam um meio de prender Jesus à traição, para matá-lo. Mc 14,1

Derramou perfume em meu corpo, preparando-o para a sepultura. Mc 14,8

Prometeram a Judas Iscariotes dar-lhe dinheiro. Mc 14,11

Onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos? Mc 14,14

Um de vós, que come comigo, vai me trair. Mc 14,18

Isto é o meu corpo. Mc 14,22

Isto é o meu sangue, o sangue da aliança. Mc 14,24

Antes que o galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás. Mc 14,30

Começou a sentir pavor e angústia. Mc 14,33

Prendei-o e levai-o com segurança! Mc 14,44

Tu és o Messias, o Filho de Deus Bendito? Mc 14,61

Nem conheço esse homem de quem estais falando. Mc 14,71

Vós quereis que eu solte o rei dos judeus? Mc 15,9

Teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. Mc 15,17

Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota. Mc 15,22

A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! Mc 15,31

Jesus deu um forte grito e expirou. Mc 15,37

José rolou uma pedra à entrada do sepulcro. Mc 15,46

ORAÇÃO

“Deus todo-poderoso e eterno, que, para salvar a humanidade, quisestes que o nosso Salvador Se fizesse homem e suportasse a cruz, fazei que vivamos unidos a Ele na sua paixão para chegarmos a tomar parte na glória da sua ressurreição. Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

O Domingo de Ramos é o grande portal de entrada na Semana Santa, semana em que o Senhor Jesus caminha até o ponto culminante da sua existência terrena. 

Ele sobe a Jerusalém para dar pleno cumprimento às Escrituras e ser pregado no lenho da cruz, o trono de onde reinará para sempre, atraindo a Si a humanidade de todos os tempos e oferecendo a todos o dom da redenção.  

O relato da Paixão em Marcos pode ser considerado o mais completo dos quatro evangelhos. Marcos construiu o seu relato da Paixão e morte de Jesus, evidenciando, melhor que qualquer outro evangelista, a humanidade de Jesus e o fracasso de uma comunidade quando não persevera ao lado do mestre, mesmo no sofrimento. 

A cruz foi a consequência de uma vida toda marcada pelo amor. E, nele, ao invés de ser simplesmente sinal de condenação, a cruz se tornou sinal de salvação e de reconhecimento do seu amor e de sua pertença a Deus.



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