domingo, 23 de fevereiro de 2025

Domingo, 23 de fevereiro de 2025 - 7º Domingo do Tempo Comum, Ano C

 

ORAÇÃO
“Concedei-nos, Deus todo-poderoso, meditar sempre as realidades espirituais, e praticar em palavras e ações o que vos agrada.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

23 de fevereiro - SÃO POLICARPO

 

Memória de São Policarpo, bispo de Esmirna e mártir, venerado como discípulo de São João e última testemunha da época apostólica, que, no tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio Cómodo, com 86 anos de idade, por volta do ano 155, e queimado vivo diante do procônsul e de todo o povo, no anfiteatro da cidade de Esmirna, na província da Ásia, na atual Turquia, dando graças a Deus Pai, porque Se dignou contá-lo no número dos mártires e tomar parte no cálice de Cristo.

São Policarpo chegou a conviver com os primeiros apóstolos e, assim como seus companheiros, foi uma ponte entre a Igreja primitiva e a do mundo greco-romano. 

Ele foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista e deu hospedagem a Inácio de Antioquia.

Tinha uma retidão de caráter, grande sabedoria, amor e fidelidade à Igreja. Foi a Roma a fim de tratar com o papa Aniceto a questão da festa da Páscoa.

Vivia em um tempo de perseguição ao cristianismo, por isso o santo de 86 anos se escondeu até ser preso e levado para o governador, que queria convencê-lo a ofender a Cristo. Em resposta, Policarpo disse: “Há 86 anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador?”. 

O santo foi sentenciado à morte no estádio da cidade. Aceitando morrer por amor a Deus, ele mesmo subiu na fogueira e bendisse ao Senhor. 


 

sábado, 22 de fevereiro de 2025

22 de fevereiro - NOSSA SENHORA DO DIVINO PRANTO

 

A devoção a Nossa Senhora do Divino Pranto teve origem na aparição da Virgem Maria à Irmã Elisabetta Redaelli, na noite de 22 para 23 de fevereiro de 1924, na casa das Irmãs Marcelinas, em Cernusco sul Naviglio.

Elizabete tornou-se uma religiosa feliz, cheia de vida. Vivia plenamente sua vocação no meio das alunas.

Inesperadamente, Irmã Elizabete ficou muito doente. Ela tinha apenas 27 anos.

A doença a deixou cega, debilitada e cada vez mais fraca. Ela sofria muito, sentia muitas dores, mas não reclamava de nada. Seu olhar transmitia serenidade, paz e coragem. Fazer a vontade de Deus era o mais importante para ela naquele momento de dor. E quanta dor!

As dores a consumiam dia a dia e Irmã Elizabete não esperava mais nada nesta vida a não ser o dia de sua morte. Seu médico, Doutor Bino, dizia: “Nada mais posso fazer por esta jovem Irmã. Cuidem dela e podem chamar-me a qualquer momento”. 

Mas algo de muito especial aconteceu na noite do dia 6 de janeiro de 1924! Já era muito tarde, por volta das 22 horas e trinta minutos!

Em meio ao silêncio profundo da noite, Irmã Elizabete começa a falar e as outras Irmãs que cuidavam dela ficam surpresas.

Irmã Elizabete diz: “Oh! Como a Senhora é boa! Mas eu tenho uma dor tão grande que nem sei oferecer a Deus... reze por mim!”

Então a bela Senhora lhe diz: “REZA! CONFIA! ESPERA! Voltarei para ver você de 22 para 23 de fevereiro”. Depois de sorrir, desapareceu.

Irmã Elizabete não sabia quem era aquela boa e linda Senhora que a tinha visitado. Coitada! As Irmãs pensavam que a pobre Irmã estava sonhando. Como poderia ver alguém se ela estava cega há um ano? Ela, no entanto, continua tranquila em seu sofrimento, mas sua saúde piora cada vez mais.

O mês de fevereiro inicia e Irmã Elizabete não esquece o que a bela Senhora tinha lhe falado: “Eu voltarei”.

Era o dia 22 de fevereiro. Cai a noite, são 23h45min, as Irmãs enfermeiras velam pela agonizante e rezam.

Neste momento, Irmã Elizabete tem um sobressalto e as Irmãs pensam que é o fim. “Oh! A Senhora! A Senhora!” diz Irmã Elizabete, sentada na cama, mãos postas, olhar fixo num determinado ponto e com o rosto erguido. “De 22 para 23? Eu havia entendido de 2 para 3”.

Um pouco depois, cheia de espanto diz: “Mas, a Senhora.... é... Nossa Senhora! É Nossa Senhora! Nossa Senhora com um menino!

Somente neste momento, Irmã Elizabete reconhece que aquela boa Senhora era a Mãe de Jesus. “Mas, por que chora o seu menino? Chora por minha causa? Chora por meus pecados? Chora porque não o amei bastante?"

Irmã Elizabete vê Jesus nos braços de Nossa Senhora. Ele está com seu rostinho erguido, olhando o rosto da sua mãe e uma das mãozinhas pousa sobre a mão de Maria.

Sua longa veste branca perde-se no manto da Virgem e de seus olhos meigos rolam duas grandes lágrimas.

As Irmãs que estavam presentes não ouvem e não veem nada, mas sentem que algo de extraordinário está acontecendo ali.

Nossa Senhora ternamente, lhe responde: “O Menino chora porque não é bastante AMADO, PROCURADO, DESEJADO, também pelas pessoas que lhe são consagradas. Tu deves dizer isto!

Irmã Elizabete não tinha percebido a missão que tinha recebido e disse: “Oh, Nossa Senhora, leve-me ao paraíso!" Nossa Senhora lhe responde: “Deverias ir, mas agora deves anunciar esta mensagem a todos”.

Irmã Elizabete, um pouco assustada, diz: “Mas eu sou tão pequena, a última de todas, não sei nada, nem sei mais falar, quem acreditará em mim? Dê-me um sinal então”. Neste momento, a Virgem sorri, carinhosamente, inclina-se um pouco e diz: “Devolvo-te a saúde”. E desaparece com seu Menino.

Irmã Elizabete ficou totalmente curada e viveu mais 60 anos, anunciando, com a própria vida, a mensagem que Nossa Senhora lhe tinha dado. Seu olhar meigo, profundo, luminoso, era o olhar de quem já viu o céu!


Esta linda Senhora recebeu o título de Nossa Senhora do Divino Pranto porque Jesus chorava no seu colo pelos pecados que cometemos, pelas coisas erradas que fazemos, pela nossa falta de amor, de respeito, de gratidão.

Sábado, 22 de fevereiro de 2025 - Cátedra de São Pedro, Apóstolo, Festa, Ano C

 

ORAÇÃO
“Deus todo-poderoso, não permitais que sejam perturbados por nenhuma adversidade aqueles que edificastes sobre a pedra inabalável da fé apostólica.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

22 de fevereiro - CÁTEDRA DE SÃO PEDRO

 

A festa de hoje coloca em evidência a Cátedra de São Pedro, ou seja, a missão peculiar que Jesus confiou a Pedro. 

Esta festa remonta ao século III e se distingue do martírio de Pedro, em 29 de junho. Esta data nasceu para destacar a “Cátedra” de Pedro, lugar onde o Bispo de Roma reside e governa. A "Cátedra", sede fixa do Bispo, na igreja mãe de uma Diocese, daí o nome "Catedral", é símbolo da sua autoridade e doutrina evangélica, que ele, como sucessor dos Apóstolos, é chamado a preservar e transmitir à comunidade cristã.

Podemos dizer que a primeira "catedral" foi o Cenáculo, onde Jesus reuniu os seus discípulos para a Última Ceia e onde, junto com a Virgem Maria, receberam o dom do Espírito Santo. 

Com o passar do tempo, Pedro transferiu-se para Antioquia, cidade evangelizada por Barnabé e Paulo, onde os discípulos de Jesus foram chamados “cristãos” pela primeira vez (Atos 11,6). Pedro foi o primeiro Bispo de Antioquia. Por isso, esta cidade celebrava uma "festa própria" da Cátedra de Pedro, no dia 22 de fevereiro. 

A seguir, Pedro foi para Roma, onde concluiu a sua vida terrena com o martírio. Por este fim "glorioso" da sua existência, Roma foi considerada sede da "Cátedra" de Pedro, celebrada em 18 de janeiro. Em 1960, o Papa João XXIII uniu as duas festas, abolindo a de 18 de janeiro. Logo, esta festa representa a autoridade pastoral e magistral, que Cristo conferiu ao apóstolo Pedro.

Santo Agostinho diz: “A instituição da solenidade de hoje recebeu o nome de Cátedra dos nossos predecessores, porque, se diz, que o primeiro apóstolo, Pedro, tomou posse da sua Cátedra episcopal. Por este preciso motivo, as Igrejas honram a origem da Sede, que o Apóstolo aceitou para o bem das Igrejas”.

Fonte:
https://www.vaticannews.va/pt/feriados-liturgicos/catedra-de-sao-pedro-.html

Cátedra é o símbolo da autoridade e do magistério do bispo, de onde se origina a palavra catedral, a igreja-mãe da diocese.

A Cátedra (assento) de São Pedro é a marca da autoridade (não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto) sobre toda a Igreja, inclusive sobre os outros apóstolos.

Encontra-se na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza e todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro. 

A autoridade do Papa fundamenta-se na Sagrada Escritura: “Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus”.

Nosso Senhor Jesus Cristo, escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja, e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. A

Igreja é infalível, porque a alma da Igreja é o Espírito Santo, o Espírito da verdade. 

Em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível, e o Papa, que está a serviço da Verdade, portando esse carisma da infalibilidade, ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre. 

A Cátedra é um grande trono de bronze, sustentado pelas estátuas de quatro doutores da Igreja. Dois do Ocidente, Santo Agostinho e Santo Ambrósio, e dois do oriente, São João Crisóstomo e Santo Atanásio.

O trono de bronze, por sua vez, é decorado com relevos das três perícopes do Evangelho, que ilustram o caráter da tarefa do Papa como representante de Cristo na Terra: Apascenta as Minhas Ovelhas (Jo 21, 17), ou seja, a entrega do rebanho humano a Pedro, O Lava-pés (Jo 13, 14), que mostra a natureza de seu ministério e, por fim, A Entrega das Chaves do Reino dos Céus (Mt 16, 19).

O imenso trono, grande demais para qualquer pessoa humana, mostra que não cabe ao homem decidir quem se sentará nele... A obra, do escultor italiano Gian Lorenzo Bernini, está localizada na Basílica de São Pedro.


 

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Domingo, 16 de fevereiro de 2025 - 6º Domingo do Tempo Comum, Ano C

 

ORAÇÃO
“Ó Deus, que prometeis permanecer nos corações retos e sinceros, concedei-nos por vossa graça viver de tal maneira que possais habitar em nós.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

16 de fevereiro - SANTO ONÉSIMO

 

Filêmon, sua esposa e filho ouviram uma pregação do Apóstolo Paulo e, tocados pelo poder da Palavra de Deus, converteram-se. São Paulo ministrou o batismo a toda a família de Filêmon e os dois passaram a ser grandes amigos. 

Onésimo, era escravo de Filêmon, na Frígia, atual Turquia, no final do Século I. 

Onésimo, furtou alguma coisa de Filêmon e fugiu para Roma; lá, deve ter cometido algum outro delito, pois foi preso. 

Na prisão, Onésimo conheceu o apóstolo Paulo que, na ocasião, estava preso por perseguição dos judeus, sob o poder da justiça romana. Este encontro mudou a vida de Onésimo. 

Ao conhecer a história de Jesus Cristo e o poder de sua paixão e ressurreição através do ardoroso Paulo, Onésimo se converteu e descobriu uma nova vida nova jamais sonhada. Nesse processo de conversão, Onésimo caiu em si, reconheceu seu pecado, confessou-o a Paulo e foi perdoado. Uma nova jornada começava para Onésimo.

Em Roma, Paulo o evangelizou e o batizou. O Apóstolo São Paulo o recebeu como escravo fugitivo e na prisão o gerou como filho na fé de Cristo, como o Apóstolo escreveu ao seu amo Filêmon. 

Tendo Onésimo cumprido sua pena, recebeu a liberdade. Paulo o enviou de volta a seu amo, o também amigo e irmão na fé, Filêmon. E enviou-o com uma carta, onde intercedeu por Onésimo, pedindo que seu amo Filêmon o acolhesse como um irmão.. Essa carta, escrita de próprio punho, é uma das páginas mais lindas do Novo Testamento. Nela, Paulo mostra seu coração misericordioso e cheio de amor para com seus filhos espirituais, especialmente Onésimo.

Na carta a Filêmon, Paulo conta como foi a conversão de Onésimo e, cheio do Espírito Santo, escreve: "Venho suplicar-te por Onésimo, meu filho, que eu gerei na prisão. Ele outrora não te foi de grande utilidade, mas agora será muito útil, tanto a mim como a ti. Eu envio-o a ti como se fosse o meu próprio coração...Portanto, se me consideras teu irmão na fé, recebe-o como a mim próprio". (Filêmon 18 e 19)

Conhecedor da santidade de Paulo e do poder da Palavra de Deus, que é capaz de transformar pessoas, Filêmon não só perdoou Onésimo como, também, deu a ele a liberdade. Depois, reconhecendo a vocação apostólica de Onésimo, Filêmon apoiou totalmente seu ex-escravo. Este que passou a ser um pregador da Palavra de Deus, tanto oralmente quanto pelo seu exemplo de vida.

Onésimo, como filho espiritual de Paulo ficou muito ligado a seu pai espiritual (Paulo). Paulo, por sua vez, certo da vocação de Onésimo, mesmo da prisão enviou-o à cidade de Colossos como pregador. Depois da maravilhosa experiência em Colossos, Onésimo foi para Éfeso. Lá, foi sagrado bispo, substituindo outro santo e discípulo de Paulo chamado Timóteo.

A missão episcopal de Santo Onésimo na cidade de Éfeso foi promissora. Seu ardor missionário e virtudes cristãs ultrapassaram Éfeso e sua fama se espalhou. Por causa disso e de sua liderança cristã fortemente reconhecida, Onésimo foi preso pelas forças do imperador romano Domiciano. Levado a Roma, foi julgado e condenado a morrer apedrejado. Santo Onésimo entregou sua vida por causa de Jesus Cristo e do Evangelho.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

14 de fevereiro - SÃO VALENTIM (Valentine’s Day)

 

No dia 14 de fevereiro, encontramos, não apenas um, mas dois São Valentim. Os dois foram executados pelo Império Romano.

Nos documentos oficiais da Igreja, as informações são sucintas e não permitem diferenciar um Valentim do outro.

Muitas analogias, inclusive o lugar do suplício e do sepultamento, combinam os acontecimentos do Valentim de Roma com o Valentim de Terni, para evitar a suspeita de ser um único mártir: em ambos os casos, fala-se de um corajoso testemunho de fé e cura milagrosa, que provocaram conversões, e de um martírio por decapitação na segunda milha da Via Flaminia.

Se é difícil delimitar onde começa um Valentim, onde termina outro, mais difícil ainda é comprovar o que de fato ocorreu e o que não passa de lenda construída com o passar dos séculos.

Como a figura celebrada pelo catolicismo no dia 14 de fevereiro é tão rica em controvérsias, diante da impossibilidade de confirmar o que é fato e o que é mito, a própria Igreja Católica achou por bem retirá-lo do calendário litúrgico tradicional, ainda em 1969, após o Concílio Vaticano II, mas seu nome permanece na lista de santos oficialmente reconhecidos.

Sobre o primeiro, Valentim de Roma, presbítero, lê-se: “No dia 14 de fevereiro, na Via Flaminia, em Roma, nasceu São Valentim, presbítero e mártir; após ter realizado várias curas, o insigne da cultura foi assassinado e degolado sob o império de Cláudio Cesar”. 

No século III, proibiram os soldados romanos de se casarem porque isso os deixaria mais fracos. Apesar disso, o padre São Valentim seguiu realizando os matrimônios às escondidas.

Os acontecimentos do presbítero romano desenvolveram-se por volta do ano 270.

Sobre o segundo, Valentim de Terni, bispo e mártir que viveu no século III em Roma, afirma-se: “No dia 14 de fevereiro, em Terni, o ditoso São Valentim, após ter sido longamente flagelado, foi preso; não podendo vencer a sua resistência, no meio da noite, foi secretamente arrastado para fora da prisão e degolado pelo Prefeito de Roma, Plácido”.

O bispo São Valentim de Terni é conhecido por ajudar na reconciliação de vários casais.

A Igreja incluiu São Valentim de Terni, bispo e mártir, no Calendário Litúrgico, o protetor dos namorados e dos jovens. Suas relíquias estão guardadas na Igreja das Carmelitas, em Terni, que hoje faz parte de Roma. Ao lado da urna de prata que guarda seus restos mortis, tem a inscrição: "São Valentim, patrono do amor". Há ainda na igreja um lindo vitral que mostra a imagem de São Valentim abençoando um jovem casal ajoelhado e os dois seguram uma rosa.

O episódio do Bispo de Terni, aconteceu cerca de setenta anos mais tarde.

A tradição do "Valentine's Day" é ligada à história do bispo Valentim que celebrava casamentos mesmo diante da proibição do imperador.

"Valentine's Day" é dia de celebrar o amor, dia de trocar presentes e cartões, de declarações e demonstrações de carinho.

No dia 14 de fevereiro, vários países celebram a data.

Independentemente de onde e porquê tudo começou, nos Estados Unidos e em vários países, a data se tornou o dia perfeito para se comprometer com alguém e sacudir a economia.


Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025 - São Cirilo, monge e São Metódio, bispo, Memória

 

ORAÇÃO
“Senhor nosso Deus, que iluminastes os povos eslavos por meio dos santos irmãos Cirilo e Metódio, abri os nossos corações aos ensinamentos da vossa palavra e fazei de nós um povo unânime no testemunho da verdadeira fé.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

14 de fevereiro - SÃO CIRILO e SÃO METÓDIO

 

Festa dos santos Cirilo, monge, e Metódio, bispo, irmãos no sangue e na fé.

Aos Santos e irmãos, Cirilo e Metódio, se deve a difusão da mensagem cristã, em particular no leste europeu, e a importância desta missão levou João Paulo II a proclamá-los “co-patronos” do Continente Europeu.

Há quase 40 anos protegem a Europa que contribuíram para evangelizar há mais de mil anos.

Estes irmãos, naturais de Tessalônica, na Grécia, enviados para a Morávia pelo bispo Fócio de Constantinopla, ali pregaram a fé cristã e criaram um alfabeto próprio para traduzir da língua grega para a língua eslava os livros sagrados e textos litúrgicos, que depois se chamaram «cirílicas».

Quando vieram a Roma, Cirilo, que antes se chamava Constantino, fez-se monge, e aí, foi atingido por uma enfermidade e adormeceu no Senhor a 14 de fevereiro de 869.

Metódio, ordenado pelo papa Adriano II, bispo de Sírmium, hoje Sremska Mitrovica, na atual Sérvia, evangelizou incansavelmente a Panônia, onde sofreu muitas hostilidades, mas foi sempre apoiado pelo Pontífices Romanos.

Recebeu a recompensa dos seus trabalhos em Velehrad, na Morávia, no dia 6 de abril de 885.


 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 - Nossa Senhora de Lourdes, Memória

 

ORAÇÃO
“Vinde em auxílio da nossa fraqueza, Deus de misericórdia, e concedei que, celebrando a memória da Imaculada Mãe de Deus, por sua intercessão, sejamos purificados dos nossos pecados.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

11 de fevereiro - NOSSA SENHORA DE LOURDES

 

Em 1858, quatro anos depois da proclamação da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, Nossa Senhora de Lourdes, apareceu dezoito vezes à humilde jovem de apenas 14 anos, Maria Bernarda (Bernardete) Soubirous, na gruta de Massabielle, nos montes Pireneus, junto das margens do rio Gave, perto de Lourdes, na França. 

Bernadete confiou na presença amorosa da Senhora que se apresentava diante dela, vestida de branco, com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da mesma cor do rosário que carregava.

No terceiro encontro, a Virgem Maria lhe confiou, que viria a ficar conhecida como Nossa Senhora de Lourdes.

Nossa Senhora de Lourdes após o reconhecimento de suas aparições, perguntou a Santa Bernadete se ela queria voltar à gruta durante 15 dias e pediu a Bernadete que dissesse aos sacerdotes para construírem uma capela naquele local.

Para que as pessoas acreditassem nas visões relatadas, Nossa Senhora orientou que a jovem começasse a cavar o chão com suas próprias mãos.

Bernadete obedeceu e, no local onde cavou, começou a brotar água que nunca mais parou.

Por intermédio desta humilde menina, a Virgem Maria chamou os pecadores à conversão e despertou na Igreja um intenso movimento de oração e caridade – sobretudo, em benefício dos doentes e dos pobres. Ali acorrem piedosamente multidões de fiéis.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025 - Santa Escolástica, virgem, Memória

 

ORAÇÃO
“Ao celebrarmos a memória da virgem santa Escolástica, nós Vos pedimos, Senhor, que, a seu exemplo, Vos sirvamos de coração sincero e alcancemos a verdadeira felicidade no vosso amor.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

10 de fevereiro - SANTA ESCOLÁSTICA (irmã de São Bento)

 

Memória do sepultamento de Santa Escolástica, virgem, irmã de São Bento, que, consagrada a Deus desde a infância, tinha com o seu irmão a mesma comunhão em Deus, de forma que uma vez ao ano se encontravam em Montecassino, na Campânia, região da Itália, passando todo o dia nos louvores divinos e em santos colóquios.

Irmã gêmea de São Bento, Escolástica deu origem ao ramo feminino da Ordem dos Beneditinos, sempre devota ao irmão e fiel intérprete da Regra de São Bento.

Dedicou toda a sua vida à oração, à pobreza, à caridade e à obediência. 

Ela costumava repetir: “Fiquem em silêncio ou falem de Deus, pois o que, neste mundo, pode ser tão digno para se falar senão sobre Ele?”. 

Escolástica gostava de falar, a respeito de Deus, sobretudo com o irmão Bento.

Escolástica nasceu em Núrsia (Úmbria) por volta do ano 480 e morreu em Montecassino, aproximadamente em 547.


domingo, 9 de fevereiro de 2025

Domingo, 9 de fevereiro de 2025 - 5º Domingo do Tempo Comum, Ano C

 

ORAÇÃO
“Velai, Senhor, nós vos pedimos, com incansável amor sobre vossa família; e porque só em vós coloca a sua esperança, defendei-a sempre com vossa proteção.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025 - As Cinco Chagas do Senhor, Festa, Ano C

 

ORAÇÃO
Deus de infinita misericórdia, que, por meio do vosso Filho unigênito, pregado na cruz, quisestes salvar todos os homens, concedei-nos que, venerando na terra as suas santas Chagas, mereçamos gozar no céu o fruto redentor do seu Sangue.
Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

07 de fevereiro - AS CINCO CHAGAS DO SENHOR, festa (em Portugal)

 

Durante a época medieval, particularmente nos séculos XII e XIII, cresceu por toda a Europa a devoção às Chagas de Cristo – não só às chagas da flagelação e da coroação de espinhos, mas particularmente, às Chagas que abriram os cravos nas mãos e pés do Senhor e à Chaga que Lhe abriu, no lado, o soldado romano. 

Ainda hoje, no dia 7 de fevereiro, se celebra em Portugal, com profunda e especial devoção, a Festa das Cinco Chagas do Senhor, honrando a Humanidade de Cristo.

O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da ressurreição, foi uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade e confirmada pelos Romanos pontífices. 

A literatura religiosa e a onomástica referente a pessoas e instituições, são testemunha disso. 

Os Lusíadas sintetizam (I,7) o simbolismo que, tradicionalmente, relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo. Assim, os Romanos Pontífices, a partir de Bento XIV, concederam a Portugal uma festa particular, que veio a ser fixada neste dia.

“No Corpo de Cristo ressuscitado as chagas não desaparecem, permanecem, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós". (papa Francisco)

ORAÇÃO
"Pela Sagrada Chaga
que marcamos (
) na mão direita de Nosso Senhor Jesus,
Pai, tende Piedade de nós. Amém.
Pela Preciosa Chaga
que marcamos () na mão esquerda de Nosso Senhor Jesus,
Deus Pai, tende Misericórdia e Piedade de todos nós. Amém.
Pela Imaculada Chaga
que marcamos () no pé direito de Nosso Senhor Jesus,
Pai Eterno, tende Compaixão e Perdão por todos nós. Amém.
Pela Glorificada Chaga
que marcamos () no pé esquerdo de Nosso Senhor Jesus,
Senhor do Universo, tende Amor e Graça por todos nós. Amém.
Pela Bendita Chaga
que marcamos () no Lado de Nosso Senhor Jesus,
de onde brotou a Fonte Insondável de Misericórdia para o mundo inteiro,
Pai Eterno, reconciliai-nos com Vosso Glorioso Reino. Amém.
Ó Senhor Jesus, ressuscitai nossa vida espiritual,
redimi nosso coração, elevai nosso ser perante Deus. Amém."