Memória de São Policarpo, bispo de Esmirna e mártir,
venerado como discípulo de São João e última testemunha da época apostólica,
que, no tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio Cómodo, com 86
anos de idade, por volta do ano 155, e queimado vivo diante do procônsul e de
todo o povo, no anfiteatro da cidade de Esmirna, na província da Ásia, na atual
Turquia, dando graças a Deus Pai, porque Se dignou contá-lo no número dos
mártires e tomar parte no cálice de Cristo.
São Policarpo chegou a conviver com os primeiros
apóstolos e, assim como seus companheiros, foi uma ponte entre a Igreja
primitiva e a do mundo greco-romano.
Ele foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João,
o Evangelista e deu hospedagem a Inácio de Antioquia.
Tinha uma retidão de caráter, grande sabedoria, amor e
fidelidade à Igreja. Foi a Roma a fim de tratar com o papa Aniceto a questão da
festa da Páscoa.
Vivia em um tempo de perseguição ao cristianismo, por isso o santo de 86 anos se escondeu até ser preso e levado para o governador, que queria convencê-lo a ofender a Cristo. Em resposta, Policarpo disse: “Há 86 anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador?”.
O santo foi sentenciado à morte no estádio da cidade. Aceitando morrer por amor a Deus, ele mesmo subiu na fogueira e bendisse ao Senhor.
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