Entre as primeiras mártires da era cristã, Inês, romana,
é uma das santas mais populares na tradição da Igreja, venerada nos séculos
como ícone de pureza. Deu em Roma o supremo testemunho da fé e consagrou com o
martírio o fulgor da castidade.
Sacrificou sua vida com treze anos, durante as
perseguições do IV século, por não renegar a Cristo. Foi forçada a escolher,
entre Cristo e a vida mortal, tendo escolhido sem hesitar o seu esposo celeste,
ao qual, como desejava, se uniu para sempre, mediante o martírio. Venceu a
tenra idade e o tirano, conquistou profunda admiração entre os gentios e
mereceu a glória ainda maior junto de Deus.
Todos os anos, no dia 21 de janeiro, festa litúrgica de
Santa Inês, são abençoados dois cordeirinhos, criados pelas Irmãs da Sagrada
Família de Nazaré. Com a sua lã, as Irmãs confeccionam os sagrados Pálios, que
o Papa impõe sobre os novos Arcebispos metropolitanos, em 29 de junho, dia de
São Pedro e São Paulo.
Neste dia celebra-se a sepultura do seu corpo, na segunda
metade do século III ou, mais provavelmente, no princípio do século IV.
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