PADRE ANDRÉ DE SOVERAL, presbítero da Companhia de Jesus e DOMINGOS CARVALHO foram martirizados em Cunhaú, cidade próxima de Natal, no Brasil, em 16 de julho de 1645, junto com outros 29 companheiros e um numeroso grupo de 70 fiéis, durante a invasão holandesa, enquanto Padre André celebrava a Santa Missa.
O episódio é apontado como retaliação holandesa aos que seguiam a fé católica e se recusavam a migrar para o movimento religioso protestante que difundiam, o calvinismo.
Todos foram dolosamente retidos na igreja e barbaramente assassinados.
Ao expirar, o Padre André balbuciou: “Viva o Santíssimo Sacramento”!
Os chamados "MÁRTIRES DE CUNHAÚ E URUAÇÚ" - nomes de duas localidades da época que hoje correspondem aos municípios potiguares de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante - foram beatificados em 05 de março de 2000 pelo Papa João Paulo II e canonizados no dia 15 de outubro de 2017, na Praça de São Pedro, pelo Papa Francisco.
"Pela exaltação da fé católica e incremento da fé cristã, declaramos e definimos santos os padres André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e seus 27 companheiros leigos", disse o papa na celebração ao decretar a santidade de 30 brasileiros.
Uma missa de domingo em uma capela, ameaças em campo aberto às margens de um rio e 150 pessoas brutalmente assassinadas. Dois massacres registrados no Rio Grande do Norte e apontados como símbolos da intolerância religiosa de holandeses que dominavam o Nordeste brasileiro em 1645 renderam ao país, 379 anos depois, 30 novos santos - "os primeiros santos mártires do Brasil".
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