quinta-feira, 20 de junho de 2024

20 de junho - NOSSA SENHORA CONSOLATA: MÃE DOS AFLITOS

Segundo uma antiga tradição, o quadro de Nossa Senhora Consolata foi trazido da Palestina na metade do século V por Santo Eusébio, que o doou a São Máximo, Bispo de Turim. Este, no ano 440, o expôs à veneração num altarzinho da igreja do Apóstolo Santo André na cidade de Turim.

Maria começou a distribuir muitas graças e o povo começou a invocá-la com os títulos de “Mãe das Consolações”, “Consoladora dos Aflitos” e “Consolata” (forma popular de “Consoladora”). O quadro de Nossa Senhora permaneceu exposto à veneração dos fiéis durante quatro séculos. 

Posteriormente, o quadro ficou desaparecido por quase dois séculos. Em 1104, um cego de Briançon (pequena cidade da França), chamado João Ravache, teve uma visão de Nossa Senhora: a Virgem prometeu devolver-lhe a luz dos olhos se fosse a Turim visitar sua capela que jazia em ruínas.

Lutando contra muitas dificuldades, o cego partiu e, ao chegar, o Bispo Mainardo o acolheu. Ciente de que se tratava de um fato, mandou fazer as escavações no local mencionado durante a visão.

No dia 20 de junho de 1104, o quadro da Consolata foi reencontrado sob as ruínas, ainda intacto.

João, conduzido à presença do quadro, recuperou instantaneamente a vista. O Bispo, comovido, ergueu repetidas vezes esta invocação a Nossa Senhora: “Rogai por nós, Virgem Consoladora!” E o povo respondeu: “Intercedei pelo vosso povo!” Assim, o dia 20 de junho tornou-se o dia da Consolata.


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