Segundo uma antiga tradição, o quadro de Nossa Senhora
Consolata foi trazido da Palestina na metade do século V por Santo Eusébio, que
o doou a São Máximo, Bispo de Turim. Este, no ano 440, o expôs à veneração num
altarzinho da igreja do Apóstolo Santo André na cidade de Turim.
Maria começou a distribuir muitas graças e o povo começou
a invocá-la com os títulos de “Mãe das Consolações”, “Consoladora dos Aflitos”
e “Consolata” (forma popular de “Consoladora”). O quadro de Nossa Senhora
permaneceu exposto à veneração dos fiéis durante quatro séculos.
Posteriormente, o quadro ficou desaparecido por quase
dois séculos. Em 1104, um cego de Briançon (pequena cidade da França), chamado
João Ravache, teve uma visão de Nossa Senhora: a Virgem prometeu devolver-lhe a
luz dos olhos se fosse a Turim visitar sua capela que jazia em ruínas.
Lutando contra muitas dificuldades, o cego partiu e, ao
chegar, o Bispo Mainardo o acolheu. Ciente de que se tratava de um fato, mandou
fazer as escavações no local mencionado durante a visão.
No dia 20 de junho de 1104, o quadro da Consolata foi
reencontrado sob as ruínas, ainda intacto.
João, conduzido à presença do quadro, recuperou
instantaneamente a vista. O Bispo, comovido, ergueu repetidas vezes esta
invocação a Nossa Senhora: “Rogai por nós, Virgem Consoladora!” E o povo
respondeu: “Intercedei pelo vosso povo!” Assim, o dia 20 de junho tornou-se o
dia da Consolata.
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