segunda-feira, 3 de junho de 2024

03 de junho - SÃO CARLOS LWANGA

Entre os anos 1885 e 1887, foram condenados à morte muitos cristãos no Uganda, por ordem do rei Mwanda, vítimas das perseguições anticristãs no país, perpetradas no final do século XIX. 

Alguns deles eram funcionários da corte real ou até adjuntos do próprio rei. Entre eles distinguem-se Carlos Lwanga e seus companheiros, com idades entre os quatorze e os trinta anos, fervorosos seguidores da fé católica, que por se terem recusado ceder às impuras intenções do rei, uns foram decapitados e outros queimados vivos no monte Namugongo, no Uganda. 

Carlos e os vinte e um companheiros são os primeiros mártires da África negra.

São Carlos Lwanga e seus Companheiros são recordados pela Igreja no dia em que foram queimados vivos, na colina Namugongo. 

Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires, que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga morresse primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. 

De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais, com alguns sendo queimados vivos. 

Os mártires de Uganda foram beatificados em 1920. 

Carlos Lwanga foi declarado “Padroeiro da Juventude Africana” em 1934. 

Trinta anos depois, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires. 

O mesmo pontífice, em 1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído no local onde fora a prisão em Namugongo, na qual os pajens, dirigidos por Carlos Lwanga, rezavam aguardando a hora de testemunhar a fé em Cristo.

 

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