Justino nasceu no início do século II, em Siquém – hoje,
Nablus –, na Samaria, de família pagã.
Leigo, apaixonado investigador da verdade, encontrou na
fé de Cristo a verdadeira sabedoria, manifestou-a na sua vida, ensinou-a na sua
pregação, defendeu-a nos seus escritos e confirmou-a com a sua morte em Roma.
Escreveu diversas obras em defesa da fé cristã, mas
apenas se conservam as duas Apologias e o Diálogo com Trifão.
Na primeira Apologia lê-se a mais antiga descrição da
celebração eucarística.
Depois de ter apresentado ao imperador a sua “Apologia”
em defesa da religião cristã, foi entregue ao prefeito Rústico e, confessando
perante ele que era cristão, foi condenado à morte.
Sofreu o martírio em Roma, juntamente com seus
companheiros, no tempo do imperador Marco Aurélio Antonino, por volta do ano
165.
A fama do missionário-filósofo, do qual se deve a mais
antiga descrição da liturgia eucarística, torna-se eterna. Inclusive o Concílio
Vaticano II citou seu ensino em dois grandes documentos: a “Lumen gentium” e a
“Gaudium et spes”.
Para Justino, o cristianismo é a manifestação histórica e
pessoal do Logos na sua totalidade. Por isso, afirmou: “Tudo o que de bom foi
dito, por qualquer um, pertence a nós, cristãos”.
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