segunda-feira, 29 de maio de 2023

29 de maio é o dia da memória litúrgica da BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, MÃE DA IGREJA

 

A memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, recorda-nos que a maternidade divina de Maria se estende, por desejo de Jesus, à maternidade humana, ou seja, à própria Igreja, mediante um ato de consagração. 

Em 2018, o Papa Francisco introduziu a celebração desta memória, mediante o decreto Ecclesiæ Mater, a ser comemorada todos os anos, na segunda-feira, logo após a solenidade de Pentecostes, dia em que a Igreja nasceu.

ORAÇÃO:

“Ó Maria, a Senhora é Mãe e modelo da Igreja. No dia de Pentecostes, a Senhora estava presente, participando do nascimento da Igreja. Com muito amor, ensinava aos primeiros cristãos tudo o que sabia sobre o seu filho Jesus. Por isso, a Senhora é Mãe da Igreja, é Mãe da nossa comunidade, é nossa querida Padroeira. Hoje, com muita confiança, nós lhe rogamos: ajude-nos a ter os olhos abertos para ver os problemas que nos afligem e ter a coragem de nos unir e lutar por um mundo mais justo e fraterno. Alcance-nos a força para vencer o nosso egoísmo, e abrir o nosso coração para ficar sempre à disposição do Senhor e dos irmãos. Maria, Mãe da Igreja, ensine-nos a escutar a Palavra do Senhor, para que, a seu exemplo, sejamos uma comunidade fiel à oração, ao serviço a ao anúncio da Boa Nova. Que a Senhora seja para nossa comunidade a Estrela de Evangelização sempre renovada.”

Maria, Mãe da Igreja, intercedei por nós, Amém!

Na segunda-feira depois de Pentecostes, a Igreja celebra a Memória de "Maria Mãe da Igreja". 

Este título deve-se principalmente a Paulo VI, que o definiu assim: “Maria é a Mãe da Igreja”; “Para sermos cristãos, devemos ser marianos”. “Ela é Mãe da Igreja de modo eminente e inteiramente singular” (LG, 53). “Pelo dom e missão da maternidade divina, que A une a seu Filho Redentor, e pelas suas singulares graças e funções está também a Virgem intimamente ligada à Igreja” (LG, 63). 

Desde o Concílio de Éfeso, no século IV, é verdade de fé que Maria é Mãe de Deus, pois Ela concebeu no seu ventre o Senhor Jesus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Ela é Mãe de Cristo e do Corpo de Cristo, Ela é Mãe da Igreja.

O Papa Paulo VI, no final da terceira sessão do Concílio Vaticano II, em 21 de novembro de 1964, declarou a Bem-Aventurada Virgem “Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos pastores que a chamam de Mãe amantíssima”.

Em 1980, João Paulo II inseriu nas Ladainhas Lauretanas a veneração a Nossa Senhora como Mãe da Igreja.

No Decreto “Ecclesia Mater” da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, divulgado em 3 de março de 2018, mas com data de 11 de fevereiro de 2018, ficou estabelecido que a recorrência seja celebrada na segunda-feira após Pentecostes.

O objetivo é “favorecer o crescimento do senso materno da Igreja nos pastores, religiosos e fiéis, bem como da genuína piedade mariana”.

Depois, chegou o decreto desejado pelo Papa Francisco que, na memória de um ano atrás, em 10 de junho de 2019, escreveu um tweet que continua atual: “Maria, mãe da Igreja, ajuda-nos a entregar-nos plenamente a Jesus, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e de cruz, quando nossa fé é chamada a amadurecer”.

“Imploramos de todo o coração a proteção da bem-aventurada Virgem Maria, mãe de Cristo, por nós chamada também Mãe da Igreja, e com uma só voz, um só coração, damos graças e glorificamos a Deus vivo e verdadeiro, a Deus único e sumo, ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém!”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.