1. A Porta
da Fé está sempre aberta para nós.
• É possível cruzar este limiar quando a Palavra de Deus
é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça.
• Esse caminho inicia no Batismo e só conclui com a morte
para a vida eterna, fruto da Ressurreição do Senhor.
• Professar a fé na Trindade.
2. O Papa desde
o início de seu ministério lembrou a necessidade de redescobrir o caminho
da fé.
• Para fazer brilhar a alegria do encontro com Cristo;
• E a Igreja que se põe à caminho, para conduzir para
fora do deserto;
• A fé hoje já não é um pressuposto obvio da vida. Acaba
até negada.
3. Fundamento
antropológico da fé: necessidade do absoluto.
• Como a samaritana, o homem de hoje tem necessidade de
ouvir Jesus;
• Readquirir o gosto de se alimentar com a Palavra de
Deus e do Pão da Vida;
• Trabalhai pelo alimento que perdura. O que fazer? Crer
em Jesus que é o Caminho da salvação.
Proclamação do Ano
da Fé e suas motivações (4-5)
4. A proclamação
do Ano da Fé. (Início: 11/10/2012; Término: 24/11/2013)
• Nesta data completam-se os 20 anos do Catecismo da
Igreja Católica;
• Terá a Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos. Tema:
A Nova Evangelização para a transmissão da fé: reflexão, redescoberta da fé.
• Paulo VI em 1967 – 19º Centenário do martírio dos
Apóstolos Pedro e Paulo. Para uma autêntica e sincera profissão da mesma fé:
confirmada de maneira individual e coletiva, interior e exterior, humilde e
franca. Profissão da Fé do Povo de Deus.
5. Os textos do
Vaticano II não perdem seu valor e beleza.
• O Concílio foi uma grande graça para a
Igreja, como bússola segura para nos orientar;
• Os textos lidos com uma justa hermenêutica “são grande
força de renovação”.
Os objetivos do Ano
da Fé (6-7)
6. Primeiro
Objetivo: A renovação da Igreja.
• Através do testemunho que faz brilhar a Palavra da
Verdade, que o Senhor nos deixou;
• É convite de conversão ao Senhor, através da Vida nova
recebida no Batismo (transformando pensamentos, afetos, mentalidade,
comportamentos)
7. Segundo
Objetivo: Uma nova Evangelização.
• O amor de Cristo impele também à Evangelização.
• A fé torna-nos fecundos, alarga o coração: abre o
coração e a mente dos ouvintes para acolher o convite do Senhor, sua Palavra;
• “Os crentes fortificam-se acreditando”. “Só acreditando
que a fé cresce e se vigora”.
Ações fundamentais
do Ano da Fé: refletir, confessar, celebrar e testemunhar a fé (8-9)
8. Celebrar o
Ano da Fé de forma digna e fecunda.
• Intensificar a reflexão sobre a fé: maior
consciência e adesão fortalecida;
• Oportunidade de confessar a fé: Catedrais,
igrejas, casas. Comunidades religiosas, paroquiais, realidade eclesiais:
Profissão Pública do CREDO.
9. O Ano suscite
o anseio de confessar a fé
• Intensificar a celebração da Fé na liturgia:
Eucaristia (meta e fonte)
• Testemunho de vida dos crentes cresça na sua
credibilidade.
• Nos primeiros séculos os cristãos deviam aprender de
cor o Credo.
Dimensões da fé:
“ato de fé” e “conteúdo da fé”, pessoal e comunitária (10)
10. “Acredita-se
com o coração, e com a boca, faz-se a profissão de fé” (Rm 10,10)
• O coração indica o ato pessoal e livre que acolhe o
conteúdo da fé;
• A boca indica os conteúdos professados;
• O coração indica a dimensão pessoal; e a boca, a
dimensão comunitária;
• A profissão de fé é pessoal e comunitária. Eu creio: a
fé professada por cada crente. Nós cremos: é a fé da Igreja confessada pelos
bispos reunidos em Concilio.
• O conhecimento dos conteúdos da fé é essencial ao
assentimento (adesão ao mistério da fé).
• Pessoas em busca sincera: na própria razão está
inscrita esta exigência.
Catecismo da Igreja
Católica como instrumento para se chegar a um conhecimento sistemático da fé
(11-12)
11. O Catecismo
dará um contributo importante à obra da renovação da vida eclesial.
• Nele sobressai a riqueza da doutrina que a Igreja
acolheu, guardou e ofereceu;
• A sua estrutura leva ao Encontro com uma Pessoa: depois
da profissão de fé vem a vida sacramental que alimenta a fé pela graça e a vida
moral, oração.
12. Instrumento
de apoio à fé.
• Nota da Congregação da Doutrina da Fé oferece
indicações pastorais.
• Em nossos dias a fé vê-se sujeita a uma série de
interrogações.
Repassar a história
de nossa fé e o testemunho da Caridade (13-14)
13. Repassar a
história de nossa fé que faz a santidade entrelaçada com o pecado.
• A primeira incentiva o progresso da fé; o segundo
aponta a necessidade de conversão;
• Exemplos de Fé (dois mil anos); Maria, José; Apóstolos
e Mártires; Consagrados(as); cristão em prol da justiça; homens e mulheres de
todas as idades: testemunho nos seus lugares de vida.
14. Ocasião
propícia para intensificar o testemunho da Caridade.
• A maior é a caridade. (1Cor 13,13); Fé sem obras…
(Tg2,14-18)
• A fé sem a caridade não dá fruto; a caridade sem fé
seria um sentimento, a mercê da dúvida.
• “Sempre que fizestes isto a um de meus irmãos mais
pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40).
Conclusão (15)
15. Sintamos
dirigida a nós a exortação feita por Paulo a Timóteo.
• Para que procure a fé (2Tim 2,22), com a mesma
constância quando novo (2Tim 3,15).
• A fé obriga a cada um de nós a tornar-se sinal vivo da
presença do Ressuscitado.
• Confiamos ao Senhor Jesus que derrotou o mal e a morte.
Ele presente no meio de nós vence o poder do maligno (Lc 11,20).
• O Papa confia Maria “aquela que acreditou” (Lc 1,45), o
Ano da Fé como um tempo de graça.