Memória da Apresentação da Virgem Santa Maria.
No dia seguinte à dedicação da Basílica de Santa Maria a
Nova, no ano 543,construída junto ao muro do antigo templo de Jerusalém,
celebra-se a dedicação que a Mãe de Deus fez de si mesma a Deus, desde a
infância, movida pelo Espírito Santo, que a encheu de graça desde a sua
Imaculada Conceição.
Esta memória está relacionada com uma piedosa tradição
atestada pelo evangelho apócrifo de Tiago.
Remonta ao século VI no Oriente e ao século XIV no
Ocidente e tornou-se uma festa da Igreja Católica do mundo inteiro, onde busca
exaltar a Jesus através daquela que muito bem soube fazer isso com a vida, como
partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões: “Acaso não fez a vontade do
Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os
homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que
Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais
valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade
gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já
antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente”.
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