São Roque González foi ordenado sacerdote em Assunção,
contando apenas 22 anos de idade.
Em 1611, ganhou do padre Torres Bollo (provincial) um
quadro de Nossa Senhora da Conceição, que, depois, se tornou a célebre “Nossa
Senhora Conquistadora”, que haveria de acompanhar o padre Roque em todas as
suas longas e arriscadas empresas missionárias no Paraná e no Uruguai.
Seu trabalho missionário atraía o ódio dos feiticeiros e
dos maus índios.
Em Caaró, localidade do Paraguai, os santos Roque
González e Afonso Rodríguez, presbíteros da Companhia de Jesus e mártires, aproximaram
de Cristo os povos indígenas abandonados, fundando as chamadas «reduções», onde
associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã e por isso
foram assassinados à traição por um sicário adito a artes mágicas.
A 15 de novembro de 1628, logo após a Santa Missa,
emissários do soberbo feiticeiro Nheçu, que dominava a região próxima,
descarregaram dois violentos golpes de itaiçá (clava de pedra) na cabeça de
Roque.
Pouco depois, assassinaram também o companheiro de Roque,
padre Afonso Rodrigues.
E no dia 17 foi a vez do padre João del Castillo, a 50 km
de Caaró.
Em 1988, o Papa João Paulo II canonizou os três primeiros
mártires sul-americanos: São Roque González, Santo Afonso Rodríguez e São João
del Castillo.
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