Desde o século XII, Nossa Senhora da Divina Providência
já era invocada na Itália, sempre representada em pinturas e afrescos com um
menino nos braços.
Só no século XVIII, porém, esse título foi reconhecido
oficialmente pela Santa Sé e se espalhou pelo mundo.
A história desse quadro teve início quando, para ampliar
a famosa Piazza Colonna, foi preciso demolir um antigo convento ali existente.
Em uma das paredes estava encrustado o belíssimo afresco
de autor desconhecido, representando a Virgem Maria.
Apesar de todo cuidado que tiveram para removê-lo, não
conseguiram evitar que o quadro caísse e se fizesse em pedaços. Inconformado, o
arquiteto responsável indenizou os religiosos e mandou providenciar um outro
quadro da Virgem Maria, que ficou exposto no altar de São Carlos, onde os
irmãos se reuniam para rezar.
Quase um século depois, um jovem sacerdote encontrou,
entre velhos documentos, um manuscrito sobre a construção da igreja e do
mosteiro, no qual o fundador dizia ter sido a Virgem Maria sua única provedora
naquela obra.
Como por inspiração divina, mandou fazer uma cópia do
quadro doado pelo engenheiro e colocou-o no corredor entre o convento e a
igreja, com a seguinte inscrição: “Mater Divinae Providentiae”.
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