segunda-feira, 20 de maio de 2024

20 de maio - BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, MÃE DA IGREJA (MATER ECCLESIAE)

Na segunda-feira depois de Pentecostes, a Igreja celebra a Memória de "Maria Mãe da Igreja".

À Virgem santa Maria foi atribuído o título de «Mãe da Igreja», porque deu à luz a Cabeça da Igreja e se tornou a Mãe dos redimidos, quando seu Filho ia morrer na cruz. 

Desde o Concílio de Éfeso, no século IV, é verdade de fé que Maria é Mãe de Deus, pois Ela concebeu no seu ventre o Senhor Jesus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Ela é Mãe de Cristo e do Corpo de Cristo, Ela é Mãe da Igreja.

O Papa são Paulo VI, no final da terceira sessão do Concílio Vaticano II, em 21 de novembro de 1964, declarou a Bem-Aventurada Virgem “Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos pastores que a chamam de Mãe amantíssima” e decidiu que todo o povo cristão honrasse, agora ainda mais, com este santíssimo nome, a Mãe de Deus.

“Para sermos cristãos, devemos ser marianos”. “Ela é Mãe da Igreja de modo eminente e inteiramente singular” (LG, 53). “Pelo dom e missão da maternidade divina, que A une a seu Filho Redentor, e pelas suas singulares graças e funções está também a Virgem intimamente ligada à Igreja” (LG, 63).

Em 1980, João Paulo II inseriu nas Ladainhas Lauretanas a veneração a Nossa Senhora como Mãe da Igreja.

No Decreto “Ecclesia Mater” da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, divulgado em 3 de março de 2018, mas com data de 11 de fevereiro de 2018, o Papa Francisco inscreveu esta memória no Calendário Romano geral e ficou estabelecido que a recorrência seja celebrada na segunda-feira após Pentecostes.

O objetivo é “favorecer o crescimento do senso materno da Igreja nos pastores, religiosos e fiéis, bem como da genuína piedade mariana”.

Depois, chegou o decreto desejado pelo Papa Francisco que, na memória de 10 de junho de 2019, escreveu um tweet que continua atual: “Maria, mãe da Igreja, ajuda-nos a entregar-nos plenamente a Jesus, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e de cruz, quando nossa fé é chamada a amadurecer”.

A memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, recorda-nos que a maternidade divina de Maria se estende, por desejo de Jesus, à maternidade humana, ou seja, à própria Igreja, mediante um ato de consagração. 


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