Na segunda-feira depois de Pentecostes, a Igreja celebra a Memória de "Maria Mãe da Igreja".
À Virgem santa Maria foi atribuído o título de «Mãe da
Igreja», porque deu à luz a Cabeça da Igreja e se tornou a Mãe dos redimidos,
quando seu Filho ia morrer na cruz.
Desde o Concílio de Éfeso, no século IV, é verdade de fé
que Maria é Mãe de Deus, pois Ela concebeu no seu ventre o Senhor Jesus, a
Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Ela é Mãe de Cristo e do Corpo de
Cristo, Ela é Mãe da Igreja.
O Papa são Paulo VI, no final da terceira sessão do
Concílio Vaticano II, em 21 de novembro de 1964, declarou a Bem-Aventurada
Virgem “Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos
pastores que a chamam de Mãe amantíssima” e decidiu que todo o povo cristão
honrasse, agora ainda mais, com este santíssimo nome, a Mãe de Deus.
“Para sermos cristãos, devemos ser marianos”. “Ela é Mãe
da Igreja de modo eminente e inteiramente singular” (LG, 53). “Pelo dom e
missão da maternidade divina, que A une a seu Filho Redentor, e pelas suas
singulares graças e funções está também a Virgem intimamente ligada à Igreja”
(LG, 63).
Em 1980, João Paulo II inseriu nas Ladainhas Lauretanas a
veneração a Nossa Senhora como Mãe da Igreja.
No Decreto “Ecclesia Mater” da Congregação para o Culto
Divino e a Disciplina dos Sacramentos, divulgado em 3 de março de 2018, mas com
data de 11 de fevereiro de 2018, o Papa Francisco inscreveu esta memória no
Calendário Romano geral e ficou estabelecido que a recorrência seja celebrada
na segunda-feira após Pentecostes.
O objetivo é “favorecer o crescimento do senso materno da
Igreja nos pastores, religiosos e fiéis, bem como da genuína piedade mariana”.
Depois, chegou o decreto desejado pelo Papa Francisco
que, na memória de 10 de junho de 2019, escreveu um tweet que continua atual:
“Maria, mãe da Igreja, ajuda-nos a entregar-nos plenamente a Jesus, a crer no
seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e de cruz, quando nossa fé é
chamada a amadurecer”.
A memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja,
recorda-nos que a maternidade divina de Maria se estende, por desejo de Jesus,
à maternidade humana, ou seja, à própria Igreja, mediante um ato de
consagração.
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