quarta-feira, 31 de outubro de 2012

HALLELUJAH - Cristiano Nichelle "CLASSIC'S"



Gravação de vídeo clip na Igreja Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha Porto Alegre – RS.

domingo, 28 de outubro de 2012

Bartimeu, o cego de Jericó, discípulo modelo para todos nós (Mc 10,46-52)


Texto extraído do livro ''CAMINHANDO COM JESUS''
Círculos Bíblicos do Evangelho de Marcos
Coleção A Palavra na Vida 184/185.
CEBI Publicações.
Mais informações em vendas@cebi.org.br
COMENTANDO
Finalmente, após longa travessia, chegam a Jericó, última parada antes da subida para Jerusalém. O cego Bartimeu está sentado à beira da estrada. Não pode participar da procissão que acompanha Jesus. Mas ele grita, invocando a ajuda de Jesus: "Filho de Davi! Tem dó de mim!" O grito do pobre incomoda. Os que vão à procissão tentam abafá-lo. Mas "ele gritava mais ainda!" E Jesus, o que faz? Ele escuta o grito, para e manda chamá-lo! Os que queriam abafar o grito incômodo do pobre, agora, a pedido de Jesus, são obrigados a ajudar o pobre a chegar até Jesus.
Bartimeu larga tudo e vai até Jesus. Não tem muito. Apenas um manto. Mas era o que tinha para cobrir o seu corpo (cf. Ex 22,25-26). Era a sua segurança, o seu chão! Jesus pergunta: "O que você quer que eu faça?" Não basta gritar. Tem que saber por que grita! "Mestre, que eu possa ver novamente!" Bartimeu tinha invocado Jesus com ideias não inteiramente corretas, pois o título "Filho de Davi" não era muito bom.
O próprio Jesus o tinha criticado (Mc 12,35-37). Mas Bartimeu teve mais fé em Jesus do que nas suas ideias sobre Jesus. Assinou em branco. Não fez exigências como Pedro. Soube entregar sua vida aceitando Jesus sem impor condições. Jesus lhe disse: "'Tua fé te curou!' No mesmo instante, o cego recuperou a vista". Largou tudo e seguiu Jesus no caminho para o Calvário (10,52).
Sua cura é fruto da sua fé em Jesus (Mc 10,46-52). Curado, Bartimeu segue Jesus e sobe com ele para Jerusalém. Tornou-se discípulo modelo para Pedro e para todos os que queremos "seguir Jesus no caminho" em direção a Jerusalém: acreditar mais em Jesus do que nas nossas ideias sobre Jesus! Nesta decisão de caminhar com Jesus estão a fonte da coragem e a semente da vitória sobre a cruz. Pois a cruz não é uma fatalidade, nem uma exigência de Deus. Ela é a consequência do compromisso assumido com Deus de servir aos irmãos e de recusar o privilégio.

ALARGANDO
A fé é uma força que transforma as pessoas
A Boa Nova do Reino anunciada por Jesus era como um fertilizante. Fazia crescer a semente da vida que estava escondida no povo, escondida como fogo em brasa debaixo das cinzas das observâncias sem vida. Jesus soprou nas cinzas e o fogo acendeu, o Reino desabrochou e o povo se alegrou. A condição era sempre a mesma: crer em Jesus.
A cura de Bartimeu (Mc 10,46-52) esclarece um aspecto muito importante da longa instrução de Jesus aos discípulos. Bartimeu tinha invocado Jesus com o título messiânico "Filho de Davi" (Mc 10,47). Jesus não gostava deste título (Mc 12,35-37). Porém, mesmo invocando Jesus com ideias não inteiramente corretas, Bartimeu teve fé e foi curado.
Diferentemente de Pedro (Mc 8,32-33), acreditou mais em Jesus do que nas ideias que tinha sobre Jesus. Converteu-se, largou tudo e seguiu Jesus no caminho para o Calvário (Mc 10,52). A compreensão plena do seguimento de Jesus não se obtém pela instrução teórica, mas sim pelo compromisso prático, caminhando com ele no caminho do serviço, desde a Galiléia até Jerusalém.
Quem insiste em manter a ideia de Pedro, isto é, do Messias glorioso sem a cruz, nada vai entender de Jesus e nunca chegará a tomar a atitude do verdadeiro discípulo. Quem souber crer em Jesus e fazer a "entrega de si" (Mc 8,35), aceitar "ser o último" (Mc 9,35), "beber o cálice e carregar sua cruz" (Mc 10,38), este, como Bartimeu, mesmo tendo ideias não inteiramente corretas, conseguirá enxergar e "seguirá Jesus no caminho" (Mc 10,52). Nesta certeza de caminhar com Jesus estão a fonte da coragem e a semente da vitória sobre a cruz.



Com olhos novos (Marcos 10,46-52)

A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,46-52 que corresponde ao 30º Domingo do Tempo Comum, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.


A cura do cego Bartimeu é narrada por Marcos para urgir as comunidades cristãs a sair da sua cegueira e mediocridade. Só assim seguirão Jesus pelo caminho do Evangelho. O relato é de uma surpreendente atualidade para a Igreja dos nossos dias.
Bartimeu é um mendigo cego sentado à beira do caminho. Na sua vida sempre é de noite. Ouviu falar de Jesus, mas não conhece o Seu rosto. Não pode segui-lo. Está junto ao caminho por onde Ele passa, mas está fora. Não é esta a nossa situação? Cristãos cegos, sentados junto ao caminho, incapazes de seguir Jesus?
Entre nós é de noite. Desconhecemos Jesus. Falta-nos luz para seguir o Seu caminho. Ignoramos para onde se encaminha a Igreja. Não sabemos sequer que futuro queremos para ela. Instalados numa religião que não consegue converter-nos em seguidores de Jesus, vivemos junto ao Evangelho, mas fora. Que podemos fazer?
Apesar da sua cegueira, Bartimeu capta que Jesus está a passar próximo dele. Não hesita um instante. Algo lhe diz que em Jesus está a sua salvação: Filho de David, tem piedade de mim. Este grito repetido com fé vai desencadear a sua cura.
Hoje ouvem-se na Igreja queixas e lamentos, críticas, protestos e mutuas desqualificações. Não se escuta a oração humilde e confiada do cego. Esquecemo-nos que só Jesus pode salvar esta Igreja. Não nos apercebemos da Sua presença próxima. Só acreditamos em nós.


O cego não vê, mas sabe escutar a voz de Jesus que lhe chega através dos Seus enviados: Coragem, levante-se, porque Jesus está chamando você.. Este é o clima que necessitamos criar na Igreja. Animar-nos mutuamente a reagir. Não continuar numa religião convencional. Voltar a Jesus que nos está a chamar. Esse é o primeiro objetivo pastoral.
O cego reage de forma admirável: solta o manto que lhe impede levantar-se, dá um salto no meio da sua escuridão e aproxima-se de Jesus. Do seu coração só brota uma petição: Mestre, eu quero ver de novo. Se os seus olhos se abrem, tudo mudará. O relato conclui dizendo que o cego recobrou a vista e o seguia pelo caminho.
Esta é a cura de que necessitamos. O salto qualitativo que pode mudar a Igreja. Se mudarmos o nosso modo de ver Jesus, se lermos o Seu Evangelho com olhos novos, se captarmos a originalidade da sua mensagem e nos apaixonarmos pelo Seu projeto de um mundo mais humano, a força de Jesus irá nos arrastar. As nossas comunidades conhecerão a alegria de viver seguindo-o de perto.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/514901-com-olhos novos

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

sábado, 20 de outubro de 2012

Entre vocês não deverá ser assim - Marcos 10,35-45

A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,35-45 que corresponde ao 29º Domingo do Tempo Comum, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Enquanto sobem a Jerusalém, Jesus vai anunciando aos seus discípulos o destino doloroso que o espera na capital. Os discípulos não o entendem. Andam a disputar entre si os primeiros lugares. Tiago e João, discípulos da primeira hora, aproximam-se dele para pedir-lhe diretamente para se sentarem um dia “um à tua direita e outro à tua esquerda”.
Jesus vê-se desalentado: “Vocês não sabem o que estão pedindo”. Ninguém no grupo parece entender que segui-lo de perto, colaborando em seu projeto, sempre será um caminho não de poder e grandeza, mas de sacrifício e cruz.
Entretanto, ao darem-se de conta do atrevimento de Tiago e João, os outros dez indignam-se. O grupo está mais agitado que nunca. A ambição os divide. Jesus reúne-os a todos para deixar claro o seu pensamento.
Antes de tudo, expõe o que acontece nos povos do império romano. Todos conhecem os abusos de Antipas e das famílias herodianas na Galileia. Jesus resume assim: Os que são reconhecidos como chefes utilizam o seu poder para tiranizar os povos, e os grandes não fazem outra coisa senão oprimir os seus súbditos. Jesus não pode ser mais taxativo: “Mas, entre vocês não deverá ser assim”.
Não quer ver entre os seus nada de parecido: “Quem de vocês quiser ser grande, deve tornar-se o servidor de vocês, e quem de vocês quiser ser o primeiro, deverá tornar-se o servo de todos”. Na sua comunidade não haverá lugar para o poder que oprime, só para o serviço que ajuda. Jesus não quer chefes sentados à sua direita e esquerda, mas sim servidores como ele, que dão a sua vida pelos outros.
Jesus deixa as coisas claras. A sua Igreja não se constrói pela imposição dos de cima, mas desde o serviço dos que se colocam abaixo. Não cabe nela hierarquia alguma por honra ou domínio. Tampouco métodos e estratégias de poder. É o serviço o que constrói a comunidade cristã.
Jesus dá tanta importância ao que diz que se coloca a si mesmo como exemplo, pois não veio ao mundo para exigir que o sirvam, mas “para servir e para dar a sua vida como resgate em favor de muitos”. Jesus não ensina ninguém a triunfar na Igreja, mas a servir o projeto do reino de Deus dando a vida pelos mais débeis e necessitados.
Os ensinamentos de Jesus não são só para os dirigentes. A partir de tarefas e responsabilidades diferentes, temos de nos comprometer todos a viver com mais entrega ao serviço do seu projeto. Não necessitamos na Igreja de imitadores de Tiago e João, mas de seguidores fiéis de Jesus. Os que queiram ser importantes, que se coloquem a trabalhar e a colaborar.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Carta Pastoral por ocasião do Ano da Fé

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)
Celebramos os indicativos do Papa Bento XVI sobre o Ano da Fé. O momento é de enfrentamento dos desafios da nova cultura, supondo o empenho por uma Nova Evangelização. É hora de ir às fontes da fé, à Palavra de Deus, aos Documentos do Concílio Vaticano II e ao Catecismo da Igreja Católica, ambos solidificados pelo Espírito Santo na História e na Tradição da Igreja.
Na Carta “Porta Fidei” descobrimos que “a Fé é a Porta”, porta de entrada, que “implica embrenhar-se num caminho novo que dura a vida inteira” (Porta Fidei, 1), que evidencia a necessidade do encontro pessoal e permanente com Jesus Cristo. E Jesus mesmo disse: “Eu sou a porta” (Jo 10, 9). Porta que depende de fé viva, principalmente sabendo que Ele é sempre “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6).
Será que já entramos pela Porta da Fé, tornando-nos cristãos praticantes e comprometidos com o Reino de Deus? Já fizemos o caminho de iniciação à vida cristã como estão pedindo os bispos nas atuais Diretrizes Evangelizadoras na Igreja do Brasil? Como diz Bento XVI: Estamos preocupados com as consequências sociais, culturais e políticas da fé, deixando de lado a fé em si mesma, que pode ser até uma negação dela?
Estamos conscientes de que o caminho da fé só é possível com a força de Deus, o amor de Cristo no dom do Espírito Santo. É importante esta certeza, porque só com as forças naturais somos incapazes de percorrer um caminho que defenda a vida com dignidade e em conformidade com o projeto da Palavra de Deus. Devemos ir ao poço como o fez a samaritana através do encontro com Jesus (Jo 4, 14).
Ser discípulo exige intimidade com a Palavra de Deus e ter gosto por ela, tê-la como alimento para nossa fé. Por isto deve ser lida, escutada, meditada, rezada, contemplada e colocada em ação na convivência comunitária. No caminho do Ano da Fé, a Leitura Orante da Palavra de Deus é muito significativa e sugestionadora de novas atitudes de vida. É como beber na fonte de água pura e que dura para sempre.
Um destaque importante no Ano da Fé é a Celebração da Eucaristia. É espaço de contato com Cristo na Palavra ali proclamada e no Pão partilhado. É fundamental que as Celebrações sejam bem preparadas e participadas, revelando a riqueza da vida sacramental, capaz de abastecer a vida de fé e os compromissos que o cristão deve assumir como construtor da vida em Deus na nova cultura.
Necessitamos de uma Igreja que reza para dar vitalidade a sua fé. Oração pessoal, comunitária e litúrgica, sabendo que tudo isto expressa sintonia com os compromissos do batismo, no caminho de salvação. Quando rezamos, é a Igreja que reza. Que o Ano da Fé seja de mais oração e de maior compromisso com o conteúdo perene da fé contido e proclamado na recitação, ou na profissão de fé, isto é, no Credo.
Diz o Papa que “o Ano da Fé seja uma ocasião para intensificar o testemunho da caridade”, porque a fé sem caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento sujeito a dúvidas. Fé e caridade são fontes de testemunho de vida cristã, capaz de atrair outros a entrar pela porta da fé. Só na caridade que a nossa fé se torna testemunho que anuncia a salvação e atrai as pessoas para a vida cristã.
Acreditar em Deus significa aceitar livremente o mistério da fé. Para isto temos que usar todos os momentos formativos, tendo como uma das fontes o Catecismo da Igreja Católica. Estando conscientes, devemos ir ao encontro daqueles que ainda não fizeram a experiência de crer. A “Nova Evangelização” exige que, neste ano, seja reavivado o nosso zelo apostólico, que é sempre a alegria de partilhar a esperança com quem ainda não percebe os mistérios de Deus.
Esperamos que toda nossa Arquidiocese se mobilize, de forma efetiva, dentro do pedido de Bento XVI para o Ano da Fé. Isto deve acontecer nas celebrações, na catequese, nos momentos formativos, nos encontros de casais, de jovens, nos grupos de reflexão, na convivência familiar e comunitária etc. É um tempo privilegiado da ação do Espírito Santo na vida da Igreja e, de modo especial, para nossa Igreja Particular.
Maria, a Mãe de Jesus Cristo, e nossa Mãe, a “Estrela da Evangelização”, também da “Nova Evangelização”, seja o itinerário do Ano da Fé para todos nós. Ela, aberta ao convite do Anjo e determinada no seu SIM, seja nossa guia, com o título de Nossa Senhora da Abadia, padroeira da cidade de Uberaba e de paróquias de nossa Arquidiocese. Que Deus, através dela, nos abençoe.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

domingo, 7 de outubro de 2012

Vai começar o Ano da Fé! Saiba mais sobre ele.


No próximo dia 11 de outubro começará o Ano da Fé, convocado por Bento XVI. Mas de que se trata? O que deseja o Santo Padre? O que se pode fazer? A 10 dias do início, respostas às perguntas que surgem.

1. O que é o Ano da Fé?

O Ano da Fé "é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Porta Fidei, 6).

2. Quando se inicia e quando termina?

Inicia-se a 11 de outubro de 2012 e terminará a 24 de novembro de 2013.

3. Por que nessas datas?

Em 11 de outubro coincidem dois aniversários: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica. O encerramento, em 24 de novembro, será a solenidade de Cristo Rei.

4. Por que é que o Papa convocou este ano?

Enquanto que no passado era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas". Por isso, o Papa convida para uma "autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo". O objetivo principal deste ano é que cada cristão "possa redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo".

5. Quais meios assinalou o Santo Padre?

Como expos no Motu Proprio "Porta Fidei": Intensificar a celebração da fé na liturgia, especialmente na Eucaristia; dar testemunho da própria fé; e redescobrir os conteúdos da própria fé, expostos principalmente no Catecismo.

6. Onde terá lugar?

Como disse Bento XVI, o alcance será universal. "Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo".

7. Onde encontrar indicações mais precisas?


Aí se propõe, por exemplo:

- Encorajar as peregrinações dos fiéis à Sede de Pedro;
- Organizar peregrinações, celebrações e reuniões nos principais Santuários.
- Realizar simpósios, congressos e reuniões que favoreçam o conhecimento dos conteúdos da doutrina da Igreja Católica e mantenham aberto o diálogo entre fé e razão.
- Ler ou reler os principais documentos do Concílio Vaticano II.
- Acolher com maior atenção as homilias, catequeses, discursos e outras intervenções do Santo Padre.
- Promover transmissões televisivas ou radiofônicas, filmes e publicações, inclusive a nível popular, acessíveis a um público amplo, sobre o tema da fé.
- Dar a conhecer os santos de cada território, autênticos testemunhos de fé.
- Fomentar o apreço pelo patrimônio artístico religioso.
- Preparar e divulgar material de caráter apologético para ajudar os fiéis a resolver as suas dúvidas.
- Eventos catequéticos para jovens que transmitam a beleza da fé.
- Aproximar-se com maior fé e frequência do sacramento da Penitência.
- Usar nas escolas ou colégios o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica.
- Organizar grupos de leitura do Catecismo e promover a sua difusão e venda.

8. Que documentos posso ler por agora?



sábado, 6 de outubro de 2012

O grande tema de toda a Igreja Católica: o Ano da Fé.

Sua Santidade, o Papa Bento XVI, decidiu proclamar um “Ano da Fé”. Começará no dia 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24 de novembro de 2013. Nesse mesmo mês estaremos vivendo mais um Sínodo dos Bispos, cujo tema será sobre a Nova Evangelização. 

Todos nós, os católicos, devemos participar desse ano com “todo seu coração, com toda sua alma e com todo seu entendimento”  (Mt 22,37). Mas qual é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda tem espaço em nossa cultura secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome, guerras, onde Deus parece não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação proclamar um Ano da Fé? Para que serve a fé? 

Esses e outros interrogantes são propostos aos cristãos. Respondê-los se faz necessário para todos os que desejam viver sua fé com consciência, e não apenas como uma herança de seus pais e avós esquecida e guardada em um canto perdido da própria vida, e que não possui nenhuma incidência concreta no modo de viver, pensar, ser e relacionar-se. 

O cristão diante dessa problemática não se cala e nem deve se calar. Devemos descobrir na oração os desígnios de Deus e dar respostas adequadas. Gostaria de convidá-los a percorrer comigo um itinerário que nos leve a descobrir o significado, importância e necessidade do Ano da Fé.

a. O Ano da Fé significa agradecer

O ser humano, em seu estado natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado natural e nos deu o dom da fé.

 O dom da fé e da graça eleva o homem ao estado sobrenatural, somos filhos de Deus (1Jo 3,1). Neste estado podemos dizer com São Paulo “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gal 2,20). O estado sobrenatural não está em conflito com o estado natural. A graça não destrói a natureza, a supõe, eleva e aperfeiçoa. 

A fé nos eleva a uma condição superior, mas não de superioridade. É na vivência profunda da fé que o homem se encontra completamente consigo mesmo e com o outro, e realiza plenamente a vocação a que foi chamado.

Cristo é nosso Senhor e nos convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos. A fé, bem acolhida e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem ser sentidos, sofridos e compadecidos com maior intensidade por aqueles que se declaram apóstolos de Cristo. É com o amor de Deus que amamos o mundo.

A fé não é alienação, ao contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino, é lapidar a beleza da criação muitas vezes escondida pela nuvem do pecado. A verdadeira alienação é não acolher, cultivar e promover o dom da fé. A busca de infinito que permeia o coração humano encontra nela seu porto seguro, pois somente através desse magnífico dom descobrimos quem realmente somos. Como dizia Santo Agostinho: “Fizeste-me para Ti, Senhor, e o meu coração inquieto está enquanto não descansa em Ti” (Confissões, l.1, n.1). Elevemos todos uma oração de agradecimento a Deus pelo dom da Fé que nos enriquece, fazendo-nos mais humanos e filhos de Deus.

b. No Ano da Fé é necessário dar razões

São Pedro, em sua epístola, nos convida a dar razões de nossa esperança. “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.” (1Pe. 3,15)

Não basta celebrar. A verdadeira ação de graças ao Senhor exige que desenvolvamos o dom recebido. A fé é a resposta que o coração humano naturalmente anseia encontrar. No entanto, o dom da fé não exclui a necessidade de utilizar o dom da razão para compreender melhor os mistérios revelados por Deus, de fazê-los compreensíveis e acessíveis ao homem em cada momento histórico. Existe a inteligência da Fé que deve ser, unida à luz da graça, desenvolvida a fim de que cada cristão possa aderir com maior liberdade às verdades reveladas. 

Só a partir de uma livre, consciente e renovada adesão à própria fé haverá plena responsabilidade na vivência e testemunho desse dom. É aqui onde dom e resposta, graça divina e liberdade humana devem se dar as mãos para que a fé possa cair em terra fértil, semear e dar frutos em abundância. 

Esforcemo-nos por conhecer profundamente a fé que professamos. Criemos grupos de estudos e reflexão, estudemos nossa história.

Possuímos um instrumento maravilhosamente privilegiado para esta finalidade: o Catecismo da Igreja Católica, que se apresenta também no formato de compêndio e no formato para jovens, o YouCat, lançado na Jornada Mundial da Juventude em Madri. Todos são fontes riquíssimas para alimentar nossa alma e nossa inteligência. Temos também o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, os documentos do Concilio Vaticano II, as encíclicas papais e, acima de tudo, a Sagrada Escritura.

Utilizemos as ferramentas que a sociedade moderna nos oferece para nos atualizarmos, conhecermo-nos e encontrarmo-nos. É louvável a iniciativa de diversos grupos de jovens que, na impossibilidade de encontrar-se fisicamente com frequência, utilizam os bate-papos, os grupos que as diversas mídias sociais oferecem. Desejo, vivamente, que estes grupos se multipliquem. É importante que estejam guiados por uma pessoa ou que tenham um moderador ou consultor com conhecimentos filosóficos e teológicos, que iluminem e ajudem a entender melhor a própria fé. 

Pelo batismo, somos, desde já, cidadãos do Céu, mas devemos ser conscientes dessa tão alta dignidade. Não devemos nos acanhar diante dos desafios que o mundo apresenta. A Igreja não possui apenas dois mil anos de história, mas ela e, consequentemente cada um de nós que estamos em comunhão com a Igreja, possuímos a assistência do Logos Divino, da sabedoria eterna, que nos é dada através dos dons do Espírito Santo. Não devemos ter medo de dialogar com o mundo contemporâneo. É nossa missão evangelizar a cultura. Como afirma Bento XVI, "a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade."(Porta Fidei, n. 12). Sejamos os promotores da Verdade na caridade, e da caridade na Verdade.

c. No Ano da Fé é importante proclamar

Bento XVI, com muita sabedoria, alerta que muitos cristãos sentem "maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária." (Porta Fidei,2) Diante dos desafios que nos apresentam a sociedade secularizada, nossa primeira reação é lançar-nos a fazer algo. Desejamos, justificadamente, e nos esforçamos, com boas intenções, por unir pessoas, grupos e entidades para combater aquilo que consideramos como nocivo ao cristianismo e à humanidade. 

Considero importantes todas as iniciativas que visam promover nossa fé e incidir positivamente na sociedade e que contenham o avanço do mal que se alastra em nossa cultura. Mas, o que seriam dessas iniciativas de luta e de força, de combate e embate sem a fé? Não vejo os primeiros cristãos se conjurando para dominar as instituições através da força e do poder. A ação mais importante e fecunda de nossos primeiros irmãos foi, a partir de experiência que nasce do encontro pessoal com Cristo, testemunhar com a própria vida que Deus existe. Os pagãos se sentiam atraídos pela beleza da fé católica e pela caridade com que viviam os primeiros cristãos, e chegavam a exclamar: “Vede como se amam” (Tertuliano, Apol.,39). 

É na caridade, na alegria, no entusiasmo e na felicidade da vivência de nossa fé que iremos permear o mundo da esperança e do amor cristão. É no respeito, no diálogo aberto, sincero e inteligente que construiremos pontes entre a Fé e o mundo contemporâneo. Já existem muitos muros! 

Aprendamos a difícil arte de escutar, entender, compreender e defender sem medo nossa fé, com serenidade e respeito.

A evangelização e nossas ações sociais só produzirão efeito a partir do momento em que cada cristão tiver um encontro pessoal com Cristo. 

Nossa fé não é fruto de uma decisão, mas de um encontro, e só a partir desse encontro nossa evangelização será uma luz que atrai por sua beleza divina. 

Onde se realiza esse encontro? Não se é cristão sozinho. O ser humano é um ser social por natureza. É na comunidade de fé e na Igreja, como custódia dos sacramentos de Cristo, que encontraremos, renovaremos e promoveremos nossa fé. Só podemos nos dizer plenamente cristãos se encontrarmos nossos irmãos na oração, na eucaristia e na reconciliação. 

Sem comunidade não há família cristã. É através do mistério do Corpo Místico de Cristo onde toda a Igreja se encontra. É na liturgia e nos sacramentos que toda ação tem sentido. "Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos." (Porta Fidei, n.11)

É na vivência comunitária de nossa Fé que encontramos o amor de Cristo. «Caritas Christi urget nos – o amor de Cristo nos impele» (2 Cor 5, 14). Sua Santidade afirma que “é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19).” (Porta Fidei, n.7)

O amor de Deus cria! A palavra criação possui a mesma raiz grega da palavra poesia “poietés”. Assim, Deus é o verdadeiro poeta e nós somos um poema de Deus.  Por isso, é impossível não ficar admirando, contemplando o sol que nasce no horizonte, ou a lua cheia que cresce por trás dos montes. A natureza são versos divinos que nos remetem a Deus. Aqui, em nossa cidade maravilhosa, temos o momento e local para aplaudir o pôr do sol. No entanto, afirmo que não há maior milagre e poesia mais bela do que o olhar e o sorriso de um cristão que vive no mundo com coerência, simplicidade e entusiasmo a sua fé. 

O católico tocado pela fé é uma das provas e evidências mais fortes da existência de Deus. Quando conheço um cristão coerente, vejo um milagre da criação. Vejo Deus na Terra e percebo que não há trevas que possam invadir um mundo dominado pela luz da fé, pelo sal do testemunho e pelo bálsamo da caridade. Em cada um de nós, de certo modo, se realizam de maneira plena as palavras de Cristo: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

Peçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo a graça de viver nossa fé com toda nossa alma, com todo nosso coração e com todo nosso entendimento. Só assim seremos o que temos de ser e transformaremos o mundo. Só em Cristo, por Cristo e com Cristo conseguiremos transmitir os tesouros de nossa fé e incidir positiva e efetivamente na sociedade. Não tenhamos medo de falar daquilo que preenche nosso coração; não tenhamos medo de falar d'Aquele que dá um sentido último às nossas vidas. Subamos nos telhados e nos preparemos para anunciar com amor que o Amor existe, se fez carne e habita em nós e está entre nós. 

Preparemo-nos, através da oração, da adoração, da eucaristia, da reconciliação e da missão pessoal e comunitária para o Ano da Fé, que coincidirá, para o nosso júbilo, com a preparação e a realização da JMJ Rio 2013!

 † Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

POR QUE UM ANO DA FÉ - A LEI DE DEUS

2012/05/16
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POR QUE UM ANO DA FÉ 

A LEI DE DEUS

Perché un Anno della fede?
La domanda non è retorica e merita una risposta, soprattutto dinanzi alla grande attesa che si sta registrando nella Chiesa per tale evento.

Benedetto XVI ha dato una prima motivazione quando ne ha annunciato l’indizione: «La missione della Chiesa, come quella di Cristo, è essenzialmente parlare di Dio, fare memoria della sua sovranità, richiamare a tutti, specialmente ai cristiani che hanno smarrito la propria identità, il diritto di Dio su ciò che gli appartiene, cioè la nostra vita. Proprio per dare rinnovato impulso alla missione di tutta la Chiesa di condurre gli uomini fuori dal deserto in cui spesso si trovano verso il luogo della vita, l’amicizia con Cristo che ci dona la vita in pienezza». Questa è l’intenzione principale. Non far cadere nell’oblio il fatto che caratterizza la nostra vita: credere. Uscire dal deserto che porta con sé il mutismo di chi non ha nulla da dire, per restituire la gioia della fede e comunicarla in modo rinnovato.

Questo anno, quindi, si rivolge in primo luogo a tutta la Chiesa perché dinanzi alla drammatica crisi di fede che tocca molti cristiani sia capace di mostrare ancora una volta e con rinnovato entusiasmo il vero volto di Cristo che chiama alla sua sequela.

È un anno per tutti noi, perché nel perenne cammino di fede sentiamo la necessità di rinvigorire il passo, divenuto a volte lento e stanco, e rendere la testimonianza più incisiva. Non possono sentirsi esclusi quanti hanno consapevolezza della propria debolezza, che spesso prende le forme della indifferenza e dell’agnosticismo, per ritrovare il senso perduto e per comprendere il valore di appartenere a una comunità, vero antidoto alla sterilità dell’individualismo dei nostri giorni.

In «Porta fidei», comunque, Benedetto XVI ha scritto che questa «porta della fede è sempre aperta». Ciò significa che nessuno può sentirsi escluso dall’essere positivamente provocato sul senso della vita e sulle grandi questioni che soprattutto ai nostri giorni colpiscono per la persistenza di una crisi complessa che aumenta gli interrogativi ed eclissa la speranza. Porsi la domanda sulla fede non equivale a estraniarsi dal mondo, piuttosto fa prendere coscienza della responsabilità che si ha nei confronti dell’umanità in questo frangente storico.

Un anno durante il quale la preghiera e la riflessione potranno più facilmente coniugarsi con l’intelligenza della fede di cui ognuno deve sentire l’urgenza e la necessità. Non può accadere, infatti, che i credenti abbiano ad eccellere nei diversi ambiti della scienza, per rendere più professionale il loro impegno lavorativo, e ritrovarsi con una debole e insufficiente conoscenza dei contenuti della fede. Uno squilibrio imperdonabile che non consente di crescere nell’identità personale e che impedisce di saper dare ragione della scelta compiuta.

Rino Fisichella

Fonte: http://www.annusfidei.va/content/novaevangelizatio/it/news/16-05-2012.html

IL CREDO COME PREGHIERA QUOTIDIANA PER L'ANNO DELLA FEDE



PrayerCards

CON IL CUORE SI CREDE PER OTTENERE LA GIUSTIZIA E CON LA BOCCA SI FA LA PROFESSIONE DI FEDE PER AVERE LA SALVEZZA.

PERCHÉ L'ANNO DELLA FEDE POSSA CONDURRE TUTTI I CREDENTI A IMPARARE A MEMORIA IL CREDO A RECITARLO OGNI GIORNO COME PREGHIERA, COSÌ CHE IL RESPIRO SI ACCORDI CON LA FEDE.

DAL SUSSIDIO PER L'ANNO DELLA FEDE 

Credo 
Niceno-Costantinopolitano


Credo in un solo Dio, Padre onnipotente, Creatore del cielo e della terra,
di tutte le cose visibili e invisibili.

Credo in un solo Signore, Gesù Cristo, unigenito Figlio di Dio,
nato dal Padre prima di tutti i secoli:
Dio da Dio, Luce da Luce, Dio vero da Dio vero,
generato, non creato della stessa sostanza del Padre;
per mezzo di lui tutte le cose sono state create.
Per noi uomini e per la nostra salvezza discese dal cielo,
e per opera dello Spirito Santo si è incarnato nel seno della Vergine Maria
e si è fatto uomo.
Fu crocifisso per noi sotto Ponzio Pilato, mori e fu sepolto.
Il terzo giorno è risuscitato, secondo le Scritture, è salito al cielo,
siede alla destra del Padre.
E di nuovo verrà, nella gloria, per giudicare i vivi e i morti,
e il suo regno non avrà fine.

Credo nello Spirito Santo,che è Signore e dà la vita,
e procede dal Padre e dal Figlio.
Con il Padre e il Figlio è adorato e glorificato,
e ha parlato per mezzo dei profeti.

Credo la Chiesa, una santa cattolica e apostolica.

Professo un solo Battesimo per il perdono dei peccati.
Aspetto la risurrezione dei morti e la vita del mondo che verrà.
Amen.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CNBB: Fé e Política.

1 de Outubro - Santa Teresinha do Menino Jesus


Discreta e silenciosa, durante a vida quase não chamou a atenção sobre si. Parecia uma freira comum, sem nada de excepcional. Faleceu aos 24 anos, tuberculosa, depois de passar terríveis sofrimentos.

Enquanto agonizava, ouvia duas freiras comentarem entre si, do lado de fora de sua cela: "Coitada da Irmã Teresa! Ela não fez nada na vida... O que nossa Madre poderá escrever sobre ela, na circular em que dará aos outros conventos a notícia da sua morte?" Assim viveu Santa Teresinha, desconhecida até mesmo das freiras que com ela compartilhavam a clausura do Carmelo.

Somente depois de morta seus escritos e seus milagres revelariam ao mundo inteiro a verdadeira envergadura da grande Santa e Mestra da espiritualidade. A Jovem humilde carmelita que abriu, na espiritualidade católica, um caminho novo para atingir a santidade (a célebre "Pequena Via"), foi declarada pelo Papa João Paulo II, Doutora da Igreja.

A 17 de Maio de 1925, apenas 28 anos após a sua morte, Pio XI canonizou-a na basílica de São Pedro em Roma. Se fosse viva teria apenas 52 anos nessa altura.

Dois anos mais tarde, a 14 de Dezembro de 1927, 30 anos após a sua morte, Pio XI declarou Santa Teresa do Menino Jesus, padroeira de todos os missionários e missionárias, bem como das missões do mundo inteiro, ao lado de São Francisco Xavier.




As cinco rosas de Santa Teresinha que devemos guardar para o ano todo e pensar bem todos os meses, todos os dias. São as cinco rosas que nos fazem felizes.

1. A ROSA DA FAMÍLIA
Ame muito a sua família, se dedique a ela, aos seus filhos, ao seu marido e esposa... Faça da sua família o seu jardim, o seu tesouro. Cultive bem a família e terá sempre flores perfumadas de amor e ternura. 

2. A ROSA DA ORAÇÃO
Não passe um dia sem rezar. Faça da oração o seu encontro cotidiano com Deus. Deus não olha a quantidade mas a qualidade. Um olhar para o Céu, um desabafo, um ato de amor, faz a diferença na nossa vida sempre agitada e nervosa que perde o sabor porque rezamos pouco.

3. A ROSA DO EVANGELHO
Não podemos ser cristãos só para nós mesmos. Torne-se como Teresinha, uma missionária, um missionário. Reze para todos os que não amam a Deus e que fazem o mal. Não se trata de falar, se trata de amar e de rezar. 

4. A ROSA DO AMOR DELICADO 
É saber amar, não impor as ideias, dialogar com todos, aprender que os outros tem muitas coisas para dizer e que todos podemos nos ajudar a sermos melhores. Não jogue fora a rosa do diálogo. Saiba escutar com atenção e amor, a todos.

5. A ROSA CHAMADA MARIA
Ame muito Nossa Senhora, como Teresinha.

Santa Teresinha, rogai por nós.