segunda-feira, 24 de junho de 2013

24 de junho - Natividade de São João Batista


Hoje, a Igreja celebra a festa da natividade de João, o batista. De todos os santos, João é o único do qual celebramos o nascimento. Todos os outros têm a festa celebrada no dia da morte. 
Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa.
O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).
O dia de seu nascimento é chamado de "Aurora da Salvação". João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre. 
 Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele de origem sacerdotal e já com idade bem avançada. Conforme a indicação de Lucas, Zacarias recebeu o anúncio do anjo de que seria pai. Duvidou e ficou mudo. Isabel, confiante, gerou João, o último profeta e o primeiro apóstolo. O menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.
 Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do Messias prometido e esperado. Sua originalidade era o convite a receber a purificação com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Daí o seu apelido de Batista.
São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

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