domingo, 27 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
O Papa chama de “medíocres” os teólogos que têm “um pensamento completo e fechado”
O Papa Francisco destacou que “o teólogo que se compraz em seu pensamento completo e fechado é medíocre”, em um discurso dirigido à Comunidade da Pontifícia Universidade Gregoriana, do Pontifício Instituto Bíblico e do Pontifício Instituto Oriental. “O teólogo que não reza e que não adora a Deus acaba afundado no mais repugnante narcisismo”, acrescentou.
A reportagem é de Jesús Bastante e publicada no sítio espanhol Religión Digital, 10-04-2014.
A tradução é de André Langer.
Na
audiência da manhã desta quinta-feira com estudantes e professores de Teologia
na Sala Paulo VI, do Vaticano, Francisco destacou que “o bom
teólogo e filósofo tem um pensamento incompleto sempre aberto à grande obra de
Deus e à verdade” e que “sempre” está “em desenvolvimento”.
Além
disso, denunciou que “se falta a bondade e a beleza”, acaba por ser “um
intelectual sem talento”, porque um pensador que carece do esplendor da beleza
e sem bondade é apenas ‘maquiado’ de formalismo”.
O Pontífice destacou
que o desafio da atualidade é “transmitir o saber e oferecer uma chave de
compreensão vital” e “não uma infinidade de noções sem relação entre si”.
Neste
sentido, comentou que se faz necessária “uma verdadeira hermenêutica
evangélica” para entender melhor “a vida” e “a pessoa humana”. Assim, destacou
que o estudo na Igreja de Roma não se trata “de uma síntese, mas de
uma atmosfera espiritual de busca e certeza” baseada “na verdade de razão e de
fé”.
Por
outro lado, disse que a filosofia e a teologia “permitem adquirir convicções
que estruturam e fortificam a inteligência” e que, além disso, “iluminam a
vontade”, ao mesmo tempo em que manifestou que isto é fecundo somente “se se
faz com uma mente aberta e de joelhos”.
O Papa convidou
à “colaboração e sinergia” entre a Pontifícia Universidade Gregoriana,
o Pontifício Instituto Bíblico e o Pontifício Instituto
Oriental para “guardar a memória histórica, encarregando-se do presente e
olhando para o futuro com criatividade e imaginação” e para “ter uma visão
global da situação e dos desafios atuais e enfrentá-los encontrando novos
caminhos”.
Elogiou
também o esforço como professores e estudantes na cidade e, sobretudo, na
Igreja de Roma, que conserva “as raízes da fé” e “a memória dos mártires e
dos Apóstolos”.
Finalmente,
explicou que a “dialética entre centro e periferia” assume a “forma evangélica”
segundo a lógica de um Deus que chega ao centro “partindo da periferia para
retornar à periferia”. Em seu discurso, destacou que a Pontifícia
Universidade Gregoriana, o Pontifício Instituto Bíblico e
o Pontifício Instituto Oriental “não são máquinas para a produção de
teólogos e filósofos” e relacionou “o estudo e a vida espiritual”.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/530196-o-papa-chama-de-mediocres-os-teologos-que-tem-um-pensamento-completo-e-fechado
quarta-feira, 9 de abril de 2014
13 de abril - Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa.
Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém,
poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição.
Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos
de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus
passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o
aclamava "Rei dos Judeus", "Hosana ao Filho de Davi",
"Salve o Messias"... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém
despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de
perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de
cruz.
O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus
como o profeta de Nazaré da Galileia, o Messias, o Libertador, certamente para
eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente
pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores
excessivos e absurdos.
Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada
pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso
messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio
Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.
Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos
dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém
fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor
Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo.
Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de
condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações,
cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que
produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois
de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por
amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.
O Domingo de Ramos pode ser chamado também de
"Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor", nele, a liturgia nos
relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se
entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão
do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição
de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na
vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com
Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo:
'"Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai' (Fl 2, 11)
fonte: www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/semanasanta/15.htm
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